sábado, 17 de agosto de 2019

PACTO PELA GOVERNABILIDADE NOS LIAMES DA LEGÍTIMA LEGALIDADE: NÃO HÁ DEMOCRACIA SE NÃO HÁ ISONOMIA!


Joilson Gouveia*


Existe uma enorme diferença entre tratar as pessoas igualmente e tentar torná-las iguais” –F.A. Hayek. Ora, somente a ISONOMIA é capaz dessa proeza: “todos são iguais perante a lei”!

Muito mais risível que hilário senão oprobrioso ver, ler e saber que alguns paladinos arautos da moralidade escarlate de uma resistência ressentida e atoleimada reclama, defende e faz apologia à velha, arcaica e antiga política velhaca de “pactos de corruptibilidade” em detrimento de um pela governabilidade, tal e qual havíamos discorrido em nosso modesto blog, a saber:

Acessem, vejam e leiam o que defende o atoleimado arauto escarlate: https://eassim.net/bolsonaro-quer-a-volta-da-velha-cpmf-mas-precisa-dizer-o-preco/ - sequer cita a fonte de que Bolsonaro pretenda tal desatino, descalabro e desvario! Resta claro, portanto, que sempre preferiram cerrar fileiras com aquela “turminha do quanto pior, melhor”, dês que nunca lhes falte o óbolo de migalhas, que soçobram dos poderosos refestelados em banquetes de e do Erário!

São os apólogos do famigerado “é dando que se recebe”, escamoteados, dissimulados e ferrenhos defensores da “articulação” e “negociação” ou negociatas soturnas, sinistras e sombrias à meia-luz das madrugadas e nas escuras caladas das noites onde e quando “todos os gatos são pardos”!

Os tais “representantes do povo” protelaram, postergaram, procrastinaram, prorrogaram ou, no popular, “enrolaram por mais de sete meses” a fio, para “apreciarem, emendarem, discutirem, votarem e aprovarem” aos anteprojetos-de-lei sobre as reformas previdenciária e trabalhista e o “pacote anticrime, do Moro” – que é, também, do atual governo – e, sorrateiramente, numa única noite escura e num “esforço hercúleo e gigantesco” aprovaram em votação simbólica, a açodada, uma absurdidade abusiva e abusada lei do abuso de autoridade de autoridades abusivas tal e qual querido, anelado e urdido por gatunos denunciados, delatados, processados e citados como envolvidos e até declarados réus, mas livres, leves e soltos graças à odiosa e criminosa prerrogativa de foro privilegiado por exercício de cargo e função, que os torna mais desiguais que os demais iguais senão imunes, impunes e invulneráveis às malhas da Justiça e inatingíveis, inalcançáveis, intocáveis e intactos à inócua longa manus do Poder Público legítimo da lídima legalidade, que deveria imperar e tornar a “todos iguais perante à LEI”!

Creio eu, no meu parco entender, que já é chegada a hora senão já passamos da hora de atuação de “um cabo e um soldado”, para demonstrar, relembrar e até ensinar aos soberanos supremos e aos soberbos representantes si mesmos de que a LEI É PARA TODOS: “não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que a lei seja igual perante todos” – Salvador Allende – concordo nesse ponto como escarlate autor da frase, e, digo e adito eu, para todos, igualmente e sem nenhuma distinção ou privilégios, prerrogativas, sinecuras, graçolas e mordomias, para que possamos dizer: estamos e vivemos numa democracia ou no pretenso estado democrático, solidário, humanitário e de direito subsumido, submetido e jungido ao IMPÉRIO DA LEGALIDADE.
Abr
*JG



Nenhum comentário:

Postar um comentário