domingo, 10 de junho de 2018

OS ESTUDOS, PESQUISAS E ESTATÍSTICAS RETRATAM OS EFEITOS, ONDE SUAS CAUSAS?

Joilson Gouveia*

I. Preâmbulo - É típico e próprio da verve de useiros e vezeiros escarlates sempre estribados, literalmente, em estudos, pesquisas e estatísticas, que não passam de cenouras-de-burro ou mais para apoio que luz, como já havíamos dito, a ver: http://gouveiacel.blogspot.com/2017/05/estatistica-e-cenoura-de-burro-para.html; para suas sorrateiras, dissimuladas, subliminares e sub-reptícias “verdades”, bem por isso discorrêramos, a ver:
II – Efeitos sem causas. Senão vejamos como noticiam o fato nefasto, nefando e funesto de campeão mundial, em homicídios, assassinatos ou crimes violentos letais intencionais - CVLI [como gostam de falar os escarlates esquerdistas de esquerda e à esquerda mormente aquela turminha da escumalha dos “direitos dos manos”, certos parlamentares e philosophea uspiana Márcia Tiburi: “há uma lógica no assalto” ou “socialização da riqueza” pelos “excluídos sociais e vítimas da Sociedade”, etc.], falam sobre os resultados, registros, efeitos e consequências, mas omitem, denegam e negam suas causas, inclusive que remuneramos presidiários, quando não os indenizamos, a ver:
“(...) Segundo o estudo, que analisa e contabiliza os números consolidados do Ministério da Saúde referentes a 2016 – os únicos oficiais –, pela primeira vez o Brasil, campeão mundial de assassinatos, superou a taxa de 30 mortes intencionais violentas por cada 100 mil habitantes (30,3)”. (Sic.)
Não! Não é a primeira vez, há mais de décadas ou seis lustros que mantém tal “título”, mormente após a debacle redemocratização e, principalmente, após a era dos estatutos: ECA, ED e inócua lei antidrogas, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com/2017/04/eureka-o-insoluvel-busilis-tem-solucao.html - Eis, pois, o denunciado em 2014: https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-tem-maior-numero-absoluto-de-homicidios-do-mundo,1604827
“É a maior taxa de homicídios do planeta.
Este número representa 30 vezes o que é registrado na Europa.
Repetindo: a taxa de assassinatos no Brasil corresponde a 30 vezes a da Europa.
Alguns dados, quando tratados separadamente, revelam mais ainda sobre o resultado dessa tarefa hercúlea de aniquilar várias gerações de jovens negros no país (mais do que um clichê, portanto).
Vejamos:
– A taxa de homens jovens assassinados no Brasil chegou a 122,6 para cada grupo de 100 mil habitantes. Eles representam 94,6% do total de jovens assassinados.
– A população negra registrou taxa de homicídios de 40,2 mortes por 100 mil habitantes.
Brancos, amarelos e indígenas têm um indicador de 16 mortes por 100 habitantes”. (Sic.)
- A dizimação da população negra é causada por “brancos, amarelos e indígenas” ou por seus similares, símiles e semelhantes?
“Em dez anos, foram assassinadas no Brasil 553 mil pessoas.
Estes números dizem muito sobre o que nós somos, os governos que temos, a tolerância coletiva ao genocídio da nossa infância e juventude, a aceitação sem resistência à banalidade do mal. (...)” – Sic. Sem grifos no original in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2018/06/06/brasil-um-pais-que-mata-e-morre-mais-do-que-nunca/
Onde as causas geradoras desses assassinatos todos? Quem os matou: negros, brancos, indígenas, amarelos ou “coloridos”? Por que seríamos nós (todos nós, a Sociedade) os culpados por esses índices? Por que não registram o recrudescente tráfico de drogas em mais de 150%, desde a parceria aliada com às FARC’s, firmada no famigerado Foro de São Paulo/1990, por desgovernos escarlates?
Aliás, segundo o renomado, brilhante e perlustrado jurista Oscar Vilhena Vieira, entrevistado no Programa Roberto D’Ávila: há mais de “um milhão de mortos/vítimas de assassinato, em trinta anos, no Brasil”; coincidentemente, desde que ascenderam ao Poder todos aqueles que “lutaram pela democracia” e CONTRA a alegada “ditadura-militar”! Noutras palavras, em síntese: contra fatos não há argumentos!
Mas, a despeito de ser (“estatística cenoura de burros”) os seus números demonstram, desnudam e desmentem às supostas imputações, a saber:

  • São 59.103 homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Número é o maior dos últimos anos” – “É consenso entre a maioria dos especialistas ouvidos pelo G1 que o perfil de quem mata é parecido com o perfil de quem morre. Em geral, apontam, são homens negros de baixa renda, com baixa escolaridade, com até 29 anos, e moradores da periferia – especialmente locais onde o Estado é ausente e não atua com políticas públicas.
  • Os especialistas afirmam ainda que as mortes costumam ter alguma relação com o tráfico de drogas. Para eles, o aumento no número de crimes violentos está ligado ao fortalecimento e às brigas de facções criminosas. As mortes também são facilitadas pela crescente oferta e circulação de armas de fogo, dizem”. – In http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2018/03/brasil-registra-quase-60-mil-pessoas-assassinadas-em-2017_51546.php – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2018/03/de-ha-muito-muitos-sao-justicados-por.html
- Essa “crescente facilidade de circulação de armas fogo” somente aos delinquentes juvenis e meliantes adultos tutelados por eLLes, pois aos cidadãos é uma odisseia adquirir e possuir, pois portar nem pensar, a ver: http://gouveiacel.blogspot.com/2017/02/arma-poder-possuir-sem-poder-portar-e.html

III. Epílogo. É cediço, público, notório, consabido e ressabido que, desde os idos de 1989, tentam acabar com as polícias militares do Brasil, quando não unificar ambas: civil e militar; numa única polícia estadual, consoante orientações da ONU (coisas de estados unitários ou totalitários da verve escarlate), inclusive “criaram”, por decreto, a abstrusa, absurda, esdrúxula, anômala, ilegal e inconstitucional Força Nacional de Segurança Pública, cuja sequer é prevista no Capítulo III – Da Segurança Pública, Art. 144 e seguintes, de nossa Carta Cidadã. Aliás, desde há muito que intentam criar o SUSP: http://gouveiacel.blogspot.com/2013/11/uma-policia-que-mata-segundo-o-bob.html, alegando que as briosas são as polícias que mais matam a população.
Enfim, insto aos meus quase cem leitores – ou seriam SEM? -, que acessem e leiam ao seguinte texto: http://gouveiacel.blogspot.com/2017/04/inseguranca-publica-ate-quando-ii.html; destaque-se:

  • Aliás, o título deste é idêntico ao que havíamos discorrido em 2000, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2011/06/inseguranca-publica-ate-quando.html. Ah! Há lembrar do famigerado Plano Nacional de Segurança Pública, de anunciados 200 milhões de reais e toda uma espetacularização midiática, daquela visitante sazonal coloquial caetés denominada “Regina”, a “dona Filomena” do festejadoPlano Brasil: Alagoas mais segura”: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2012/07/o-avanco-do-plano-de-seguranca-e-os.html; dentre outros a ver no nosso Blog.
  • Entrementes, convém não esquecer jamais que, nesse contenda hercúlea dos órgãos e instituições de ordem e segurança públicas desprovidos de políticas, programas e planos sobre o mister, há uma ignóbil, inexplicável e odiosa excessiva glamorização fanática aos meliantes por parte de uma descomunal senão gigantesca e imensa maioria da mídia nacional e imprensa em geral (http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/a-excessiva-glamorizacao-fanatica-aos.html) aliada à omissão, incompetência, leniência, indolência e conivência dos (10) governos federal e estaduais.
  • Além do mais, atuar minimamente com efetivos insípidos, exíguos e reduzidíssimos somente nos efeitos e consequências sem combater, atacar e eliminar ou reduzir e minimizar suas causas, especialmente quanto aos fatores exógenos e endógenos dessa recrudescente, descomunal e descontrolada criminalidade e sua ostensiva violência equivale a malhar-em-ferro-frio, enxugar gelo ou “encher pneus de trens com bombas-de-ar-manuais”, principalmente porque há exíguo, ínfimo e reduzidíssimo senão irrisório e imoral orçamento e verbas públicas para mister Ordem e Segurança Públicas, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/05/gastos-com-seguranca-publica-no-brasil.html haja vista que não se fazem segurança e ordem públicas apenas com vinhetinhas e câmeras de vídeo-monitoramento.
  • Lembram de que, no governo antecedente, vociferaram esbaforidos de que “Alagoas não precisa de mais policiais” quando optaram pela premissa e criação de exércitos de conselheiros e legiões de conselhos comissionados, numa reforma administrativa do tipo CTRL+C mais CTRL+V, que nos custou mais de 5 milhões de reais ou da famigerada oxigenação/renovação de um tal de Rubin?
  • Eh! Peninha, o hoje é reflexo do ontem como o amanhã será resultado do “hoje” e agora, aqui e alhures!
  • Enfim, comparem-se os investimentos em Educação, Cultura e Esportes aos que foram e são destinados à segurança e ordem públicas e verás o porquê da situação desse descontrole da recrudescente violência e criminalidade letais.
  • ·         Eis, pois, olegado da pátria educadora”!
Aqui encerro, com as mesmas palavras de outrora, a saber:
Logo, não basta apenas se vestir branco e se fazer imensas romarias e menos ainda acenderem-se velas com o escopo de minimizar ou combater a violência. Pois, enquanto for assegurada ao cidadão a faculdade de matar seu semelhante e continuar sendo primário e, também, se assegurar o direito de responder ao processo em liberdade, benefícios da Lei Fleury e do Sursis; no tempo em que cada recluso for posto em liberdade após cumprir um terço da pena cominada; enquanto houver o livre comércio de armas (i)legais e drogas lícitas e houver o paulatino, tenaz e sorrateiro tráfico de armas e entorpecentes invadindo nossas fronteiras e minando o nosso País; ao passo que ditas autoridades gozarem de prerrogativas, privilégios, imunidade (entenda-se impunidade) mil mordomias e auferirem gordas gratificações (auxílio moradia, refeição, etc.), gozarem 3 ou 4 meses de férias e recessos, que os tornam mais iguais que os iguais; enquanto houver essa má distribuição de rendas e perversa concentração de riquezas nas mãos de pouquíssimos em detrimento das legiões de miseráveis e de excluídos, a violência irá aumentar mais, mais e mais, a cada dia, a cada mês, a cada ano.- Insegurança pública, até quando?
Maceió, 08 de dezembro de 2000”. (Sic.) – sem destaques no original.

É que, sem castigo, pena e sanção, não há solução:

  • ·     Enfim, onde não há e quando não há CASTIGO ou a certeza de sua aplicação não há arrependimento e, muito menos, nem a consciência ou o remorso de que errou!
  • ·   Presente o antônimo ao adágio: o crime não compensa!
  • · Positivaram-no: CRIME COMPENSA E RECOMPENSA – O ESTADO E OS GOVERNOS GARANTEM! OU NÃO? - http://gouveiacel.blogspot.com/2013/10/presidios-ou-penintenciarias-que.html
Abr
*JG







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