sábado, 12 de outubro de 2019

A POLÍTICA E A "DISTINÇÃO DE CARÁTER", DE ALGUNS!

Joilson Gouveia*


Antes de mais nada, insto que acessem aqui, a saber:
https://www.gp1.com.br/colunistas/politica-a-arte-do-impossivel-349177.html - onde seu autor diz ser a política, “a arte do impossível”! Ou seria “a arte do possível”, segundo Otto Von Bismarck: "A política não é uma ciência, como supõe a maioria dos senhores professores, mas uma arte." - "A política é a doutrina do possível."

Ou ainda: “A diferença entre a moral e a política está no fato de que, para a moral, o homem é um fim, enquanto que para a política é um meio. A moral, portanto, nunca pode ser política, e a política que for moral deixa de ser política.“ Referência: https://citacoes.in/citacoes/122864-ulysses-guimaraes-nao-se-pode-fazer-politica-com-o-figado-conservan/

Agora, se tiverem estômago, sangue nas veias e sóbria serenidade, insto aos meus quase cem leitores e aos demais que a este virem, para que leiam aqui, para saber o que é “caráter, moral e/ou política” na concepção escarlate socialista/comunista/ marxista/leninista/stalinista de coletivistas, progressistas, igualitaristas ou confesso direito-humanista, a saber:
  • Guindado às manchetes de jornais esta semana, o deputado “queimado” Luciano Bivar deu uma demonstração de pouco apreço ao próprio nome, hoje.
  • Depois de ser esculachado nacionalmente – além de ser acusado de dono de um “laranjal” eleitoral em Pernambuco -, o presidente nacional do PSL disse que quer fazer as pazes com Bolsonaro.
  • Não que esse comportamento, de gente moralmente miúda, seja uma novidade, mas para quem já tem os cabelos tingidos pelo tempo – o que a pintura artificial não engana – vale a frase de Machado de Assis:
  • – Envelhecer sem dignidade é a última peça que a Natureza prega do homem.
  • Ele perde a honra, mas não perde o presidente Bolsonaro. (Sic.) In http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/10/10/luciano-bivar-perde-a-honra-mas-nao-perde-o-presidente-bolsonaro/

- Olvidando de que os canalhas também envelhecem ou envilecem! “Não se deixem enganar pelos cabelos brancos, pois os canalhas também envelhecem”. Rui Barbosa!

Daí, na lata, de logo e de pronto, um leitor seu achou de comentar, a ver:

    Marcelo Silva -10 DE OUTUBRO
“Engraçado Ricardo Mota, já li várias vezes você escrevendo que fazer política é a arte de engolir cobras, estamos cheio de exemplos, quantas vezes o Lula chamou Sarney e Collor de Ladrões antes de ser presidente? Depois que se tornou presidente se tornaram amigos de infância, inclusive em relação ao Sarney com a deferência de que não era uma pessoa comum. Aqui em Alagoas mesmo temos vários exemplos de políticos de denigrem a imagem de seus adversários de ocasião e no outro dia estão de beijos e abraços como irmão siameses. Será que sua indignação tem nome e sobrenome?
Resposta: Quando a questão é caráter, não faço a mínima distinção.


O leitor ainda obteve resposta, a despeito de o relembrar sobre outros tantos textos em que enaltece certas vestais figuras de “caráter” ou “virtuosas”, na política; já quanto a mim, além de nunca ter sido respondido – salvo raríssimas exceções objurgatórias- passei a ser persona non grata, em seu blog, a ser CENSURADO!

Entrementes, do affair, in caso, já se percebe qual o seu tipo preferido de caráter! “Caráter” mesmo é defender o DECA RÉU, que se diz "inocentO", a despeito de sequer processar aos seus delatores detratores (do “asceta de prístinas virtudes”), mormente Antonio Palocci e Odebrecht e demais! Isso é que é caráter sem nenhuma distinção! Ou não?

Além do mais, enquanto “agente-de-transformação-social”, socialista/comunista/progressista, coletivista, igualitarista e direito-humanista, é contumaz, ordinário ou rotineiro em suas crônicas acres e ácidas diatribes ao atual governo e aos seus ministros, bem como alegar, aduzir e imputar que tivemos tempos sombrios e anos de chumbo e vivíamos numa temível, tenebrosa, terrível e sanguinária “ditadura-militar”, malgrado suas reminiscências aos domingos digam o contrário, conforme seus próprios testemunhos saudosistas!
– Nunca se viu uma ditadura [com ditadores sazonais, alternados e temporários escolhidos por representantes eleitos pelo povo, no Congresso Nacional, a cada cinco anos] nem “torturadores” ineficientes que todas as suas supostas vítimas sobreviveram e estão muito bem obrigado, para o resto de suas vidas!

Mas, nada disso me surpreende, haja vista ser o viés próprio de useiros e vezeiros da verve escarlate e do escólio leninista: “acuse-o daquilo que és e xingue-o daquilo que praticas”! É típico de escarlates!
Abr
*JG

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