sábado, 28 de dezembro de 2019

“O SOCIALISMO É ATEU E CONTRA TODAS AS RELIGIÕES”!

Joilson Gouveia*


Indiscutivelmente é profilático, profícuo, saudável e salutar discutir (debater) e falar sobre Religião, sim! É claro que é-o, mas uma coisa é discutir, debater, estudar, examinar ou avaliar ou até mesmo praticar essa ou aquela religião; outra bastante díspar, distinta, diferente e diversa é desrespeitar, menoscabar, espezinhar, menosprezar, enxovalhar, aviltar, vilipendiar ou tripudiar à religião ou às crenças e à de quem quer seja ou até mesmo de quem não creia em nada nem mesmo em nenhuma delas!

Eis, pois, abaixo transcrito, um texto editado num blog de uma carpideira escarlate, ateísta, materialista, profano, mundano, progressista e, portanto, “crente praticante e ciente ferrenho das premissas, princípios e dos dogmas doutrinários ideológicos, ideias, ideais, ideologias, estratégias e pensamentos socialistas/comunistas/leninistas/stalinistas/trotskistas/marxistas/gramscistas” desses ditos humanistas, igualitaristas, coletivistas esquerdistas de esquerda e à esquerda, a ver:
  • O texto abaixo é do jornalista Fernando Coelho.
  • Cada um com sua fé. É justo. Portanto, respeito com a fé alheia. E respeito com quem diz não ter fé. Como respeito nunca foi sinônimo de silêncio, vamos falar de religião, sim!
  • As religiões existem porque não aceitamos que a vida tem fim. O credo no sobrenatural nasce da tragédia da finitude e do temor da solidão – ambas inerentes à racionalidade. Veja que contradição. “É preciso ter fé”.
  • Mas, além de uma nova chance, o sacerdócio conquista o fiel porque também oferece rito (identidade cultural) e liturgia (controle social). É assim desde que o “ser” se entendeu como “humano”.
  • Outra marca ancestral: toda religião esconde (ou revela) traços obscurantistas. Todas. Do terreiro à sacristia. Investigue minimamente qualquer crença e observe aspectos suspeitos em comum: narrativas permeadas por fantasias, mitologias, superstições, esoterismo e, em casos mais graves, dogmas e charlatanismo.
  • O debate sobre qualquer religião não é pecado, perseguição ou mimimi. Principalmente em tempos de uma representação parlamentar informalmente institucionalizada com a alcunha de “bancada evangélica”. Turma da pesada, com poder para interferir em decisões políticas que afetam, drástica e dramaticamente, a vida real de milhões de pessoas.
  • Destrinchar o tema se torna um dever cívico (apesar do Estado laico) quando há integrantes de uma assembleia eleita democraticamente para atuar por princípios republicanos que legisla exclusivamente em causa própria – e pelos interesses de seus associados.
  • Vamos falar de religião porque uma pauta de costumes retrógrada, preconceituosa e falsamente moralista se tornou campo de batalha para boa parte de fiéis ativistas. Gente que transformou a súplica do perdão em templos e catedrais pelo front beligerante da guerra ideológica.
  • Por tudo isso, vamos falar de religião, sim! Vamos falar de religião porque nada é tão sagrado a ponto de ser indiscutível”. (Sic.) In https://www.cadaminuto.com.br/noticia/351543/2019/12/28/vamos-falar-de-religiao
Perceberam o sagaz, loquaz, mendaz e mordaz trocadilho e jogo-de-palavras ou a novilíngua de George Orwells, no texto acima? – Querem discutir o que não conhecem, nem respeitam, que não sabem nem compreendem, mas repudiam, abominam e combatem ou refutam e repugnam “respeitosamente”; vejam só suas premissas:
  • O socialismo é ateu e CONTRA todas as religiões! O comunismo se estabelece onde começa o ateísmo. Todo culto a uma divindade é uma necrofilia” – Lenin.
  • O primeiro requisito da felicidade dos povos é a abolição da religião. A religião é o ópio do Povo” – Karl Marx.
Causar-nos-ia espécie, torpor ou assombrosa e temerária estupefação senão estapafúrdia, cínica e tragicômica ilação hilária de um contumaz useiro e vezeiro da verve escarlate de querer debater, “respeitosamente”, ao que anelam e intentam destruir desde há muito, à Religião, especialmente ao Cristianismo a ver:
Em tempo: eis o que já havíamos esposado nesse mesmo blog escarlate:
  • Deixa de ser hipócrita, cínico, mendaz, loquaz e mordaz, meu rapaz!
  • Suas intrujices, pulhas, patifarias e pantomimas ou logorreias hidrofóbicas literárias não têm limites, nem moral nem ética – isso nada mais é que “a imprensa banal” ou “canalha”, “cínica, mercenária, demagógica e corruPTa” – a liberdade de imprensa não se confunde com essa liberdade de ofensas às pessoas, às suas crenças e às religiosidades ou à FÉ dos religiosos e de cada qual e de cada um de per si, sejam católicos, evangélicos ou espiritualistas, fundamentalistas e até umbandistas ou cultores do candomblé ou algo que o valha!
  • Ora, se és pagão, mundano, herético, hereges, profano, materialista, ateísta, comunista/socialista/progressista ou coletivista, igualitarista ou o jornalista que pensas que o és, isso não lhe dá o direito de aviltar, desrespeitar, vilipendiar e tripudiar dos que são, pensam, agem e atuam de modos díspares, diferentes e diversos ou alheios, neutros ou contrários aos seus dogmas marxista/leninista/stalinista/gramscista!
  • Respeitem-nos, para serem respeitados, seus calhordas escarlates!
Encerro com as mesmas palavras reiteradas e replicadas:
  • “Se nos antolha pouco, ínfimo ou nada inteligente, coerente, sensato ou razoável ver, ler, ouvir e saber que há religiosos socialistas ou "socialistas religiosos", porquanto inconciliável, incompatível e inaceitável tal convivência ou "conveniência".
  • Aliás, como insinuado, induzido e aduzido pelo Niilismo, que é a redução de tudo a nada. Negação de todo Princípio Religioso, Político e Social. Ora, se se reduz tudo a nada – inclusive o próprio – pois, se “tudo é nada” ele é um nada, haja vista não estar fora do tudo (ou do todo); é a negação de si mesmo. Quem duvida de tudo, portanto, duvida de si mesmo, pois não está ele fora do “tudo”. Enfim, é uma nulidade absoluta. É, pois, um tolo, néscio, idiota ou estúpido!
  • Urge, pois, relembrar:
  • Quando um homem já não crê em Deus – dizia Chesterton-, não é que ele não acredite em mais nada: ele acredita em tudo”. Apud Olavo de Carvalho in “O Jardim das Aflições – De Epicuro à ressureição de César: ensaio sobre o Materialismo e a Religião Civil”. 3ª Edição. Campinas-SP. Vibe Editorial, 2015. p. 67. In https://gouveiacel.blogspot.com/2018/07/os-materialistas-sempre-tentando.html 
A “única fé” (deLLes) é ao Estado-deus ou deus-Estado onde tudo e todos devemos ser-lhes vassalos servis, subservientes, submetidos, subjugados, escravizados e aviltados, espoliados e expropriados, mormente da FÉ individual, pessoal e de cada um de per si, que dizem respeitar – No entanto, desconhece-se quaisquer religiões que tenham por premissas, princípios, dogmas ou doutrinas DESTRUIR o socialismo/comunismo/progressismo, mas eLLes sim: querem destruir a todas as religiões; porquê?

Inconcebível hipocrisia descomunal que em nada creiam e ao sucumbirem ou falecerem “encomendarem seus corpos aos religiosos” em cultos religiosos, como soe acontecido!
Abr
*JG





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