terça-feira, 17 de abril de 2018

SOBRE INSOLÊNCIA, GANÂNCIA E DEMAGOGIA.

Joilson Gouveia*


I – Preâmbulo. Eis, abaixo transcritos, alguns excertos do douto, culto, lapidar e inolvidável escólio de Aristóteles sobre “Política”. Senão vejamos!
  • “Quando magistrados são insolentes e gananciosos, os cidadãos se rebelam contra eles e contra a constituição que propicia tal estado de coisa, que dá a eles privilégios à custa dos recursos públicos e dos outros particulares”. – Aristóteles, in Política, Cap III, p.182.
  • (...) e se uma coisa começa mal, acabará igualmente mal”. – Op. Cit. P. 181.
  • “O mal está na origem – conforme diz o provérbio, um bom começo já é a metade do todo”. – Op. Cit., p.185.
  • “Antigamente, quando o demagogo era também um general, o governo mudava para uma tirania. A maioria dos tiranos antigos foram originalmente demagogos. Isso ocorria com mais frequência naqueles tempos que hoje, porque naquela época as armas eram o único modo de se obter o poder e ainda não se dominava a arte da retórica. Atualmente, graças ao progresso da retórica, não são os generais, mas sim os oradores que comandam o povo, contudo, como eles são ignorantes em matéria militar, raramente se tornam usurpadores”. – Loco citato, p.188.
O proêmio é um breve complemento ao que já havíamos assestado, a saber:
  • A presunção da inocência, juris et de jure et juris tantum* de que “todos são inocentes até prova em contrário”, estaria ameaçada, ferida, espezinhada, menoscabada ou desdenhada a cláusula pétrea inserta do inciso “LVII -ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”; do Art. 5°, da CF/88, após a decisão recente do STF, que admite a prisão (dos processados, julgados e já condenados em primeira instância, no juízo a quo) pelo tribunal ou juízo ad quem, em segunda instância? (...)
  • A presunção de inocência ampla, geral, irrestrita e assegurada a todos, conforme encerra o significado do vocábulo “ninguém” (pronome indefinido cujo antônimo é alguém, qualquer um, qualquer pessoa, qualquer sujeito ou todos) está mantida, assegurada, garantida e preservada sim, porquanto não se pode nem se deve pôr na mesma “balança de Themis” um cidadão idôneo, inocente e não-primário ou sem ficha criminal ou de limpa folha corrida com outro cidadão-primário, pessoa já condenada após investigação, denúncia, processo, julgamento de condenação em sentença prolatada pela autoridade judiciária competente do juízo e confirmada pelo juízo ad quem, após o due process of law, devido processo legal onde se lhe foram asseguradas todas as garantias formais-processuais do contraditório e da mais ampla defesa. – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/10/incolume-o-estado-democratico.html
II – Democracia e Estado de Direito. O Estado Democrático de Direito não deve servir de valhacouto de alarifes finórios e escroques salafrários sejam escarlates ou não!
A Insolência, a Empáfia e a Soberba de alguns “decanos togados arrogantes” os fazem olvidar que a própria “democracia é uma mera concessão do Poder Armado”, o qual o Poderoso-Povo (Fator Real de Poder) tem instado, apelado e rogado – ainda não exigido por todo o povo, apenas os 20 a 30% mais velhos, idosos e senis, que viveram os áureos tempos seguros, livres e felizes, de 1964 a 1985, quando se deu aquela “debacle redemocratização”: “éramos felizes”:

A propósito, conveniente destacar, reitere-se o que já fora assestado por nós:
  • “democracia e estado democrático, humanitário e de direito ou funcionamento de seus Poderes, Instituições e Órgãos republicanos” não devem servir de pretexto ou valhacouto à instaurada entropia dessa argirocracia escarlate; salvo capitulação de nossas forças armadas que olvidam, desdenham e menoscabam aos reclamos, apelos, pleitos e rogos de mais de 85% de seu “poderoso povo brasileiro”! Ou não? – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/10/a-anomia-ou-entropia-deixa-tudo-como.html.
Ademais, nunca será demais repisar, reiterar e replicar, a saber:
  • - Uma Democracia, além de ser originada de uma vontade da imensa maioria de um povo, sociedade e nação, num determinado território, o é por livre concessão delegada do Poder Soberano – Fator Real de Poder -, cujas armas poderosas e belicistas residem em suas forças militares nacionais e estaduais: não há democracia sem a anuência, permissão e concessão desse Poder Bélico. – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/05/o-pior-terror-nao-e-o-temido-temeroso-e.html
III – A retórica dos “agentes-de transformação-social”. O “influenciador” parece insinuar ou tenta esquecer o seguinte: quando as leis não são soberanas, então surgem os demagogos, pois o povo torna-se uma espécie de rei múltiplo, uma espécie de unidade composta por muitos cidadãos; a maioria tem o poder em suas mãos, não como indivíduos, mas coletivamente”. A retórica demagógica divide-nos, “e divisão é uma fonte de fraqueza” - Aristóteles: é aquela litania “nós contra eLLes”!
  • Democracia em demasia gera demagogia, onde a retórica vicia, engana, corrompe e causa entropia, a divide e a destrói [“a tirania se origina da democracia extremada tanto quanto da oligarquia...” – Loco citato. P 165] “mas, quando as leis não são soberanas, então surgem os demagogos, pois o povo torna-se uma espécie de rei múltiplo, uma espécie de unidade composta por muitos cidadãos; a maioria tem o poder em suas mãos, não como indivíduos, mas coletivamente”.
Replique-se: a retórica demagógica divide-nos, “e divisão é uma fonte de fraqueza” - Aristóteles: é o mordaz, cínico, loquaz e mendaz daquele: “nós contra eLLes”! Mais: “Ricos versus pobres”; brancos & pretos”; gordos x magros; “altos x baixos”; “sindicalizados contra os sem-sindicatos etc. e tal”.


Notem: discordar do autor é ódio. Querer o certo, o justo, o correto, o moral e o legal é “vomitar ódio” contra o criminoso recalcitrante fugitivo icnêumone escarlate e ao “partido de trancafiados”, condenado ao “ostracismo” pelos atenienses (mais dois anos e um mês) – os “pobres de esquerda” não existem mais; “ficaram ricos”: eLLe acabou com a pobreza; tirou o país do mapa da fome, da ONU (mas deixou seu povo pobre nas mesmas favelas e noutras que surgiram, mas só os “de direita”; claro!)

O réu/condenado a 12 anos e um mês [que vociferou bazófias, bravatas e falácias: “eu vou a pé prá Curitiba...”; “eu não quero que mim absolvam, eu quero que o Moro mim peça disculpa; só isso”! - Empáfia ou soberba?], esteve homiziado e evadido, pois resolveu buscar valhacouto no “bunker dos metalúrgicos” - que bem demonstra todo o engodo da “luta de classes”:
  • - Toda cúpula na cobertura, no quinto ou quarto andar num “churrasco”; e as demais “classes” nos andares subalternos, inferiores e abaixo até o piso e ao chão das ruas, ao entorno e derredor do antro, refestelando-se das migalhas e uns “acenos do icnêunome condenado/fugitivo”, para delírio de dezenas de asnos encantados com o burro-mor, mas acuado, sem saídas e numa sinuca-de-bico.
É que o reles sentenciado político preso intenta ser um preso político, sem ter nenhuma ideia do que seja um e outro: todos assistimos à ópera bufa escarlate de um presidiário e inveterado bêbado desequilibrado, mas amparado por idiotas!

A rigor, após o devido processo legal, contraditório e ampla defesa, com todos os meios e recursos a ela inerentes, bastaria a condenação em Primeira Instância, para ser trancafiado no xilindró, o insatisfeito que recursasse, apelasse e implorasse às demais instâncias preso, através de defensorias, direitos humanos e seus “adEvogados”!

Ah! Por falar nisso: quem banca a bancada-de-ouro da jararaca-escarlate?

IV – Epílogo. Doutra parte, algumas centúrias de séquitos, asseclas, militantes e simpatizantes (manifestóides: militantes + debiloides) da súcia matula escarlate bloquearam estradas, vias e rodovias juntos aos integrantes do “izécito de Stédille” (queimando pneus, trapos e lixos, munidos de suas foices, facões e estrovengas, pichando muros, paredes e prédios, além de agredirem aos jornalistas (estourando ovos na cara) e transeuntes (a empurrões, socos e pontapés) aos que divirjam de seus ideais, ideias e ideologias.

Enquanto isso, alguns ministros, magistrados, professores e influenciadores sequer percebem que há iminentes riscos, ameaças e agressões aos cidadãos e ao estado democrático de direito tanto quanto “sofreram”, nas suas debacles caravanas, no sul do país, e que poderão ser as próximas vítimas do tolerantes, ordeiros e pacatos escarlates.

Enfim, “muitos professores venezuelanos estão deveras arrependidos da doutrinação professada”.

Eh! Precisamos “tomar vergonha” como assesta o impoluto, corajoso e virtuoso que se esconde em apelido anônimo. É típico!

Abr
*JG

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