sábado, 5 de outubro de 2019

ELLES AINDA CREEM QUE “UMA MENTIRA REPETIDA MIL VEZES TORNA-SE VERDADE”!

Joilson Gouveia*


“Existe uma enorme diferença entre tratar as pessoas igualmente e tentar torná-las iguais”F.A. Hayek.
  • LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
  • LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
  • LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
  • LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória
Sôfregos desavisados fazem pantomimas senão estardalhaços ou tecem diatribes descabidas, estribados em noticiosas narrativas de exímios “jornazistas” (aqueles da outrora e quase extinta imprensa-livre) metamorfoseados, transmutados e transformados em energúmenos pusilânimes “agentes-de-transformação-social” sempre a serviço do Establishment, os quais sequer sabem das abissais, descomunais e díspares diferenças e distinções entre “investigado, indiciado, denunciado, processado, julgado e condenado”.

Ou, doutra banda, contrario sensu, sabem-nas, mas, à falta de pauta, preferem à narrativa do escólio de Salvador Allende: A objetividade não deveria existir no jornalismo, porque o dever supremo do jornalista de esquerda não é servir a verdade, e sim servir a revolução” (Em discurso no primeiro congresso nacional de jornalistas de esquerda. El Mercúrio, 9 de abril de 1971) combinada com as lições de Paul Joseph Goebbels (uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade) que nos dá ensanchas, espeque, esteio, estribo e azo às indefectíveis verdades de Joseph Pulitzer: “com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corruPTa formará um público tão vil como ela mesma”.

É, pois, justamente o que temos visto – ou melhor: não temos visto, lido ou ouvido – a imprensa-canalha, como fora definida por Millôr, sequer menciona, informa e discorre ou denega, rebate, repele, repudia ou critica senão encobre o criminoso “foro de São Paulo”, que urdiu o fim do Brasil, para ser a Pátria-Grande deLLes, onde seus manifestantes desfraldam e empunham bandeiras outras que não a do Brasil. - Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com/2018/09/o-vaticinio-do-general-presidente-do.html.

Ao ensejo, é de bom alvitre trazer à colação as “lições”, da cartilha escarlate de Antonio Gramsci: “Os jornais são aparelhos ideológicos cuja função é transformar uma verdade de classe num senso comum, assimilado pelas demais classes como verdade coletiva – isto é, exerce um papel cultural e propagador de ideologia. Ela embute uma ética, mas também a ética não é inocente ela é uma ética de classe”.

Daí, bem por isso, ardilosamente, intentam e tentam a todo custo, todo o tempo e o tempo todo, embutir tal e tais “verdades”, na cabecinha de incautos, desavisados, distraídos e ignaros analfabetos políticos e funcionais dentre seus leitores de todos os gêneros, os quais, inocentemente ou não, passam a propagar, disseminar e até cobrar aquilo que sequer sabem ser verdade!
  • Destaque-se: “O propósito da mídia não é o de informar o que acontece; mas sim de moldar a opinião pública de acordo com a vontade do poder corporativo dominante” – desconheço sua autoria. Bem por isso, desconfie (e não confie) do “jornazista” que mais “opina” que noticia o fato. A calhar: “Meu pai dizia uma coisa, que só anos mais tarde fui entender. “Não quero saber a opinião do jornalista. Quero a Notícia. A opinião é minha”. Fernando Cabral @fernadocabral
  • Mais: “Hoje em dia usar a Globo como fonte de informação é o mesmo que usar o Lula como referência de honestidade”. Mr.Lincoln @Mestredestra1
  • Lembrando: a)A imprensa é muito séria, se você pagar eles até publicam a verdade”. Juca Chaves; b)Desconfiem sempre do que noticia a imprensa escrita e falada. A caneta de um mau jornalista pode fazer tanto mal quanto ao bisturi de um mau médico”. Enéas Carneiro; c) ver muito mais sobre o tema: imprensa marrom e imprensa banal, aqui: https://gouveiacel.blogspot.com/2019/06/o-respeito-ha-quando-ha-ou-se-da-o.html. 
Enfim, pôr na mesma vala, sarjeta e lodaçal ou patamar um sujeito investigado, indiciado, denunciado, processado, julgado e condenado em várias instâncias é tentar igualar desiguais ou forçar e amalgamar tíbia, pífia, debacle, vã e debalde tentativa de macular, enodoar e manchar a quem nada tem a ver com os casos: a) um líder parlamentar é uma escolha partidária e não executiva; b) assim como um ministro não é o Executivo e c) um soldado não é o seu Exército; o Bebiano foi defenestrado por ser o informante global que vazava os assuntos (áudios) enquanto o ministro do turismo, ainda que investigado, indiciado e denunciado, não pode nem deve (ainda não) sofrer a pecha de condenado, para ser expurgado. Salvo, se instar sua exoneração. Afinal, todos são inocentes até prova em contrário.

Já dissemos: o Presidente e nosso Mito não tem um partido para chamar de seu nem é dono de um como é-o deca réu, o qual, a despeito de condenado em todas as Instâncias, ainda é-o uma “alma mais ONESTA” e “presidente-de-honra”; embora Rui Falcão tenha dito que expulsaria qualquer integrante se fosse condenado, mas só Delcídio e Palocci, sem o devido processo legal, foram expurgados!
- Vejam aqui as diferenças de traição e condenação:
- “Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir”. Winston Churchill.
Abr
*JG



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