quarta-feira, 21 de agosto de 2019

SENTIR PENA DOS CULPADOS É TRAIR OS INOCENTES – AYN RAND

Joilson Gouveia*


Aos meus quase cem leitores e aos demais que a este virem, antes instando a anuência e sugerindo acessarem aos links https://gouveiacel.blogspot.com/2012/12/tragedia-do-realengo.html
e https://gouveiacel.blogspot.com/2019/04/o-inimigo-mora-ao-lado-ou-o-pit-bull-do.html, para melhor compreensão dos fatos (pretérito e o atual) ambos tentativas de sequestros, de um coletivo (ônibus) com reféns, no Rio de janeiro, e o tratamento dado pela imprensa e mídia nacionais, a saber:
  • A-  Em 12 junho de 2000:
  • Em 12 de junho de 2000, Sandro Barbosa Nascimento manteve como reféns passageiros do ônibus da linha 174 da Viação Amigos Unidos, no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro. Transmitida pela televisão ao vivo para todo o País, a ação durou mais de quatro horas e terminou com a morte de uma passageira e do sequestrador. In https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/ha-19-anos-brasil-assistiu-ao-sequestro-do-onibus-174,24858ac19343a0407ee6db2e20350adbuk6cj3h5.html
  • B – Em 20 de agosto de 2019:
  • 1)A esquerda brasileira parece não ter jeito mesmo. Depois não sabem por que figuras ineptas são eleitas para comandar o País. A tese da vez é que a ação do sniper do Bope contra o sequestrador que fez 37 pessoas reféns em um ônibus na Ponte Rio-Niterói foi uma “armação” tal qual a “facada” sofrida por Bolsonaro durante a campanha presidencial. O pior é que o delírio dessa gente é sem remédio, como dizia Gabriel García Márquez”. (Sic.) – In https://istoe.com.br/sequestro-na-rio-niteroi-falso-como-facada-em-bolsonaro/?utm_source=social_monitor&utm_medium=widget_vertical
  • 2) “Acompanho a opinião e explicações dos especialistas para o que aconteceu hoje na Ponte Rio-Niterói. Nada tenho a acrescentar ou questionar, embora isso não me encha de felicidade.
  • Sou apenas capaz de imaginar o desespero de quem estava no ônibus sequestrado logo cedo, pela manhã.
  • O desfecho trágico é lamentável. Afinal de contas, uma pessoa morreu e isso há de ter algum significado para quem ainda não perdeu a empatia – mesmo nesses tempos.
  • O trabalho da polícia, é o que vai se confirmando, foi profissional e seguiu os protocolos aplicáveis nessas situações extremas.
  • O mais assustador, entretanto, foi o comportamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, vibrando, numa euforia incontida, uma comemoração por um belo feito.
  • Não apenas pelo cargo que ele ocupa, mas o que se deveria esperar do ex-juiz federal era um pouco de serenidade, de pudor, além, é claro, da solidariedade para com as vítimas do sequestrador.
  • Ele, no entanto, só confirmou a desconfiança de que é mesmo alguém a quem devemos acompanhar com lupa, pela sua pregação do tipo “tiro na cabecinha”com um desprezo impactante, como quem fala de uma lata de lixo que transbordou na rua.
  • Não é o caso de se tratar criminosos com flores, de jeito nenhum, mas o governador do belo e sofrido estado do Rio de Janeiro revela uma essência que foge daquilo que imaginamos ser o lado bom e evoluído do ser humano”. (Sic) - http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/08/20/precisamos-falar-sobre-o-governador-wilson-wiltzel/
Percebe-se que, dos dois caso acima citados, tanto a imprensa quanto a mídia, preferem destacar não o êxito, o mérito, o acerto e o sucesso da atuação enérgica, firme e imprescindível na defesa, proteção e salvação de mais três dezenas de vidas humanas, “reféns do sequestrador (que fora neutralizado, eliminado e abatido, pelo uso legal da força policial estatal, na legítima defesa de terceiros e no estrito cumprimento do dever legal do atirador de elite ou ‘sniper letal’), onde saíram salvas, sãs, seguras, intactas e incólumes todas as vítimas sequestradas, pelo menos fisicamente; nem tanto psicologicamente; claro”, mas, a maioria editou manchetes do seguinte teor: “atirador de elite da PMERJ mata sequestrador”; “PM usa sniper e mata”; “sequestrador sonhava ser PM” ou “PMERJ mata suspeito de sequestro” – como de hábito: todos os bandidos eliminados pela briosas polícias sempre são “suspeitos” ou, no mínimo, sofrem das faculdades mentais e etc.

Notem que nenhuma delas se refere à imediata proteção e salvação das inocentes vítimas, as quais estavam sob fortes ameaças e na iminência de serem queimadas vivas dentro coletivo!

Nenhuma manifesta uma linha sequer de aversão, repúdio ou objurgação ao meliante. Muito pelo contrário: uns falaram em “armação” ou “simulação” ou “exageros”; outros censuraram a euforia do governador diante da célere, urgente e pronta eficiência e eficácia de sua Polícia Militar que, no affair, salvou mais de três dezenas de vidas e evitou uma tragédia igual ou pior que a Tragédia de Realengo ou a do Jardim Botânico!

Enfim, sou muito mais Ayn Rand – não tenho a mais mínima piedade aos culpados, o que seria tripudiar aos inocentes - que todos os atoleimados direito-humanistas, igualitaristas, coletivistas, esquerdistas de esquerda e à esquerda ou os tais preparadíssimos progressistas, que, num passado recente, se diziam socialistas/comunistas/leninistas/stalinistas/trotskistas/gramscistas e fabianistas: são mutantes feito as serpentes; mudam de couro, pele e aparência, mas nunca deixam de ser asquerosas, rastejantes e traiçoeiras, pois jamais perderam suas peçonhas letais; prefiro aos “desprezíveis ineptos eleitos”: Witzel e Bolsonaro que todos esses “preparadíssimos” juntos!
Abr
*JG



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