terça-feira, 20 de outubro de 2020

TOLERANTES NUTREM OBNUBILADO ÓDIO PROFUNDO AO MITO

Joilson Gouveia*


I - PRÓLOGO
- Peter Schwartz, prefaciando à obra da brilhante intelectual, escritora e filósofa Ayn Rand, in “O Retorno Ao Primitivo – A Revolução Anti-industrial”, destacou que:

  •  “(...) a estrada à frente estava vazia, sem barricadas intelectuais à vista” e que “a batalha deveria continuar”. Esta batalha, de fato continua.
  • “Está sendo travada, hoje, por dois movimentos culturais virulentamente opostos aos avanços – materiais e intelectuais – criados pela civilização ocidental. Um deles é o ambientalismo; o outro, o multiculturalismo. Ambos buscam consagrar um novo primitivismo. 

Bem por isso, Ayn Rand, apresenta profícua, proficiente, procedente e percuciente “oposição ideológica”, e nos leciona o seguinte, a saber:

  • “Como em qualquer movimento, há, obviamente, uma mistura de motivos envolvidos: há os pequenos charlatões intelectuais, que encontraram na filosofia moderna uma mina de ouro, que se deliciam com o argumento pelo argumento e em atordoar os adversários com paradoxos à mão; existem os pequenos atores, que em seu imaginário são heróis e que gostam do desafio pelo desafio; há os niilistas, que, movidos por um ódio profundo, buscam nada mais que a destruição pela destruição; há os incorrigíveis dependentes, que procuram “pertencer” a qualquer multidão que os aceite; e há os baderneiros comuns, que estão sempre ali, rodeando qualquer ação da turba que cheire a problemas”. (Sic.) P.30. – Destaquei em vermelho. 

II – OBNUBILADO ÓDIO PROFUNDO - O introito é imprescindível, essencial, substancial senão supino, forçoso e imperativo, pois, para entender a todo o obnubilado “ódio profundo”, que uns atoleimados arautos ou resistentes carpideiras escarlates derrotadas nutrem ao nosso PR Jair Messias Bolsonaro, pelo que insto aos meus quase cem leitores e aos demais que a este virem, para acessarem e lerem aos seguintes textos deLLes, a saber:

Leram? Agora, urge indagar-lhes: objetiva, franca e sinceramente falando, o que é que têm a ver, todos os casos narrados por eLLes, com o nosso PR Bolsonaro? 

Voltando à Rand:

  • “Nem um homem nem uma nação podem existir sem alguma forma de filosofia. Um homem tem o livre-arbítrio de pensar ou não; se não pensa, ele pega o que obtém. O livre-arbítrio de uma nação são seus intelectuais, o resto do país aceita o que eles oferecem; eles estabelecem os termos, os valores, o curso, o objetivo”. Mais: “Ideias não podem ser combatidas, a não ser por ideias melhores. A batalha consiste não em opor-se, mas expor-se, não em denunciar, mas em refutar; não em fugir, mas proclamar, corajosamente, uma alternativa completa, consistente e radical” P. 49/53. Op. cit. in loci citato.

A fortiori senão bem por isso, temos dito, repetido, reiterado, replicado, repelido, repudiado, contestado, refutado e objurgado, a saber:

III- EPÍLOGO. Enfim, é ou não é: um “ódio profundo”? Ou seria falta de pauta ou mera, trivial ou curial senão gratuita desonestidade intelectual dessa “mídia mainstream” – imprensa 3D - e “despropositado” desapego ou descompromisso à objetividade – conforme o escólio de Salvador Allende - e à realidade dos fatos?

A ver:

  • A objetividade não deveria existir no jornalismo, porque “o dever supremo do jornalista de esquerda não é servir a verdade, e sim servir a revolução”. Em discurso no primeiro congresso nacional de jornalistas de esquerda. El Mercúrio, 9 de abril de 1971.

Abr

*JG



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