sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A NOSSA DEMOCRACIA ESTÁ SENDO CENSURADA PELOS APARELHADOS, INCRUSTADOS NOS TRÊS PODERES, OU NÃO?

Joilson Gouveia*


Olvidaram e/ou olvidam aquilo que fora sentenciado por Thomas Jefferson: "Onde a imprensa é livre e todo homem é capaz de ler, tudo está a salvo"!

Instando as devidas escusas e imprescindíveis anuências, aos meus quase cem leitores e aos demais que a este virem, para transcrever do site Espaço Vital o testemunho de um de seus mais lúcidos e autênticos jornalistas (censurado pela própria revista “Veja”), o qual assim se expressa, a saber:

Caros amigos
Desde quarta-feira, 15/10/19, não sou mais colaborador da revista “Veja”, na qual entrei em 1968, quando da sua fundação, e onde mantinha uma coluna quinzenal desde fevereiro de 2008. A primeira foi publicada na edição de 13/02/2008. A partir daí a coluna não deixou de sair em nenhuma das quinzenas para as quais estava programada.
Na última edição, com data de 16/10/19, a revista decidiu não publicar a coluna que eu havia escrito. O artigo era sobre o STF, e sustentava, como ponto central, que só o calendário poderia melhorar a qualidade do tribunal — já que, com a passagem do tempo, cada um dos 11 ministros completaria os 75 anos de idade e teria de ir para casa. Supondo-se que será impossível nomear ministros piores que os destinados a sair nos próximos três ou quatro anos, a coluna chegava à conclusão que o STF tende a melhorar.
A liberdade de imprensa tem duas mãos. Em uma delas, qualquer cidadão é livre para escrever o que quiser. Na outra, nenhum veículo tem a obrigação de publicar o que não quer. Ao recusar a publicação da coluna mencionada acima, “Veja” exerceu o seu direito de não levar a público algo que não quer ver impresso em suas páginas. A partir daí, em todo caso, o prosseguimento da colaboração ficou inviável.
Ouvimos, desde crianças, que não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. Espero que esta coluna tenha sido um bem que não durou, e não um mal que enfim acabou. Muito obrigado.” In https://www.espacovital.com.br/noticia-37373-veja-demite-jornalista-que-tentava-criticar-stf 

Ora, que o vetusto jornalista foi e está censurado não há a mais mínima dúvida, resta saber se o foi pelos editores ou se estes cederam às pressões de uma policialesca “corte suprema” que deveria assegurar, garantir e protagonizar senão prestar a imprescindível liberdade de imprensa e da livre manifestação do pensamento não tão-somente do jornalista, mas, sobretudo, de todo e qualquer cidadão que o exerça, sem o inescrupuloso, oprobrioso, pecaminoso, odioso e criminoso anonimato, tal e qual como insculpido na “Carta Cidadã”, do “senhor diretas, já”, Ulisses Guimarães, que até hoje ninguém sabe de seu paradeiro e de sua esposa; lembram?
- A sobredita revista é a maior prova de que jamais existiu odiosa censura ou mesmo a indigitada “ditadura-militar” haja vista sua criação e existência desde os idos dos aduzidos, alegados e imputados “anos sombrios” ou “anos de chumbo” – assim pechados por aqueles que se diziam “lutar pela democracia” e “contra à ditadura-militar”, para implantar a deLLes própria, os mesmos autos-evadidos que se diziam exilados, ora mantidos pela Bolsa-Ditadura, após anistiados!

Inobstante de o Establishment, Nomenclatura e Intelligentsia escarlates terem sofrido humilhante, acachapante e fragorosa derrota nas eleições de 2018, continuam incrustados, vívidos e vivificados nas hostes dos Três Poderes aparelhados que foram por suas chusmas. nesses últimos seis ou sete lustros!

Os fatos noticiados ou (no mais da vez) censurados falam por si mesmos: o MITO era temido por eventual “ditadura-militar”, porém é esta (ditadura) que se impõe à toda prova, obviedade e clarividência pelos demais Poderes que se contrapõem ao MITO, que tem obstado, contrariado e até censurado à própria imprensa-livre (Crusoé e Antagonista) jornalistas, blogueiros, influenceres do Youtube e, especialmente, o simples cidadão que emita sua mera opinião, malgrado emulem às Fakes News nos jornais, folhetins e nas folhas caídas e decaídas da vida!

Eis, pois, aqui, o que já havíamos dito sobre o tema a saber:

Enfim, ao contrário do que fora averbado acima, por Thomaz Jefferson, nada está a salvo quando a imprensa não é livre nem todo homem é capaz de ler a tudo que deveria ser noticiado, mas é-o censurado de tudo aquilo que deveria ser noticiado! E o pior, mais acintoso, danoso e mais grave: a esmagadora maioria da imprensa silencia, emudece e cala!
Abr
*JG


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