quinta-feira, 27 de junho de 2019

O RESPEITO HÁ QUANDO HÁ OU SE DÁ O RESPEITO: “O PAU, QUE DÁ EM CHICO, NUNCA DÁ EM FRANCISCO”!

Joilson Gouveia*


Já discorremos, em nosso modesto blog, sobre o aqui reclamado, anelado, apelado e exigido, instado respeito, que deve ser mútuo, bilateral, recíproco e sinalagmático, a ver:
  • Ou seja, bradam por respeito ao seu direito de não-crer desrespeitando aos direitos dos que creem, pessoal, individual, espontânea e voluntariamente.
  • Olvidam que o respeito vociferado, bramido e esbravejado, em passeatas de orgulhosos arautos, e reivindicado (como se não os tivesse e a sociedade brasileira não fosse tolerante com seus desejos, gostos, prazeres de se sentirem e de serem o que, na realidade, prática e em verdade são: indivíduos comuns, meros seres humanos e simples sujeitos de direitos iguais em direitos, deveres e obrigações; mas querem ter mais direitos e menos deveres, mormente quando se trata do que tanto reivindicam: respeito.
  • Querem a supremacia de “seus direitos” desdenhando, espezinhando e menoscabando e agredindo, ofendendo e desrespeitando aos direitos dos que respeitam, aceitam, toleram e até defendem esses “seus direitos” de serem ou de pensarem que pensam o que são!
  • Já dissemos, repetimos, reiteramos e replicamos: respeito é via de mão dupla, é mútuo, recíproco, bilateral e sinalagmático:
  • De lembrar que, na relação Direito-Dever, o respeito é bilateral, sinalagmático (que obriga às partes), recíproco e mútuo, para que haja paz ou convivência tranquila, harmônica, organizada e ordeira (disciplinada) respeitando a si mesmo e aos seus pares e semelhantes (seja igual, superior ou subordinado) para que seja respeitado por eles, tanto no sentido horizontal quanto vertical da hierarquia dos cargos e funções. Como já foi dito e reiterado RESPEITO é bilateral, uma via de mão dupla, recíproco e “daqui prá lá e de lá prá cá”, não se impõe, se conquista e se adquire”. In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2012/12/crimes-homicidios-assaltos-roubos.html.
  • - Ver na íntegra in https://gouveiacel.blogspot.com/2017/06/ateistas-materialistas-respeitem-aos.html
Ademais, para demonstrar que nada tenho contra o veraz e autêntico jornalismo sério, impessoal, independente, imparcial, verídico, fidedigno, moral e ético nem sou (nem nunca fui) contra à imprensa-livre (essencialmente imprescindível numa democracia) muito embora seja mais hesitante, reticente, repugne, reproche, objurgue, contrário e avesso aos atuais “agentes-de-transformação-social” da outrora “imprensa-livre”, que virou marrom ou banal: https://gouveiacel.blogspot.com/2019/06/das-muitas-e-varias-banalidades-de-uma.html.

Eis, pois, o que já havíamos dito quanto ao jornalismo e à imprensa, a saber:

É que, pois, é consabido que mais de 95% dos jornalistas da imprensa se deixaram levar por suas convicções ideológicas, certezas idealistas e seus utópicos ideais, olvidando aquilo que Rodrigo Constantino assestara e advertira:
  •  O papel dos jornalistas é ser crítico, mas o duplo padrão é que mata. Nunca usaram o mesmo rigor contra os petistas, e exageram na dose com Bolsonaro, com rótulos absurdos.
  • Tudo isso, porém, deve ficar para trás. O fato é que Bolsonaro foi eleito, apesar do esforço contrário do establishment” – Na íntegra in https://istoe.com.br/hora-de-uniao/.
Aliás, eis o que havíamos postado um renomado blog de assumido escarlate esquerdistas de esquerda e à esquerda ou direito-humanista, a saber:
  • É bem verdade, sim! De fato, “não há crimes do WhatsApp – há criminosos” – ver in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2018/10/16/nao-ha-crimes-no-whatsapp-ha-criminosos/; inclusive, ao contrário, não há criminosos na mídia mercenária nem na “imprensa-canalha”[Millôr], apenas seus crimes têm [em face à liberdade de imprensa unívoca, unilateral, impessoal e imparcial conforme a verve de useiros e vezeiros escarlates] livre espaço para dissecar, disseminar, espraiar e formar “opiniões” sendo ou não FAKE NEWS – há até “pós-verdades”-, inverídico, falaz, mendaz, loquaz e mordaz é o ignaro, incauto, agnóstico ou subliterato leitor/comentarista que há de engolir os “crimes de imprensa e da imprensa”, mas nunca dos jornalistas, redatores, repórteres séquitos da pauta determinada por editores/redação – aliás, no mais da vez, se escudam no IN OFF, “para preservar suas fontes”; ou não?
  • Os eleitores avessos, dissidentes e contrários ao candidato qualificado, preparado e capacitado pelo e do Establishment somos todos adjetivados de “loucos, bozos, violentos, fascistas, ‘mané bestão’, ‘maria otária’, plateia do “Chacrinha” ou de ‘reacionários, coxinhas e quejandos’ ou ‘desocupados’ (“vagabundos que não têm mais o que fazer que ler blogs”) quando não pechados de “ditadores”, mormente se ousarem em pedir uma intervenção marcial castrense federalizada tal e qual à de outrora, quando fomos felizes... E como fomos felizes!
Diga-se de passagem, que o IN OFF que assegura, garante e resguarda o sigilo, segredo e confidências (das fontes), no mais da vez anônimas e obtidas por meios jamais confessáveis e confessados – como no caso das recentíssimas criminosas invasões de hackers aos celulares e conversações de um restrito grupo de magistrados, procuradores e promotores – cujas exposições midiáticas sequer tiveram o mesmo tratamento dado pelo paladino STF (ou de seu lídimo presidente) tal e qual aos sites Antagonista e Cruzoé: seriam dois pesos e duas medidas (?) – mas a imprensa sequer respeitou à privativa privacidade pessoal de todos “envolvidos”; ou não? “O pau, que dá em Chico, nunca dá em Francisco”!

Com efeito, o desrespeito ou falta de respeito (aqui reclamado e exigido com muita justeza, no mais da vez, em termos salariais) se dá pelos próprios colegas do ramo: uns redatores ou diretores ou âncoras e apresentadores auferem muito mais que seus pares e colegas: uns formados acadêmicos, outros nem isso; inclusive, deixaram de exigir formação superior à classe jornalística; lembram? Nivelaram por baixo?

Enfim, faz-me lembrar do tal programa “maus médicos, má saúde”: quantos da imprensa foram (e ainda são) contra aos nossos médicos e achavam comum, natural, normal e trivial os cubanos auferirem apenas um terço enquanto dois terços seguiam à ilhota caribenha?

Seria hora de “contratar jornalistas cubanos”, nos mesmos termos? Ou, mais uma vez, “O pau, que dá em Chico, nunca dá em Francisco”!
Abr
*JG
P.S.: Postado in https://eassim.net/jornalistas-querem-respeito-e-dignidade-no-trabalho/

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