terça-feira, 8 de agosto de 2023

ENTHOUSIASMOS: DEUS NO PEITO

Joilson Gouveia*

Certa feita eu disse, para alguns colegas incautos ouvintes e até falei aos outros menos incautos (embora parecessem interessados), mas, também, muito menos ouvintes, ou, digamos, interessados, ou agnósticos senão desinteressados profanos, mundanos, pagãos ou imediatistas e materialistas: “ninguém morre se, e enquanto, não desiste de viver; desistindo esvai-se a vida ou a vida se vai, para outros espaços, planos ou dimensões desse incomensurável infinito universo divino ou celestial”.

 

Viver é nunca desistir do vibrante viço, vívido, vicejante, viçoso e vigoroso da vida!

 

E, nunca desistir dela, é sempre trazer ou ter (ou tentar sempre – nunca nem jamais desistir) em “Ser-Deus” dentro do próprio peito, no âmago mais íntimo de si mesmo e de per si ou de cada sujeito, indivíduo, gente, pessoa ou Ser!

- Muitos até preferem tentar TER, ou possuir, dominar, deter e etc. ou parecer ter!

 

Noutras palavras, sentir e ter entusiasmo, que significara, num passado não tão remoto, ou ainda significaria e significa:

·Entusiasmo é uma admiração, um arrebatamento, uma explosão de alegria, uma excitação de maneira exagerada. Com relação à etimologia, a palavra entusiasmo se deriva do grego "enthousiasmos" que significa "ter um deus interior" ou "estar possuído por Deus".

 

Daí atribuir-se a Johan Goethe, que teria dito:

 

·Nosso espírito é um ser de natureza realmente indestrutível, e sua atividade continua de eternidade a eternidade. É como o Sol, que parece se pôr apenas aos nossos olhos terrenos, mas que, na realidade, nunca se põe, antes brilhando sem cessar”.

 

Ou, vale dizer, como tem sido dito:

·Seríamos todos ou “somos seres espirituais [espíritos] numa experiência material” [carnal, mundana, concreta, palpável ou tocável senão perceptível aos nossos sentidos, ou vista, ouvida, tocada, movida, inalada, aspirada, anelada e expirada até exaurida etc.].
E, ao depois, ao cabo, termo, fim e ocaso, ou apagar de sua finita e finda existência, no seu último suspiro em leito de morte, ter clamado “por mais luz”!

 

Enfim, “O Caminho, A Verdade e A Vida[ou, A Luz – que nos é concedida por Magnânima Bonomia ou Graça Divina, (Dádiva Divina) tal como Ele A Concebeu e Concedeu à Santíssima Virgem-Imaculada-Maria e Mãe-De-Deus (maternidade: mãe-por-toda-eternidade ou para sempre) para nos servir como e de “exemplo” e ensinar a todos o quê, os por quês e porquês ou tudo aquilo que fomos, somos e seremos sempre, ou “de eternidade a eternidade”, como o Astro-Rei que jamais cessou, nem cessa, nem cessará: espíritos e faíscas ou raios-de-luz]

 

Daí Ter-nos Enviado Seu Primogênito e Único-Filho para nos ensinar, através do próprio exemplo, muito mais que Suas Palavras – pouco entendidas, ou pouco divulgadas, ou até mesmos distorcidas, ou esquecidas quiçá muito mal interpretadas nesses quase ou mais de dois milênios – “ninguém morre” somente desveste do pó, despede-se ou despoja-se da matéria que pesava e o prendia à terra.

 

É que O Sol, por mais escura, nebulosa, sombria, misteriosa, tortuosa, tempestuosa e assustadora que possa ser a noite, não encobre nem faz cessar “Seu Brilho” e “Sua Luz”; aparente ou temporariamente encoberta ou não vista e oculta Noutra Face:

Olhem todos, pois, os que têm olhos para ver e ouçam todos os que têm ouvidos, para ouvir” e, diria mais, ou cérebro para entender!

Abr

JG*

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