sábado, 22 de dezembro de 2018

A DEMOCRACIA DE RAPOSAS, BURROS E ANTAS ESCARLATES

Joilson Gouveia*


Há quem diga que “não se deve chutar cavalo morto” – adágio recorrente no Nordeste -; vejamos abaixo transcrito o que disse um moribundo solípedes quadrúpede equino, que é repudiado, repelido e abominado por mais 75% da população brasileira, cuja apoia e confia no novo governo eleito e não quer o “matador de leão” na presidência daquela casa legislativa, a saber:
A legalidade, publicidade e transparência dos poderes republicanos e, principalmente, de seus atos administrativos e de uma autêntica democracia em nada obsta, impede ou prejudica à harmonia e à interdependência dos referidos “poderes” – todos estes estão abaixo da vontade soberana do “real fator de poder”: O POVO – e este anela e exige que essas escolhas sejam por eleições abertas, ostensivas, públicas e transparentes e com a mais límpida lisura, exata, clara e justamente para se evitar “pedradas e coices de burros”, sobretudo que típicas “antas” velhacas, decrépitas e carcomidas queiram se manter no “poder” contra a vontade do poderoso povo, mormente num democracia legítima, autêntica e civilizada!

Salvo nos casos de sigilo de alguns processos judiciais, até os julgamentos nos juízos a quo et ad quem, tribunais e órgãos colegiados dos poderes republicanos são abertos, ostensivos, públicos, transparentes, filmados, gravados e transmitidos, por tevês e internet, ao legítimo, veraz e real detentor do poder: o povo; por quê uma ordinária, mera, simples e comum escolha da presidência das casas legislativas – que representam à vontade do povo (e não só da imensa maioria deste; pelo menos deveria assim representar) não pode nem deve ser públicas, ostensivas, transparentes?

- Lembram daquela quizila, celeuma, imbróglio, embate, contenda, combate e inexplicável “pane” do painel eletrônico, numa “secreta votação”, no citado Congresso Nacional?

Afinal, com efeito, nenhum regulamento ou regimento interno é maior ou pode mais que as premissas, princípios e preceitos contidos da lei maior: Constituição Federal. Esta não pode nem deve ficar aquém ou refém de normas intestinas ou regras particulares - interna corporis -; não numa autêntica democracia, salvo se formos uma república de bananas ou de antas ignaras, tapadas, burras, idiotas e imbecis como vislumbra e entende o cavalo-morto em liça!

A probidade administrativa é corolário imanente da precípua ficha-limpa ou nada-consta de uma folha-corrida criminal/judicial; ou não?

Enfim, nenhuma democracia ou estado democrático, humanitário e de direito deve servir de pretexto ou valhacouto às raposas velhacas, menos ainda para cuidarem do galinheiro!
Abr
*JG


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