terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

OS “ABUSOS” OU “ERROS HISTÓRICOS” SOBRE O ERÁRIO (“PÚBLICO & PRIVADO”)

Joilson Gouveia*


Instando as devidas escusas e anuência, aos meus quase cem leitores, e aos demais que a este virem, transcrevo excertos (do texto do renomado blog do “Peninha”) em tese contrários, conflitantes, antagônicos, confusos ou contraditórios, mormente sobre o que seria público e privado, a saber:

  • “Que há abusos nas entidades que compõem o Sistema S – Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sebrae, Senar, Sest, Senat -, isto é notório (e não combatido) há muito tempo. Mordomias, ostentação, nepotismo, desperdício, tudo está no pacote que já é do conhecimento da população desde quando o modelo foi criado (na década de 1940).
  • E tudo precisa ser apurado e punido – onde houver culpados”. (Sic)
Tem-se, pois, pelo exposto acima, a plena certeza absoluta, cabal, clara e patente de que “há abusos” – mero eufemismo típico [de esquerdista de esquerda e à esquerda] é, pois, da verve de useiros e vezeiros escarlates denominarem ou adjetivarem de simples “erros, falhas, abusos, equívocos e enganos” (ou “não sabiam” – ignorância conveniente) a todos os crimes perpetrados – seja ou não no “Sistema S”. E mais: desde há muito não é combatido; ou seja, sabe-se de tudo, mas nada se faz nem fora feito, para corrigir, reduzir, diminuir ou coibir e estancar a sangria do Erário, via “Sistema S”; ou não?

Ora, pois, bem por isso a intrépida medida imediata, devida, regular, legal e ousada e audaciosa apuração à busca de eventuais responsáveis pelos ditos “abusos” e culpá-los; claro!

Continuando...
Eis, pois, abaixo a tíbia tentativa de uma pífia explicação ou inane, inerme, inóxia, debalde ou debacle justificativa aos ressabidos “abusos”, a saber:

·O economista Joaquim Levy, ministro da Fazenda de Dilma, tentou fazer o mesmo – o corte pretendido era de 30% -, mas voltou atrás. Não aguentou a pressão da CNI, principalmente.
·É inegável, porém, que o Sistema S cumpre, sim, um papel social importante, oferecendo serviços à comunidade – nas áreas de Educação (profissional ou não), Cultura, Saúde e Lazer. E de qualidade acima daquilo que o serviço público em geral entrega.
· Não dá para ignorar este mérito, assim como não se pode apagar tudo o que aconteceu e acontece de abuso com os recursos públicos que essas entidades privadas administram.
·No ano passado, foram R$ 16,5 bilhões repassados pela Receita Federal às entidades beneficiadas: dinheiro arrecadado das contribuições pagas pelas empresas com base nas suas folhas de pessoal. As alíquotas variam de 0,2% a 2,5%.
·O principal mal de que sofre o Sistema S?
·Talvez, o mesmo que atinge desde sempre o Estado Brasileiro: o patrimonialismo – a falta de distinção entre o público e o privado.
·Eis um mal que precisamos extirpar”. (Sic) Grifos no original– Na íntegra in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/02/19/prisao-de-jose-carlos-lyra-nao-pode-manchar-servicos-prestados-por-sesi-e-senai/

- “Abusos” maiores veremos nas ONG’s (mantidas pelo Erário)!

Note-se, pois, que, somente empós mais de 40 anos de existência desses reconhecidos, admitidos, confessados senão citados “abusos”, tentou-se um “corte de 30%” – abusem sim, mas somente de 70% (?) -, mas desistiu devido à “pressão do CNI” – um governo paralelo (?) – eis, pois, a contradição: quem determina é o governo federal ou central ou a CNI, no “Sistema S”, que cumpriria um relevante “papel social não prestado pelo Estado” (?) com uma “qualidade acima daquilo que o serviço público em geral entrega” – seria o surrado, arcaico e velhaco jargão escarlate: “rouba, mas faz”; ou não? – E mais: que seria meritório! (?)

Com efeito, pode-se inferir que o mal existe – como reconhecido aqui – mas somente porque seus “gestores” não conseguiram, não conseguem nem conseguiriam distinguir o que é público e o que é privado; pasmem! Porém, pelo menos admite-se uma devida, imediata e justa apuração o que é um substancial avanço, convenhamos; claro!
Temos dito, a saber:
  • Tratar dos crimes perpetrados pelo réu/condenado/presidiário (processado e réu noutros processos semelhantes) como “erros históricos” é mais que eufemismo, é oprobrioso cinismo e escabrosa hipocrisia senão dissimulada e abjeta naturalização ou normalização do “roubou, mas fez”!
  • É, por assim dizer, tanto quanto a neutralidade anunciada, assestada e assumida!
  • Neutralidade nada mais é que cumplicidade ou apologia aos crimes e ao criminoso enclausurado, bem como a odiosa omissão das possíveis e eventuais abstenções ou votações em branco ou nulo!
  • É, pois, tentar “lavar às mãos” aos destinos da Nação, que periga ante ao abismo de uma criminosa ameaça à democracia, mormente por declararem que “tomarão o poder, o que é diferente de eleições” [José Dirceu] de uma ditadura escarlate que se avizinha à semelhança do chavismo bolivariano e/ou do castrismo dos Hermanos cubanos!
  • A neutralidade é um dissimulado sub-reptício e subliminar apoio sórdido, ignominioso e criminoso aos crimes que alguns chamam-nos de “erros históricos”!
  • Enfim, é a mais pura desonestidade cívica, imoralidade democrática, uma falsidade absurda e covardia sem igual num flagrante desrespeito à cidadania urbana e cidadã ou ausência total de patriotismo e fidelidade!
  • É mais que vigarice ou oportuna covardia: é TRAIÇÃO!
Enfim, urge endireitar nossa nação e devolvê-la aos dignos trabalhadores brasileiros e às brasileiras decentes, honestos, honrados e de bem deste País, cinicamente chamados de contribuintes!
Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”!
Abr
*JG

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