domingo, 10 de janeiro de 2021

A BIOMETRIA, NAS URNAS DIGITAIS ELETRÔNICAS DA SMARTMATIC, NAS “CONFIÁVEIS, SEGURAS, INVULNERÁVEIS E INVIOLÁVEIS” ÀS ELEIÇÕES NACIONAIS BRASILEIRAS!


Joilson Gouveia*

É sempre preciso, desde os tempos idos, bem como imprescindível não só "matar a cobra e mostrar o pau", e adito eu, urge, pois, também, além do pau do “cobricídio”, o imperioso imperativo de “se mostrar a cobra morta”! 

Ora, quantos milhões ou bilhões de reais foram gastos, do nosso combalido, aviltado e espoliado Erário, para a adoção, implantação ou implementação daquela tal de biometria (sistema de capacitação digital e sufrágio-biométrico) onde a imensa maioria do eleitorado brasileiro se cadastrou ou se recadastrou – para, logo depois, ter sido dispensada e desconsiderada ou descartada – embora tida como uma simples e simplificada ferramenta ou maneira, meio e modo ou recurso tecnológico mais lépido, célere e rápido ou “inteligente”, pois ajudaria e até dispensaria a assinatura do eleitor lerdo, lento, ingênuo ou inocente ou mesmo dos eventuais semianalfabetos e analfabetos políticos e funcionais, sendo bastante sua aposição digital no leitor óptico acoplado à valiosa, valorosa, gloriosa ou vitoriosa URNA DIGITAL (para eLLes – desde os idos da década de 1990; claro!), e, também, exponencial, fundamental e essencialmente imaculada, “inatingível, invulnerável, inviolável, blindada e segura às eleições de 2014, 2016 e 2018” – porém, em nada transparente nem pública ou aferível, conferível e averiguável em suas “apurações, computações e totalizações” (antes a cargo de cada TRE; hoje centralizadas ao paladino TSE) – o que nada nem ninguém desconfiara nunca questionara nem duvidara, por quê?

(A frase a seguir é de um cara que entendia de gente: “Nunca tenha certeza de nada, a sabedoria começa na dúvida” – Sigmund Freud. In https://gouveiacel.blogspot.com/2019/09/ha-um-limite-em-que-tolerancia-deixa-de.html ) 

- Dúvidas há, e como as tenho tido! Dirimir é preciso!

- Ah, como ressabido, público e notório, pois, conforme vetusto axioma popular ou sabedoria popular (“Vox populi, vox Dei”) de que um outro adágio me faz pensar ou, inclusive, desconfiar e duvidar: “contra os fatos não há argumentos”; bem por isso, vamos aos “fatos noticiados”, a saber:

Ver mais aqui sobre o tema em liça, a saber:

Notem bem: somados em números e percentuais, tivemos, respectivamente, 42,3 milhões de eleitores insatisfeitos, indiferentes, avessos, neutros, isentos e contrários ou alheios ao sufrágio, nesse atual sistema eleitoral ou que desprezaram, desdenharam ou não participaram da escolha ou eleição, cujo percentual soma 30,87% dos eleitores inscritos, cadastrados e qualificados como capazes, habilitados e aptos ao escrutínio universal do OBRIGATÓRIOdireito de votar” – é o único direito coarcto do mundo!

Em 2018, esses eleitores perfaziam exatos 147.302.357 milhões de brasileiros e brasileiras APTOS ao sufrágio universal, a ver: https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2018/Agosto/brasil-tem-147-3-milhoes-de-eleitores-aptos-a-votar-nas-eleicoes-2018

Porém, ainda com base nos dados suso citados, o percentual de 30,87% sobre os 147.302.357 milhões resulta em 45.472.237,60 que é bem díspar, diverso e distinto ou diferente do total obtido da soma (de abstenções, brancos e nulos) e do resultado enunciado, divulgado e noticiado pelo seguro, diligente, impoluto, transparente e paladino TSE: exatos 42,3 milhões! 

Logo, calculando-os, onde estariam os 3.172.237 milhões de eleitores ou todos os votos subtraídos, matematicamente, deduzidos os 42.300.000 de 45.472.237,60 correspondente aos 30,87% totalizados da soma das abstenções, brancos e nulos?

Sumiram assim, inexplicável e estranhamente, do nada ou de repente, onde esses 3.172.237 milhões de eleitores? Fica a indagação e comparem-na com a diferença acima citada no segundo parágrafo deste breve texto: exatos 3,5 milhões de votos – ah, houve uma suspensão temporária ou mesmo inesperado imprevisto inusitado e ainda inexplicável atraso (de umas duas horas e meia – por causa de um “suposto apagão”, no Acre – lembram-se disso?!), em 2014 e, agora, em 2020!

Mas, malgrado toda essa proficiente e profícua inteligência artificial ou virtual – portanto, não real, nem concreta nem confiável nem tão segura, escorreita, infalível e tão correta e certa assim, como a defendem - e, por conseguinte, é mais que natural, normal e razoável, pois, pode-se inferir, que pendente ou dependente e carente de uma crença válida, certificada e convicta confiança indiscutível ou inquestionável da “eficiência e eficácia do sistema”; eis, pois, a nota técnica do TSE, para este ano de 2020, a saber:

  • “O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta terça-feira (17), Nota Técnica a respeito da lentidão da totalização dos votos no primeiro turno das eleições, ocorrido no último domingo (15). O atraso de aproximadamente duas horas e trinta minutos na divulgação dos resultados das Eleições Municipais foi ocasionado por recurso de inteligência artificial existente em um otimizador do banco de dados Oracle, que garante a velocidade no processamento das informações”. – Garante? Mesmo assim houve atraso, pois, quebrada a garantia da velocidade; ou não?!
  • Apesar disso, os cidadãos brasileiros tiveram acesso ao resultado das urnas em todo o país no mesmo dia da realização da votação, antes da meia-noite.
  • Embora as causas da lentidão já tenham sido amplamente divulgadas em coletiva de imprensa ocorrida na última segunda-feira (16/11), a presente nota visa dar informações técnicas e jurídicas a respeito do episódio”. (Sic.)  In https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Novembro/tse-divulga-nota-tecnica-sobre-o-atraso-da-totalizacao-dos-votos-no-primeiro-turno 
  • - E, pois, uma vez explicado e esclarecido – na nota técnica oficial -, tudo o mais estaria na mais perfeita lisura e límpida e cristalina verdade, mesmo sem as imprescindíveis publicidade e transparência de seus Atos! Ou não?

- Nada tenho a provar nem devo provar; apenas confiem em mim, sou um “iluminado”! Será?

Ah, sobre os chamados votos NULO, BRANCO e ABSTENÇÕES, vejam aqui e entendam melhor, a saber:

- Só os votos válidos são computados! (?) 

Com efeito, temos muito mais de duzentos e onze milhões de habitantes – “O IBGE divulga hoje as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2020. Nessa data, a população do Brasil chegou a 211,8 milhões de habitantes” – Fonte: IBGE; com menos de 30 milhões de contribuintes ou pagadores de impostos de renda de pessoa física, e apenas 147.302.357 milhões de eleitores, dos quais, há 57.797.847 milhões de bolsonaristas (ou como divulgado pelo TSE: Com 100% da apuração das urnas, Jair Bolsonaro (PSL) obteve 55,13% dos votos válidos, conquistando 57.796.986 votos.), mesmo sendo a maioria absoluta dos votos válidos, de acordo com as vigentes “regras do jogo”, digamos assim.

Todavia, o nosso PR Jair Bolsonaro ainda amarga, padece e sofre os mais díspares, diversos e diferentes impedimentos, óbices e percalços ou proibições, vetos e bloqueios de “onze iluminados”, sempre fustigados (todo o tempo senão o tempo todo) pelos derrotados vencidos e defenestrados do Poder!

Enfim, a rigor, consoante os fatos veiculados e acima citados, todos hão de convir de que há muitas dúvidas e muito mais incertezas e dúvidas do que certezas, para que se possa dizer que teríamos ou que temos e/ou somos uma democracia ou um anelado e institucionalizado estado democrático de direito; ou não? Salvo se a democracia deixou ser o governo pela escolha, preferência e vontade da maioria que anela pela simples validação física, real, concreta, palpável, sensível ao tato e aos olhos vistos e computável senão conferível, impresso, validado e auditável ou auditorável e auditorado, se for o caso, de seu voto sufragado!

Abr

*JG



 

2 comentários:

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  2. Meu Caro Joilson....!
    Sobre o tema, fazes uma bem detida e percuciente análise. Com lucidez e riqueza lógica de raciocínio, descendo aos detalhes mais sutis, nos desvendas, com profundidade, as informações mais claras e precisas. sobre tão polêmicas urnas eletrônicas...Antes tão combatidas pela esquerda, na defesa do complemento do comprovante impresso...e hoje tão defendidas, na certeza de que, sem ele, o voto impresso, a manipulação fraudulenta lhe favorece...👍🏼👏👏👏👏
    N.A.: Comentários de J.R. Cel RR enviado por WhatsApp, editado por JG Bel&Cel RR, moderado e editor do Blog.

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