terça-feira, 29 de maio de 2018

POLÍMATAS PRIMATAS DUPLIPENSADORES CRÍTICOS E INTELECTUAIS

JoilsonGouveia*


Dando seguimento aos subterfúgios, sub-reptícios, subliminares e dissimulados ou ludibriadores e enganosos enredos de scripts impostos pela cúpula aos seus “agentes-de-transformação-social” e exímios literatos intelectuais, que desfraldam as bandeiras “politicamente corretas da esquerda caviar e seus ícones, faz-se necessário explicar um pouco melhor a estratégia de obliteração da linguagem de que se vale. Não há socialismo moderno sem uma ‘novilíngua’ orwelliana”. [Rodrigo Constantino, in Esquerda Caviar, p.123]
Diz-nos mais:
  • Confúcio teria feito um alerta importante: “quando as palavras perdem seu significado, as pessoas perdem sua liberdade”. O uso adequado das palavras é essencial para a compreensão da realidade. Sem isso, entramos num pântano perigoso. Se o que é dito não tem sentido claro, então o cinismo acaba corroendo tudo.
  • A linguagem ‘serve para que homens se entendam e se aproximem’, escreveu Mário Vargas Lloza. Por isso mesmo, aqueles que desejam inviabilizar o pensamento límpido costumam escolher como principal alvo os conceitos das palavras. Os manipuladores deturpam a linguagem para lançar uma nuvem de poeira no raciocínio de suas vítimas.
  • Em sua clássica distopia 1984, George Orwell chamou duplipensar a ‘capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias e aceita-las ambas’. (...) ‘O poder está em se despedaçar os cérebros humanos e tornar a juntá-lo da forma que entender’. Guerra é paz, liberdade é escravidão, ignorância é força.
  • Para Orwell, uma linguagem com regras aceitas e mutuamente compreendidas era condição indispensável a uma democracia aberta”. In loco citato!
Com efeito, outro não é senão o desiderato dos dois últimos “estudos e pesquisas científicos” insertos das crônicas dominicais: a) antes, foram os proficientes, profícuos e importantíssimos estudos e pesquisas científicos sobre bactérias a serem administradas aos “enfezados”, e; b) ontem, com fulcro em escólios de doutos polímatas, indica, assesta, informa e insinua aos asnos, mulos e bestas (néscios) de que todo seríamos bestas (quadradas) e não homines sapiens, erectus, faber, habilis et sapiens em face de alguns outros animais irracionais demonstrarem possuir o minus de inteligência. Aliás, por mais que a tenham não diminui, nem anula, nem embrutece menos ainda nos rebaixa e nivela àquela inteligência! É típico de materialistas coletivistas humanistas séquitos George Orwell ou de:
Enfim, por mais "inteligente" que seja quaisquer outros animais estudados por esses doutos polímatas jamais se igualarão, suprimirão ou superarão ao homo sapiens, mormente e enquanto “Serpensante, e único dos animais, espiritualizado, como bem o disse:
  • São Paulo Apóstolo, o homem espiritual julga a todos e não é julgado senão por Deus. Na ausência da autoridade espiritual – que não se confunde de maneira alguma com as hierarquias de nenhuma burocracia eclesiástica, mas reside naqueles homens em que se manifesta de maneira patente o espirito mesmo da religião -, o poder é o único juiz. Democrático ou oligárquico, comunista ou capitalista, monárquico ou republicano, socialdemocrata ou neoliberal, ele será sempre o poder de César, como uma propensão incoercível a autodivinizar-se”. (Sic.) – Olavo de Carvalho, in Jardim das Aflições. P.401.
Há, pois, aves emplumadas bípedes que imitam sons e vozes humanas, mas apenas repetem-nas; não as cria nem inventam, ainda que um orangotango, chipanzé ou um elefante manche uma tela com pincéis – que uns veem arte nas manchas – nenhum deles é capaz de criar uma simples palavra, frase ou um mero desenho que seja! Ou não?
Em defesa dos bufões da natureza! J
Abr
*JG

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