domingo, 12 de janeiro de 2020

"MORALISMO FAJUTO" VERSUS JORNALISMO FAJUTO

Joilson Gouveia*


Instando as imprescindíveis escusas, aos meus quase cem leitores e, principalmente, aos demais que a este virem, esperando que não se agastem, nem se assombrem nem vomitem com todas essas logorreias virulentas, rançosas e desconexas, aqui transcritas, a saber:

1.Quando eu era adolescente, não tinha erro: minhas amigas com os pais mais marcadores e rígidos eram as primeiras a engravidar.
2.Não adianta prender demais porque, quando se soltam, o que estava represado rola numa vazão equivalente a dez represas da Vale.
3.O Ministério dos Direitos Humanos, para agradar uma parcela sociopata da sociedade, vai adotar a pregação da abstinência como política de combate à gravidez na adolescência.
4.Vai fracassar. Vamos perder tempo, recursos e o efeito será o contrário.
5.Lembro que, certa vez, conversei com uma especialista no assunto. Ela me esclareceu que a maioria das jovens que engravidam cedo têm os bebês como fruto de um relacionamento.
6.Em segundo lugar, não lembro a porcentagem, vêm as iludidas, aquelas que acham que barriga segura o amor da vida delas. Aquele rapaz que vai sentar ao lado dela, na cadeira de balanço, para ver os netos correndo ao redor dos pombinhos.
7.Só que as bonitinhas esquecem de se certificar se a recíproca é verdadeira. “Aquele amor” não é o que fica.
8.Em último, vêm os casos de gravidez “acidental”. Entre aspas porque não é possível que a galera não saiba de onde vem os bebês.
9.Só com informação sobre métodos contraceptivos, conhecimento do próprio corpo e sobre as implicações de se ter um filho (ou vários) e amor-próprio, teremos jovens preparados para evitar a gravidez na adolescência e suas implicações.
10.O resto é conversa para dar satisfação a gente que não transa ou transa mal, vulgo conservadores e moralistas.

Notem bem na “lógica” (do arauto escarlate) que assesta, responsabiliza, imputa e culpa “às meninas represadas” por engravidarem precocemente - desde sua áurea época; um oráculo que sabe de tudo sobre tudo de outrora e do porvir:
  • O Ministério dos Direitos Humanos, para agradar uma parcela sociopata da sociedade, vai adotar a pregação da abstinência como política de combate à gravidez na adolescência.
  • Vai fracassar. Vamos perder tempo, recursos e o efeito será o contrário”. 
- É a mesma “lógica”, da bandeira dos esquerdistas de esquerda e à esquerda, sobre a liberdade sexual e liberação das drogas: liberando ou "legalizando" diminuirá o consumo e todos os crimes dele decorrentes! (“Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual” - loco citato apud in https://gouveiacel.blogspot.com/2015/09/comunistas-socialistas-nao-professam-fe.html) - "Legalizem o aborto e o reduzirão"! Falácia pura!

- Ah! Esse “especialista” conversador – e não conservador – sabido e falante bem que poderia “alertar” à “maioria das jovens que engravidam cedo” (às da época deLLes: arauto e especialista) especialmente às “iludidas” ou às “golpistas”: aquelas que acham que barriga segura o amor da vida (delas); ou não?

- Além dessas, tem as “bonitinhas esquecidas” de que aquele amor, era ou foi delas! (São bonitinhas ingênuas, românticas e burrinhas, segundo o autor) E as descuidadas da “acidental” que não saberiam de onde viriam ou vêm os bebês!

- Em suma, oráculo “especialista” que é-o esbraveja, vocifera e vaticina: “Só com informação sobre métodos contraceptivos, conhecimento do próprio corpo e sobre as implicações de se ter um filho (ou vários) e amor-próprio, teremos jovens preparados para evitar a gravidez na adolescência e suas implicações”.

Eis, pois, que sugere e orienta como solução, exatamente tudo aquilo que não o fizeram, nesses últimos dezesseis anos ou nos sete lustros de desgovernos escarlates!

Ah! E ainda usa o escólio leninista: “acuse-o do que és e do que praticas”! Eis sua sentença: “O resto é conversa para dar satisfação a gente que não transa ou transa mal, vulgo conservadores e moralistas”. (Os bebês vêm-nos por cegonhas. Os deLLes: esquerdistas de esquerda e à esquerda; provêm de suas “excelentes transas grupais [surubas ou curras] bacanais e coletivas entorpecidas, desvairadas e tresloucadas ou injetadas, aspiradas e enfumaçadas”; ou, no mais da vez, de gravidez assistida ou de provetas em face às multivariadas formas de amar diversificadas e da anelada, apregoada e doutrinada ideologia de gênero e do escólio leninista: Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual!) Ou não?

– O incauto desconhece (ou hipócrita e cinicamente finge não saber) o sentido semântico dos vocábulos, verbetes, palavras e termos pregação de abstinência de cuja prédica informa sobre tudo isso que ele “recomenda e sugere como solução”: pregar a abstinência é muito mais que informar: é discorrer; dissecar; definir, conceituar, especificar, publicar; demonstrar; esmiuçar; orientar, ensinar, falar, discutir, saber, entender e, sobretudo, compreender, mormente sobre relações sexuais precoces!

Enfim, percebe-se que o arauto e oráculo escarlate apenas pratica um desserviço, que mais confunde e desinforma que informa, por reles, pusilânime e inescrupulosa desonestidade intelectual ou ignominiosa, perniciosa e pérfida ou maléfica MÁ-FÉ!

Abr
*JG
P.S.: Quaisquer direitistas de direita e à direita ou moralista, conservador, arcaico e retrógrado dizendo tudo isso que diz esse arauto e oráculo escarlate, no mínimo, seria xingado de misógino, sexista, machista, paternalista ou de reacionário e fascista, como sói acontecido! Ou não?



Nenhum comentário:

Postar um comentário