terça-feira, 3 de julho de 2018

SOBRE IMAGEM E SEMELHANÇA, DAS CRIATURAS, AO CRIADOR!

Joilson Gouveia*


Como aceitar a quem não se aceita a si mesmo? O que são os tais TRANS senão seres (caricatas, criaturas, elementos, pessoas, sujeitos, indivíduos e personagens) que não se contentaram (nem se contentam) consigo mesmas? Por que devemos aceitar suas alienadas alienações alienantes e alienígenas senão seus delírios e confusas perturbações tresloucadas sobre seu próprio EGO – que cada um (Ser) seja e tenha o “seu” próprio EU, e isso devemos todos tolerar, respeitar, entender e aceitar, mas querer nos impor a todos e que todos sejamos sua “imagem e semelhança”, aí já excede aos seus íntimos espurcos desejos e espúrias vontades e aos limites idiossincráticos pessoais enquanto SER.
Há equívoco na assestada indagação em liça: “Jesus é a imagem e semelhança de todos, menos de nós pessoas trans? – Pergunta a atriz Renata Carvalho. Grassa erro crasso esse duplipensar! - Na íntegra in: http://www.cadaminuto.com.br/noticia/322996/2018/07/02/jesus-e-a-imagem-e-semelhanca-de-todos-menos-de-nos-pessoas-trans-pergunta-a-atriz-renata-carvalho
Aliás, como diria Gilbert Keith Chesterton, in “Ortodoxia”, p.44: “É claro que sua visão deve ser a certa, ou então não é a sua visão”. “Os zombadores de antigamente eram demasiados orgulhosos para serem convencidos, mas os de hoje são demasiados humildes para serem convencidos”. Diz-nos mais ainda: “Mas o problema de nossos sábios não é que eles não consigam ver a resposta; é que eles não conseguem ver o enigma”.
Em verdade, nós é que somos (ou seríamos, enquanto seres-humanos) as suas criaturas [criados à “imagem e semelhança”, do Criador] não o contrário!
Ora, não é preconceito não se aceitar como é-o, na realidade, o qual não se aceita no corpo “criado e recebido” do Criador?
No entanto, para mim, em não se aceitar a si mesmo é mais que preconceito consigo mesmo; é abominar-se a si mesmo! Ou: refutar, repelir, reprimir e odiar-se ao que é; daí a pífia, inane, inerme, inóxia e inútil tentativa vã, debalde, debacle, vazia e oca de tentar ser o que não o é, na realidade; ou não? Por mais autêntica que seja a fantasia, ela não passa disso: fantasia!
- O espelho é o reflexo de nossa imagem nunca a nossa imagem!
A “atriz” crê-se ser uma personagem que intenta representar o que não é invertendo o axioma: onde “a criatura é a imagem e semelhança do Criador”. A obra (criação) não altera, nem adultera nem modifica a “criação”, menos ainda o “Artista” (Criador) da obra! Esta é criada pelo “artista”! Nenhuma obra suplanta ao criador ou o “Artista da criação”!
Por que não fazem peças similares com “Maomé”, por exemplo? Simples: receio de represálias letais! Porém, contra o cristianismo católico ou evangélico esses ateístas, materialistas, progressistas (antes comunistas/socialistas) e cientistas desdenham, espezinham e menoscabam com as religiões e religiosidades cristãs ou espiritualistas!
Aliás, como diria Gilbert Keith Chesterton, in “Ortodoxia”, p.44: “É claro que sua visão deve ser a certa, ou então não é a sua visão”. “Os zombadores de antigamente eram demasiados orgulhosos para serem convencidos, mas os de hoje são demasiados humildes para serem convencidos”. Diz-nos mais ainda: “Mas o problema de nossos sábios não é que eles não consigam ver a resposta; é que eles não conseguem ver o enigma”.
Ao entrevistado, entrevistador e demais comentaristas ateístas ou deístas, prós e contras, ouso recomendar a leitura de ORTODOXIA, de Gilbert Keith Chesterton, que nos leciona, a saber:
Todas as descrições do princípio que tudo cria e sustenta devem ser metafóricas, porque devem ser verbais. Assim o panteísta é forçado a falar de Deus presente em todas as coisas como se ele estivesse dentro de uma caixa. Assim o evolucionista tem, no próprio nome que o designa, a ideia de estar desenrolando um tapete. Todos os termos religiosos ou não religiosos, estão abertos a essa acusação. A única pergunta é se todos os termos são inúteis, ou se se um deles pode, com uma dessas frases, cobrir uma IDEIA distinta sobre a origem das coisas.
Acho possível, e evidentemente assim o acha o evolucionista, caso contrário ele não falaria sobre evolução. E a expressão radical para todo teísmo cristão era esta: Deus era um criador, como um artista é criador. Um poeta está tão separado de seu poema que ele mesmo refere-se a ele como uma coisinha que foi ‘jogada fora’. Até mesmo no ato de produzí-lo ele o jogou fora. Esse princípio segundo o qual toda criação, toda procriação é um desprender-se é no mínimo coerente através do cosmos como o princípio evolucionário de que todo crescimento é uma ramificação. Uma mulher perde o filho exatamente quando o está dando à luz. Toda criação é separação.
O princípio filosófico básico do cristianismo era que esse divórcio no ato divino de criar (como o que separa o poeta do poema ou da mãe do filho recém-nascido) era a verdadeira descrição do ato com o qual a energia absoluta criou o mundo. Segundo a maioria dos filósofos, Deus ao criar o mundo o escravizou. Segundo o cristianismo, ao criá-lo Deus o libertou. Deus havia escrito não exatamente um poema, mas antes uma peça; uma peça que planejara à perfeição, mas que tinha necessariamente legado a atores e diretores humanos, que a partir daquele tempo a transformaram numa grande confusão. Discutirei mais adiante a verdade desse teorema”. Loco citato. P. 101/102. J
Encerro: “Quando um homem já não crê em Deus – dizia Chesterton -, não é que ele não acredite em mais nada: ele acredita em tudo”. Apud Olavo de Carvalho in “O Jardim das Aflições – De Epicuro à ressurreição de César: ensaio sobre o Materialismo e a Religião Civil”. 3ª Edição. Campinas-SP. Vibe Editorial, 2015. p. 67.
Abr
*JG
Adendo Post Scriptum:
Um SER que é incapaz de se aceitar como é-o, que não sente nenhum apreço a si nem gosta de si nem de sua aparência, forma e silhueta ou seu status não é capaz de gostar do semelhante nem dos díspares, diversos e diferentes; ele não se ama nem a si nem aos demais outros, do entorno, símiles, similares e semelhantes quanto mais aos díspares, diversos e diferentes.
Aliás, seu “amor” é tanto a si mesmo que se “transforma noutro ser”, num delírio ilusório e fantasioso que não altera seu EGO ou ALTER EGO, por refutar, repelir, desdenhar, desprezar, desgostar e abominar seu corpo, sua aparência, sua forma, silhueta, corpo e seu próprio EU.
No entanto, desfralda uma falsa bandeira de intolerância, preconceito ou discriminação dos outros para consigo mesmo naquele dogma da cartilha leninista: “acuse ao outro daquilo que o és e do que praticas”! Os outros é que sentiriam repulsa, aversão, abominação e ódio por “ele” não ser o que gostaria de ter sido, e jamais será, na prática e na realidade! – “Quem tenta ser o que não é, se frustra e cai no ridículo”!
É pura alienação, alienada, alienante e alienista senão mera fantasia de um sonho irreal e fora da realidade os fatos verídicos, verdadeiro e verazes!
É, pois, digno de comiseração e compreensiva tolerância haja vista sua debilidade desconexa desequilibrada e desarrazoada ou tíbia noção sobre a realidade dos fatos, das coisas e do mundo! Ou não?
Abr

*JG

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