SEVERN CULLIS-SUZUKI VERSUS GRETA THUNBERG

Joilson Gouveia*

Aos meus quase cem leitores e aos demais que a este virem, desde já instando as devidas escusas e comiseradas anuências, para trazer à colação excertos dos textos abaixo transcritos, a saber:

• A- SEVERN SUZUKI - CANADENSE
• “Severn Suzuki: a menina que calou o mundo por 5 minutos - Publicado em 11 de junho de 2015 por Eduardo Bernhardt: Severn Cullis Suzuki, com apenas 12 anos em 1992, realizou um belíssimo discurso durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida por Eco-92. Severn representava um grupo ambientalista (Environmental Children’s Organization) formado por ela quando tinha 9 anos e outras crianças com a intenção de chamar a atenção para as questões ambientais.
• O discurso dela emocionou a todos, conseguindo tirar lágrimas de vários delegados e dirigentes políticos, sendo ovacionada por todos os presentes. Desde então, não parou mais! Mundialmente reconhecida como “A menina que calou o mundo por 5 minutos”, Severn Suzuki é hoje ativista ambiental, palestrante internacional, apresentadora de TV, autora e membro ativo do painel sobre Meio Ambiente das Nações Unidas.
• Em suas palestras leva pelo mundo inteiro a importância de redefinir nossos valores, pensar no social, nos mais carentes, agir pensando nas consequências futuras e de ouvir as crianças. É dela também o projeto Skyfish, um site que incentiva a juventude a falar sobre seu futuro e adotar um estilo de vida sustentável”.
• Fonte: Direito Ambiental Contemporâneo – In http://www.recicloteca.org.br/videos/severn-suzuki-a-menina-que-calou-o-mundo-por-5-minutos/
• B – GRETA THUNBERG - SUECA
• “A adolescente sueca Greta Thunberg, de 16 anos, fez na manhã desta segunda-feira, 23, seu mais contundente discurso cobrando líderes mundiais a agirem contra as mudanças climáticas. “Como vocês ousam?”, perguntou várias vezes, sobre a inação dos países em reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, durante a abertura da Cúpula do Clima da ONU, em Nova York.
• “Isso tudo está errado, eu não deveria estar aqui, eu deveria estar na escola do outro lado do oceano. Como vocês ousam? Vocês roubaram os meus sonhos e minha infância com palavras vazias”, disse.
• “Pessoas estão sofrendo, morrendo, ecossistemas inteiros estão entrando em colapso, temos extinções em massa. E vocês vêm aqui falar de contos de fada de dinheiro e crescimento econômico”, continuou a jovem ativista, que se transformou em uma das principais vozes hoje no mundo a pedir ações contra as mudanças climáticas.
• Greta começou em agosto do ano passado um movimento silencioso, faltando às aulas nas sextas-feiras para pedir ao governo sueco ações mais efetivas. Seus atos influenciaram jovens em todo o mundo, que engrossaram as “Fridays for Future”. Na última sexta-feira, 20, eles tomaram as ruas em todo mundo, em um protesto que se acredita ter atraído 4 milhões de pessoas. Greta já em Nova York, foi um dos destaques da marcha na cidade, que atraiu cerca de 250 mil pessoas, segundo os organizadores.
• “Por mais de 30 anos a ciência tem sido muito clara. E como vocês ousam não olhar, vir aqui e dizer que estão fazendo o suficiente?”, declarou nesta segunda-feira na cúpula da ONU, convocada pelo secretário-geral da organização, Antonio Guterres.
• “Se vocês escolherem falhar, nós nunca perdoaremos vocês. Nós não vamos deixar vocês escaparem disso. Aqui e agora é quando nós riscamos a linha. O mundo está acordando e a mudança está chegando, gostem vocês ou não”, continuou Greta, arrancando lágrimas da plateia.
• Ela estava na abertura da cúpula juntamente com a brasileira Paloma Costa, advogada de questões ambientais, que também se manifestou com palavras fortes: “Nós não vamos trabalhar com empresas que desmatam, não vamos ficar quietos. Mudamos nossos hábitos, mas vocês não estão seguindo a gente. O mundo inteiro orou pela floresta, mas nós não precisamos de orações, precisamos de ações”, disse a brasileira.
• “Precisamos ver a Amazônia pegando fogo para agir? Os defensores do meio ambiente estão em risco, mas eu não tenho medo. Eu tenho medo de morrer por conta da crise do clima, que está afetando a segurança alimentar, as vidas”, continuou a coordenadora de clima da ONG Engajamundo.
• “Nós vivemos agora em um mundo dividido, precisamos tornar as soluções em ações e compromissos. Ou nós devemos esperar até o próximo ano? Todas as nações devem declarar emergência climática para que essa passe a ser a agenda número 1”.
• Guterres, que abriu a conferência pedindo que os países tomem posições ambiciosas para evitar que o planeta aqueça 3ºC até o final do século, endossou os jovens: “O mais interessante nesse movimento da juventude é ver que eles estão ganhando consciência e fazendo com que o mundo se comprometa. Mais ainda, que eles estão no dia a dia trabalhando para encontrar soluções. Os depoimentos que ouvimos aqui são muito importantes de jovens fazendo o que precisa ser feito.” In https://exame.abril.com.br/mundo/voces-roubaram-meus-sonhos-e-infancia-diz-greta-thunberg-na-onu/ 

Percebe-se, pois, em ambos discursos, que a litania, cantilena, latomia e ladainha enfadonha e fastidiosa é a mesma de sempre cujo escopo é o engodo ardiloso enganoso e enganador de sempre: “o aquecimento global derivados dos efeitos estufas ou dos buracos nas camadas de ozônios” et quejandos; como se o homem fosse capaz de alterar, modificar e controlar às intempéries, o tempo e o clima do planeta! Porém, o que há de comum e/ou em comum nas inusitadas e brilhantes, preocupantes, impactantes e emocionantes falas das duas conscientes ativistas infanto-juvenis?

O uso (ou abuso) do inocente-útil na linha-de-frente, como sempre: o apelo ou apelação, dos esquerdistas de esquerda e à esquerda, que se dizem “amantes da humanidade e defensores do planeta”, mas incapazes de amarem ao próximo ou mesmo assistirem aos desvalidos sociais nas esquinas e ruas da vida, ou até mesmo de os visitarem em nosocômios, asilos e abrigos, de suas cidades ou até mesmo mundo afora! – Lugar de criança é na escola, mas é lindo cabular aulas nas sextas-feiras, para “defender” o meio-ambiente, vegetação, matos, matas, florestas e selvas (dos outros – pois que às deLLes foram quase totalmente dizimadas, devastadas e destruídas); claro!

De lembrar que, como se pode inferir das referidas falas, a África e todos os países inseridos nesse continente, vão muito bem obrigado, assim como Venezuela, Cuba e outras “democracias africanas”!

A Suzuki bem sabe, hoje mais que dantes, que “as calotas polares não derreteram”, nesses trinta anos após e depois de sua emocionada e emocionante fala, nos idos de 1992, que “calou os presentes” ou o mundo inteiro e “muitos choraram” – inclusive eu, à época.

Os atuais ecos-ambientalistas (ou melancias: verdes por fora e vermelhos por dentro) são aqueles mesmos prestidigitadores de asnos surrados, arcaicos, velhacos, esfarrapados, ultrapassados, sonsos, falsos, escamoteados e dissimulados comunistas/socialistas de seus ideólogos marxistas/stalinistas/leninistas/trotskistas amolgados por gramscistas/fabianistas/progressistas/direito-humanistas, mas com novas vestes e novos trajes, disfarces e falas de um perene “discurso politicamente correto” – que é a forma mais estúpida de se achar e pensar ser inteligente:

• a)“O politicamente correto continua sendo o melhor disfarce para o intelectualmente estúpido” - Guilherme Fiúza.
• b)Ah! Vale aqui lembrar: “Primeiro eles se diziam comunistas. Depois, socialistas. Depois, socialdemocratas. Agora chamam a si mesmos de progressistas e dizem que essa coisa de esquerda e direita tá ultrapassada. A cada cagada que eles fazem, eles mudam de nome para tentar enganar todo mundo de novo”. Oiluiz @oiluiz 

Enquanto isso, cubanos, venezuelanos, equatorianos, bolivianos, colombianos e quase todos os africanos fogem de seus países para nações imperialistas/capitalistas: EUA e países da atual União Europeia – da qual o Reino Unido pugna pelo BREXIT -, mormente de refugiados dos países árabes ou sauditas e a ONU sequer sabe ou procura saber os motivos, razões e causas desses êxodos migratórios de milhões de refugiados desamparados, desvalidos ou “despatriados”, que buscam abrigo e asilo noutras nações para sobreviverem, literalmente!

Enfim, a Organização das Nações Unidas não pode nem deve ser “a organização de interesses globais”, como bem disse nosso Presidente Jair Messias Bolsonaro, na reabertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Encerro: adultos não podem nem devem ser reféns de crianças e adolescentes ignaras, inexperientes, “sonhadoras de seus sonhos”, no mais da vez, mimadas, induzidas, usadas e manipuladas por ardilosas raposas velhacas que as usam como “escudos, na linha-de-frente”, nas pseudas soluções de busílis de adultos!

Abr

*JG