terça-feira, 16 de março de 2021

VERIFICANDO OS FATOS - O REI DO MERCADO SOMOS NÓS: CONSUMIDORES!

Joilson Gouveia*

Quem pergunta quer saber! E perguntar não ofende; ofende?

Onde os nossos representantes parlamentares estadual e municipal e/ou os integrantes dos vários órgãos chamados de “defesa dos consumidores, fiscais fazendários, membros do Parquet, procuradorias, promotorias e defensorias ou mesmo o diligente Ministério Público de Contas e TCE, para verificarem, conferirem e atestarem sobre os recursos, verbas e dinheiros enviados ao Estado e municípios com noventa dias de antecedência para fazer frente ao vírus-sino assassino? 

Mais ainda: quem checa aos checadores (ou verificadores de notícias falsas ou não) senão os próprios usuários de Internet e redes sociais, que são os reais e verdadeiros consumidores e abastecedores de seus veículos ou verificadores que “os verificadores” tentam negar; a ver:

  • “Tem circulado nas redes sociais e aplicativos de mensagens uma imagem com um texto dizendo que Alagoas e mais 18 estados teriam aumentado o ICMS do óleo diesel. A mensagem é falsa.

– Será?

  • O conteúdo disseminado menciona: “Vergonha, após isenção de impostos federal, Alagoas e mais 18 estados aumentam ICMS do diesel”. A informação não corresponde à verdade, já que Alagoas não aumenta os impostos do combustível há mais de cinco anos”. (Sic.)

– Até pode não ter aumentado os impostos “há mais de cinco anos”, porém como explicar, justificar ou entender que as notas fiscais emitidas pelos postos de combustíveis informem o seguinte:

Tributos aproximados: R$ 24,79 (13,49%) Federal R$ 53,45 (29,00%) Estadual R$ 0,00 (0,00%) Municipal – Fonte: IBPT – A 8F8CA7 e etc.” Quem nos explicaria tudo isso? O que são tributos aproximados, por exemplo? Por que consta R$ 53,45 (29,00%) como Federal; não deveria ser ZERO?

  • A origem da mensagem é uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo que trata do tema. O conteúdo da matéria, no entanto, esclarece que não se trata de aumento na alíquota e sim do recálculo do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), o que foi ignorado pela mensagem”.

- A folha errou por ignorância ou por MÁ-FÉ? Ou teria sido o estagiário?

  • De acordo com George Santoro, secretário de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz), o PMPF se trata apenas de pesquisa de preços realizada pelos Estados e não tem relação com a alíquota dos impostos. “O que foi alterado é o Preço médio ponderado ao consumidor final, uma pesquisa de preços que o Estado faz. Isso não é alíquota, não é aumento de imposto. É uma pesquisa do preço praticado na bomba. Como a Petrobras aumenta o preço, aumenta o preço na pesquisa”, diz.

- Qual lei prevê essa variação de preço (“uma pesquisa de preço praticado na bomba”) ou de suposta “alíquota”? Ora, se não é AUMENTO NEM ALÍQUOTA como incidir majorando o preço do produto: tributo, imposto, taxa, contribuição ou “colaboração”?

  •   A pasta informou ainda que a última vez que Alagoas aumentou a alíquota de impostos sobre o óleo diesel foi em março de 2016, quando houve um aumento de 1%, passando de 17% para 18%. A razão para isso foi garantir recursos para o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), cuja criação havia sido instituída pela Lei 7.767 de 2015.

- Ora, 1% de 17 dá 0,17%; ou não? Diesel não é gasolina; estamos tratando de gasolina; ou não? Alguém avise ao secretário!

A rigor, como explicar ao rei-do-mercado (contribuinte, consumidor e pagador de impostos, tributos, taxas, contribuições, “pesquisas” e alíquotas) que o governo federal ZEROU e, ainda assim, consta nas Notas Fiscais estadual e municipal, como se viu e se vê:

  • Tributos aproximados: R$ 24,79 (13,49%) Federal R$ 53,45 (29,00%) Estadual R$ 0,00 (0,00%) Municipal – Fonte: IBPT – A 8F8CA7 e etc.

Onde a verdade, finalmente, quem está faltando ou falsificando à verdade e à realidade dos fatos: abasteci meu veículo com gasolina e paguei R$ 184,32, porém destes R$ 53,45 ou 29,00% foram prá onde ou prá quem?

A lembrar: “falsificar o passado é o método que a esquerda usa para produzir o futuro” - Nicolás Gomes D’Ávila. Estariam, pois, falsificando também o presente e à realidade?

Abr

*JG

Atualizando e aditando cópias de recibo e NF!





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