domingo, 12 de julho de 2020

JÁ NÃO É-LHES BASTANTE FALSIFICAR O PASSADO NEM REPETIR MENTIRAS MILHARES DE VEZES...

Joilson Gouveia*


No “texticulo” – pequeno texto – abaixo transcrito, que parece isento, inocente e até moderado ou aparentemente pueril, inofensivo e desprovido de quaisquer sentimentos intolerantes, iracundos, irascíveis, rancorosos ou rançosos nem raivosos ou desprezíveis, haja vista que seu autor sequer “navega nas belicosas redes sociais” (odiosas, raivosas, rançosas e rancorosas, como o tem assestado) pois trata-se de um culto literato direito-humanista tolerante, urbano e democrático, mas useiro e vezeiro da verve escarlate, bem por isso intenta desconstruir os fatos, distorcer a realidade e confundir as verdades ou/e destruir reputações dessas personagens, dissimuladamente e, sobretudo, falsear ou até mesmo falsificar o passado: “falsificar o passado é o método que a esquerda usa para produzir o futuro”- Nicolás Gomes D’Ávila.

Vejamos-lo, na íntegra, a saber:
“Talvez o nome mais reluzente, entre os integrantes desse clube, ainda seja o ex-ministro Weintraub. Mas dele também fazem parte o embaixador Ernesto Araújo, o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, e, principalmente, o 02 – Carlos Bolsonaro.
O que eles dizem e pregam é tão estranho que “não serve nem pra ser mentira”, numa frase que os cientistas – pra valer – adoram usar. Para o resto do mundo trazem perplexidade.
“Vírus comunista”, “nazismo de esquerda”, a paranoia cotidiana, tudo faz desse clube a representação de momento único da vida brasileira.
Carlos, o 02, promete trazer revelações: “Surpresas virão”, disse nas suas redes antissociais.
Ledo engano: nada, vindo dele, há de surpreender”. (Sic.) – In http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2020/07/11/bolsonaro-trouxe-para-a-vitrine-o-clube-dos-estranhos/

Notem bem:
  • a)Em verdade, “acusa-os do que é e xinga-os do que pratica” (são imprestáveis pregadores negacionistas ou mentirosos) – mas, segundo o autor, o tal vírus não é chinês nem mesmo lá surgiu, eclodiu e expandiu ou propagou-se mundo afora!
  • b)E mais, pasmem: o “nazismo” é de direita! De esquerda nem pensar! Jamais, nunca fora! Os extremistas? Esses só à direita de direitistas de direita e retrógrados conservadores! 
Abaixo transcritos dois excertos de nossos textos, a saber:
  • a) “Nós [O Partido Nazista] escolhemos nos chamar de Nacional Socialistas. Nós não somos internacionalistas. Nosso socialismo é nacional. Exigimos o cumprimento das justas reivindicações das classes produtivas pelo Estado com base na raça e solidariedade. Para nós, estado e raça são um”. (Adolf Hitler)
  • b)Ao denunciar a baixaria a que chegou nosso carnaval, Bolsonaro faz lembrar Pablo Picasso que pintou o famoso quadro Guernica, a cidade que foi completamente destruída pelos nazistas em abril de 1937 e retrata com precisão todo o sofrimento humano”.
  • “No mesmo ano, um nazista da SS visitou a obra exposta em Paris e chocado indagou ao artista: “foi você quem fez isso”?
  • - Picasso respondeu: “Não. Foi você”.
  • Igual ao nazista, a esquerda finge se chocar com a própria obra que criou”.
  • “Antes, tudo era ‘arte’. Foi só o Bolsonaro mostrar ao mundo que rapidamente virou pornografia”. Entende como a mídia manipula com a sua forma de pensar?
  • c) URGE RELEMBRAR: “A Itália viveu o FASCISMO, a Alemanha o NAZISMO, a Rússia o COMUNISMO, e o Brasil por 16 anos viveu o BURRISMO chamado PETISMO”! 
Ademais, como diria Friedrich August von Hayek: “É uma dessas asserções que, transmitidas de autor para autor, por mera repetição acabam sendo admitidas como fatos estabelecidos” – in “O caminho da servidão. P.65”; ou como pregara Paul Joseph Goebbels: “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”; daí repetirem-nas à exaustão: que o famigerado nazismo jamais fora egresso oriundo e dimanado dos generosos, tolerantes, pacatos e pacíficos comunismo ou/e socialismo, ambos de esquerdistas de esquerda e à esquerda ou, depois, autodeclarados progressistas, igualitaristas e coletivistas ou direito-humanistas.

Ayn RandAlissa Zinovyevna Rosenbaum (uma jovem russa fugitiva que escapou, sofreu e sobreviveu ao Socialismo, da antiga Rússia) – já assestara em seu brilhante escólio sobre os famigerados comunismo e socialismo:
  • Não há diferença entre comunismo e socialismo, exceto na maneira de alcançar o mesmo objetivo final: o comunismo propõe escravizar os homens pela força, o socialismo através do voto. É a mesma diferença entre homicídio e suicídio”. (Sic.) 
Um pouco mais de verdade, conforme Hayek, citando Aléxis de Tocqueville, a saber:
  • A democracia amplia a esfera da liberdade individual [dizia ele em 1848], o socialismo a restringe. A democracia atribui a cada homem o valor máximo; o socialismo faz de cada homem um mero agente, um simples número. Democracia e socialismo nada têm em comum exceto uma palavra: igualdade. Mas observe-se a diferença: enquanto a democracia procura a igualdade na liberdade, o socialismo procura a igualdade na repressão e na servidão”. - Apud Op. cit. P.47/48.
Mais um pouco do escólio de Hayek:
  • Os próprios comunistas devem ter ficado um tanto abalados com depoimentos como de Max Eastman, velho amigo de Lênin, compelido a admitir que ‘ao invés de melhor o stalinismo é pior que o fascismo, mais cruel, bárbaro, injusto, imoral, antidemocrático, e sem a atenuante de qualquer esperança ou escrúpulo”, de sorte que “seria mais correto defini-lo como superfascista”. E quando esse mesmo autor reconhece que “stalinismo é socialismo, no sentido de que constitui uma decorrência política inevitável embora imprevista da estatização e da coletivização, elementos que ele (Stalin) fundamentara parte de seu plano de construção de uma sociedade sem classes” – P.49.
Encerrando, ainda com o escólio de Hayek:
O socialismo alcançado e mantido por meios democráticos parece pertencer definitivamente ao mundo das utopias” e “o marxismo levou ao fascismo e ao nacional-socialismo porque, em essência, marxismo é fascismo e nacional-socialismo”. Mais:
  • O completo desmoronamento da crença na possibilidade de alcançar a liberdade e igualdade por meio do marxismo[escreve Peter Drucker]obrigou a Rússia a trilhar o mesmo caminho que a Alemanha rumo a uma sociedade totalitária e de valores puramente negativos, não econômica, sem liberdade nem igualdade. (...) O fascismo é o estágio atingido depois que comunismo se revela uma ilusão, conforme aconteceu tanto na Rússia stalinista como na Alemanha pré-hitlerista.
  • Para ambos, o verdadeiro inimigo, o homem com o qual nada tinham em comum e ao qual não poderiam esperar convencer, era o liberal da velha escola. Enquanto o nazista para o comunista, o comunista para o nazista, e para ambos o socialista são recrutas em potencial, terreno propício à sua pregação – embora se tenham deixado levar por falsos profetas – eles sabem que é impossível qualquer tipo de entendimento com os que realmente acreditam na liberdade individual.
  • O Socialismo democrático, a grande utopia das últimas gerações, não só é irrealizável, mas o próprio esforço necessário para concretizá-lo gera algo tão inteiramente diverso que poucos dos que agora o desejam estariam dispostos a aceitar suas consequências. No entanto, tais evidências não serão aceitas enquanto essa relação de causa e efeito não for explicada em todos os seus aspectos”. In Op. cit. loci citato.
Enfim, Roger Scruton, que acordou de seu delírio socialista, quem mais explicou quando sentenciou: “O socialismo não deu errado. O socialismo é um erro”! A ver: https://gouveiacel.blogspot.com/2019/11/o-socialismo-nao-deu-erradoo-socialismo.html
Abr
*JG
#BolsonaroTemRazão





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