sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O QUE IMPORTA É A VIDA E SÓ A VIDA É QUE IMPORTA!


Joilson Gouveia*


Toda vida importa, sobretudo em se tratando de vidas-humanas; inserir, adicionar ou aditar quaisquer cores, matizes ou cútis entre o substancial substantivo VIDA e o presente do Indicativo do verbo IMPORTAR é o mais abjeto, absurdo, esdrúxulo, anômalo, claro, patente, flagrante, desbragado, oprobrioso e inescrupuloso senão criminoso RACISMO.

O tal movimento “Black Lives Matter” quer é isso mesmo: uma suposta, escamoteada e dissimulada “supremacia do negro” sob o inóxio, ilógico e descabido pretexto funesto, nefando e nefasto de um “resgate de uma suposta e inexistente dívida histórica”! Além de tumultos, arruaças e badernas ou balbúrdias e desordens de desordeiros e bandoleiros, como queimar próprios e bens públicos e incendiar Igrejas; ou não?

Quem é que é “negro” ou “branco”, aqui no Brasil? Somos uma imensa e gigantesca nação miscigenada, misturada e de multietnicidade ou plurietnicidade, mas somos todos brasileiros juntos e unidos, separados ou misturados, mas um só POVO!

O “cidadão” (do recente caso sub examine num supermercado) além de contumaz e habitual agressor – foi quem deu azo ao seu violento “espancamento” – sofreu uma reação incontinenti senão descontrolada ou excessiva força de contenção e controle por parte do segurança agredido, cuja reação instintiva é comum, natural ou normal de quem é socado (agredido) porquanto culminou no fatídico, nefasto, nefando e funesto fato em questão: o nexo causal foi iniciado pela “vítima”; cujo detinha uma imensa, longa e farta folha-corrida-criminal e com várias “passagens na polícia” por atos que tais ou semelhantes, inclusive espancamentos de seu cônjuge ou companheira, cuja “Maria da Penha não o alcançara jamais”!

Aliás, ao ensejo, convém relembrar de que quando “um negro esfaqueou e tentou matar um cidadão branco” sequer se ventilou haver racismo-reverso ou inverso ou crime de ódio ou mesmo político; lembram disso? Foi um “lobo solitário” – hoje tido e considerado “doido”!

Ademais disso, quantos negros são assassinatos diária e diuturnamente ou/e “mortos por outros negros”, nas favelas e morros ou comunidades metropolitanas e ninguém fala em “racismo”?

MAIS: Quantos policias militares e civis negros ou/e brancos ou pardos já foram (e são imolados) e nada disseram nem dizem sobre isso?

Ora, “racismo”, “feminismo”, “machismo”, “gayzismo” e outros “ismos” são reles movimentos ou ignominiosas bandeiras de imbecis (idiopatas, mentecaptos ou lobotomizados) esquerdopatas, que sempre buscam um cadáver (defunto) ou mártir às esfarrapadas, velhacas e vis perorações, bravatas e bazófias!

Houvesse racismo no Brasil não teríamos tido, por exemplos: um “diamante-negro” (Leônidas da Silva), um “folha-seca” (Didi), um Edson (Rei Pelé) Arantes, Um Mané Garrincha, um Djalma Santos, Lourival, Marco Antonio, Paulo César Caju, um João-do-Pulo, um Joaquim – no STF – ou um Noite Ilustrada, um Jamelão, um Cartola, um Pixinguinha, um Nelson Sargento, um Wilson Simonal, um Erlon Chaves, um Agostinho dos Santos, um Grande Otelo, um Tião Macalé, um Jorge Lafond, um Mussum, um Martinho da Vila, um Emílio Santiago, um Jorge Ben-Jor, um Gilberto Gil, um Djavan, um “Neguinho da Beija-Flor”, uma “Marrom”, uma Clara Nunes, uma Clementina de Jesus, uma Ângela Maria, uma Zileide Silva, uma Glória Maria, uma linda “Maju”, um Heraldo Pereira ou um até mesmo um “Jacaré” (É o Tchan) e tantas outras negritudes – “Cidade negra”; “Raça negra”, “Araketu”, “Olodum” – ou um genial Milton Nascimento e um brilhante Paulinho da Viola etc. que ascenderam e brilharam por seus próprios méritos, e sem cotas raciais; o que é o mais importante senão fundamental e essencial! Há quantas outras celebridades: estrelas negras e astros negros?

O maior e mais cínico ou hipócrita racismo é tentar falsificar o passado e renegar à Princesa Isabel e à brava e audaz luta histórica de todos os abolicionistas negros e brancos, para enaltecer um pseudo-herói: Zumbi (dos Palmares); que matou seu tio Ganga Zumba e “desposou a viúvaDandara!

Racismo é estabelecer, discriminar ou fixar cotas (para negros) como se fossem incompetentes, incapazes e desqualificados! Bem por isso, temos dito, repetido, reiterado, replicado e objurgado, a saber: https://gouveiacel.blogspot.com/2019/11/sociedade-racista-e-excludente-uma.html.

O maior e mais cruel racismo é tentar ignorar, desconhecer, denegar ou olvidar que, historicamente, foram os negros mais fortes que escravizaram e venderam negros mais fracos e vencidos ou derrotados pelos seus algozes - e vendidos aos “mercadores brancos” e piratas escravagistas e escravocratas– “resgatar uma dívida histórica” é mera balela!

Abr

*JG

 


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