quarta-feira, 7 de agosto de 2019

PASMEM! MAS NÃO É QUE ELLES VEEM E CREEM EM “PÉS-DE-COBRA”! QUE EVOLUÍDOS!

Joilson Gouveia*


Instando as devidas, adequadas e justas escusas e compreensivas anuências, aos meus quase cem leitores e aos demais que a este virem, para trazer à colação os excertos sagazes, sarcásticos, sorrateiros, sub-reptícios, dissimulados, de singulares sutilezas nas subliminares esposadas e em escamoteados e graciosos encômios à peçonha perigosa (rasteira e rastejante) mas asquerosa, venenosa, inescrupulosa e criminosa (da amada deLLes: JARARACA) que, para o autor, no seu raciocínio circular típico e próprio de useiros e vezeiros da verve escarlate, dá uma verdadeira “lição de vida evolutiva”: http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/08/04/uma-licao-de-vida-das-jararacas/, a saber:
  • “Se Charles Darwin vivo estivesse, ficaria prenhe de orgulho e satisfação ao confirmar – mais uma vez – que enquanto há vida, há Evolução.
  • Ou adaptação, se o freguês preferir.
  • O motivo desse júbilo está num bichinho medonho, que mete um medo enorme no Homem. E não é pra menos: a jararaca, de quem estamos falando, possui um veneno terrivelmente letal quando inoculado em algum “inimigo”.
  • A danada da serpentezinha está fazendo da floresta amazônica o seu laboratório de mutação-adaptação, para sobreviver e se multiplicar em ambientes inóspitos (para ela, no caso).
  • Animais terrícolas (que vivem no solo), as jararacas vão passando por mudanças morfológicas para se tornarem arborícolas (para viver nas árvores), principalmente nas áreas que sofrem enchentes no período de fevereiro a julho. O que era uma mudança sazonal vai se consolidando como definitiva pela pressão adaptativa.
  • Ou seja: a Amazônia se transformou na Galápagos das nossas mais conhecidas cobras venenosas. Elas vivem o processo que Darwin observou em tartarugas e tentilhões nas ilhas localizadas no oceano Pacífico. Elas vão alongando as caudas, ganhando cabeças maiores e, de repente, acreditam os pesquisadores, estão se tornando uma nova espécie: as que ganham essas características, por óbvio, têm mais chance de se reproduzir. E também vale para os ofídios peçonhentos a máxima bíblica: Crescei e multiplicai!
  • Que maravilha, não é não, gente?
  • É verdade que entre nós, os boçais que se julgam inteligentes, quando chamamos alguém de “jararaca” não estamos exatamente fazendo um elogio. A depender do ponto de vista, é saber contra quem é a acusação.
  • Mas esse negócio de escalar árvores para sobreviver não é novidade para o Homo sapiens. De há muito, os biólogos evolutivos apontam o ‘reflexo do sobressalto’ (a sensação de que estamos caindo em meio ao sono) como uma prova de que os bípedes sem pluma dormiam, em tempos imemoriais, nos galhos das árvores, para que não fossem atacados pelos predadores – os felinos, em particular.
  • Por esses tempos de agora, já nos sabemos em maior quantidade e mais fortes do que os nossos antigos predadores, que tratamos de reduzir a espécies residuais, com hábitats minúsculos, às vezes tão somente uma jaula num zoológico.
  • E o que fazemos?
  • “Espalhamos um veneno de efeito incomparável, de humilhar as mais peçonhentas serpentes do planeta. Via redes sociais, lançamos a nós mesmos a 11ª Praga do Egito, com validade para todos os continentes, desconhecendo fronteiras e limites de devastação. E o estrago vem sendo cada vez maior.
  • Eis que as jararacas amazônicas nos mostram que existe, sim, a possibilidade de uma nova mutação, ou um conjunto delas – a Seleção Natural não para -, possibilitando a melhor adaptação a um ambiente cada vez mais envenenado pelo ódio, que construímos na ponta dos dedos – literalmente, no caso.
  • Quem sabe, podemos seguir acumulando mudanças aleatórias, replicando-as a cada geração, avançando no anel evolutivo, até que a especiação, no seu ritmo próprio – sem sofreguidão -, presenteie a Natureza com um novíssimo Homo sapiens, desprovido de peçonha, cordial e tolerante, com a velha espécie vivendo uma extinção sem glória.
  • Por enquanto, o que sabemos – não sem alguma tristeza – é que o homem é a jararaca do homem”. (Sic.) – Sem grifos no original. 
Pode-se inferir, dos excertos transcritos e teor do texto suso citado, porquanto óbvio, claro e evidente de que o científico direito-humanista, progressista, materialista, secularista, evolucionista, coletivista e igualitarista usa do arcaico, puído e ultrapassado argumento do “raciocínio circular”, explico-o, a saber:
  • “O argumento do raciocínio circular usa como metáfora para rejeitar a teoria da evolução a ideia de uma serpente mordendo a própria cauda – utilizada pelo escritor anti-evolução G.K Chesterton (1874-1936).
  • Em seu livro “The Ever Lasting” (1925) Chesterton utilizou esta imagem como símbolo do que considerava ser um raciocínio contra-prudente circular de boa parte da filosofia não cristã (Chesterton, 1986) ”. (Sic.) – Na íntegra in https://netnature.wordpress.com/2018/02/12/a-evolucao-biologica-nao-e-um-argumento-circular/.
  • “Como certa vez declarou G.K. Chesterton, “os evolucionistas parecem saber tudo acerca do elo perdido, a não ser o fato de que ele está perdido”.
  • “De fato, os elos perdidos, fósseis de criaturas apresentando características do ancestral e da forma evoluída, continuam perdidos. Aliás, se esses animais transitórios tivessem existido realmente, seriam verdadeiras fábulas vivas. É preciso muita fé para acreditar neles, uma vez que não se tem nenhum vestígio confiável desse tipo de vida”.
  • Nos estudos de semelhanças anatômicas entre as diferentes espécies nada pode ser considerado conclusivo. Uma vez que para usar esses argumentos como evidências da evolução seria necessário que a própria evolução fosse comprovada ou, do contrário, é o mesmo que andar em círculos. A semelhança entre um homem e uma criança não serve como prova de paternidade, o que pode ocorrer, mediante tal observação e o depoimento da mãe, é que surja uma suspeita de paternidade. Essa suspeita tem de ser provada por meio de exame apropriado ou, do contrário, a semelhança não passa de semelhança” (...)
  • Se é racional pensar que dos peixes surgiram os anfíbios, dos anfíbios os répteis, dos répteis as aves e os mamíferos, por que não é racional pensar que Deus criou o homem do pó da terra? No mundo físico, nenhuma dessas posições pode ser provada, portanto, ambas são pontos de fé. Entretanto, ridicularizam o criacionismo e geram um sentimento de vergonha, principalmente nos estudantes cristãos, que passam a rejeitar “Adão e Eva” e a aceitar a idéia do homem-macaco. Não há nada de vergonhoso em acreditar no criacionismo, pelo contrário, é motivo de grande alegria. O criacionismo escolhe acreditar que Deus é o criador de todas as coisas, inclusive da vida. O evolucionismo acredita na obra do acaso que vai transformando uma forma de vida em outra, num processo cego e sem nenhum objetivo final. Ademais, a evolução das espécies é somente uma teoria”.
  • “Uma teoria é um conjunto de idéias estruturadas que interpretam fatos. Fatos são situações observadas em nosso mundo físico. Os evolucionistas argumentam que o processo evolutivo é um fato e que resta apenas estabelecer como se deu este fato. Mas a verdade é que não possuem fatos em si, o que possuem são interpretações usadas como fato. Para se afirmar algo usando a metodologia científica é preciso primeiro observar e registrar os fatos. Depois é preciso fazer uma generalização baseada nas observações. Em seguida, formula-se uma hipótese para predizer os fatos do mundo real. Após muitos experimentos, que confirmem os fatos preditos, surge uma teoria. Se a teoria resistir ao tempo e a novos experimentos, pode passar à lei científica. Entretanto, somente a evolução dentro de uma mesma espécie (microevolução) pode ser demonstrada pela metodologia científica. A evolução entre as diferentes espécies (macroevolução), proposta por Darwin e mantida por seus seguidores, não pode ser provada pelo método científico, no entanto, é chamada de teoria.  – Na íntegra in https://www.icp.com.br/df60materia1.asp

Aliás, com efeito, doutra feita já até havíamos discorrido sobre uma famigerada asquerosa, oprobriosa, inescrupulosa, assassina mentirosa e criminosa JARARACA (escarlate), a saber:

b) https://gouveiacel.blogspot.com/2018/01/ocaso-do-imperio-da-asquerosa-jararaca.html;

Na “lógica racional” desses, muito em breve (questão de mais alguns milênios a mais) esses seres (“evoluídos ofídios”) deixarão de se arrastar: estarão andando ou correndo sobre seus próprios pés, e quem sabe até voando, em face de suas evolutivas mutações:
Enfim, aqui encerro tal como iniciei, com as brilhantes citações e excertos de Chesterton, a saber:
  • "Se a evolução simplesmente significa que algo positivo chamado macaco transformou-se lentamente em algo positivo chamado homem, então é inofensiva até para os mais ortodoxos; pois um Deus pessoal pode fazer as coisas de modo lento ou rápido, especialmente se Ele, como o Deus Cristão, estiver situado fora do tempo.
  • Mas se isso significa algo mais, então não há algo como o macaco para se transformar, e não existe algo como o homem no qual se transformar. Significa que não existe algo como algo. Na melhor hipótese, existe somente uma coisa, que é o fluxo de toda e qualquer coisa. Este é um ataque não contra a fé, mas contra a mente; você não pode pensar se não houver algo em que se pensar." -- G.K. Chesterton em "Ortodoxia" (1908).
Abr
*JG

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