sábado, 2 de novembro de 2019

ESTUPIDEZ NÉSCIA OU ESQUIZOFRENIA PROFISSIONAL É A CENSURA OBJURGATÓRIA AOS SEUS LEITORES!

Joilson Gouveia*

Proêmio: “O maior derrotado nestas eleições será o jornalismo. Nunca se viu tanta perversão, tanta canalhice, tanta servidão, tanta mentira, tanta sujeira, tanta covardia, tanto escárnio. Os jornalistas dignos (muito poucos) devem estar envergonhados” – Desconheço sua autoria.

Como sói acontecido, ab initio, desde logo e de pronto, instando às devidas escusas e necessárias anuências aos meus quase cem leitores e aos demais que a este virem, advertindo-os aos de estômago tíbio e de sangue quente nas veias, para não sentirem náuseas, enjoos ou mal-estar nem se agastarem com o transcrito abaixo, a saber:

  • Afastada da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, a promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, do Rio de Janeiro, é a mais nova vítima da sua própria estupidez.
  • Suas postagens em redes sociais apontam que ela desconhecia os limites da sua tolice no exibicionismo cotidiano para seus “milhões de amigos”.
  • Todos têm direito à vida privada?
  • É claro que sim, mas esta não pode se misturar com a outra, a pública, numa espécie de esquizofrenia profissional.
  • Os (as) integrantes do MP – federal ou estadual – são pagos com o dinheiro público e têm por obrigação zelar por aqueles que bancam seus salários.
  • A discrição é um ônus para quem já conhece tantos bônus.
  • Mas, cá pra nós: como as pessoas, de todos os níveis econômicos e sociais, se infantilizam nas redes!” (Sic.) – Sem destaque no original, In http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/11/02/ex-promotora-do-caso-marielle-e-so-mais-uma-tola-exibicionista-de-redes-sociais/ - "Há vida privada" para aqueles que comungam com as invasões criminosas do IntercePT?
Comento.
Percebam: para o indignado, impoluto e vetusto paladino da ética e implacável e diligente fiscal dos costumes, da ética e da moral e autor da censura objurgatória aqui transcrita, “é estupidez” assumir, defender e declarar apoio ao novo governo e atual presidente; contudo, fazê-lo ao deca réu é legítimo, saudável, seguro e são! SQN!

Aliás, não é tolice nem exibicionismo (“aos milhões de amigos” e de “seus leitores”) postar fotos e textos nas redes sociais, escrever e até vestir camisetas ou empunhar bandeiras exigindo a soltura de um deca réu, condenado e preso! A isso tudo, dês que em defesa do energúmeno, pusilânime, salafrário finório escarlate, tal e tais arautos chamam de democracia e cidadania civilizatórias!

No entanto, se o fazemos ao MITO é exibicionismo tolo, estúpido, esquizofrênico ou infantilidade! É, pois, típico, próprio e característico ou autêntico de useiros e vezeiros da verve escarlate: “Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é”! – Lênin.

Ora, ora, até os tais “supremos”, decanos ou noviços, têm manifestado e expressado seus gostos e preferências em opiniões e “puxões-de-orelhas” impróprios e descabidos, mas enaltecidos por certos “jornalistas”– sem nenhuma ou a mais mínima “esquizofrenia profissional” – os quais somente deveriam manifestar suas elucubrações e ilações nos Autos, apenas nestes e somente só!

Pasmem! Os arautos, hienas e carpideiras escarlates de todos os gêneros ou, principalmente, os “agentes-de-transformação-social”, desses que se entendem “formadores de opinião” – que não têm nenhum ônus somente bônus (é, pois, usar da liberdade de imprensa e da livre manifestação do pensamento, malgrado censure, bloqueie, proíba e vete aos leitores divergentes ou oponentes e, especialmente, aos seus comentários díspares, diferentes diversos e discordantes ou contrários aos deLLes: “de lá pra cá tudo; daqui pra lá, nada vezes nada”), olvidando que “a verdade, que é a própria realidade”, sempre teve, tem e terá dois lados, no mínimo – ou até desdenhando da sabedoria popular, a saber:

  • “Fernando Cabral @fernadocabral
  • “Meu pai dizia uma coisa, que só anos mais tarde fui entender. ‘Não quero saber a opinião do jornalista. Quero a notícia. A opinião é minha’”.
Enfim, nosso inolvidável Millôr Fernandes foi iluminado ao averbar:

Abr
*JG


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