terça-feira, 28 de novembro de 2017

ASSESSORIA NÃO ENSEJA NENHUM CASTRENSE A TIRACOLO

Joilson Gouveia*

Em seu renomado, visitado e comentado Blog, verdadeiro fórum popular, nosso “Peninha” retrata o seguinte, a saber:
  • “A briga entre o tenente-coronel Pantaleão Ferro e o deputado Antônio Albuquerque – que nega a ocorrência registrada em delegacia – mostra que Alagoas não consegue se desvincular de uma velha prática, com consequências danosas: o estreitamento de relações entre policiais e líderes políticos.
  • Os primeiros, quase sempre acostumados a integrar os caros e prejudiciais (para a sociedade) Gabinetes Militares, se consideram “amigos-irmãos” daqueles a quem servem – característica do meio político -, até que se dão mal.
  • Eis que alguns militares chegam a acreditar que estão no mesmo patamar de poder dos que são de fato, poderosos, e passam a tratá-los como tratam os colegas de tropa. Às vezes descobrem o erro da pior maneira possível. O resultado evidente está aí, no caso envolvendo os dois personagens – e que chegou à imprensa.
  • Que sirva de exemplo, principalmente, para os integrantes da PM que sonham com os tais Gabinetes Militares, na expectativa de ascender na corporação ou receber uma gorda gratificação. O preço pode ser alto demais.
  • Cada um precisa ocupar o seu lugar e cumprir o papel insitucional que lhe cabe, aprendendo uma lição dada pelo ‘professor’ Jânio Quadros: “Intimidade gera aborrecimento ou filhos”.
  • (Está claro o que aconteceu.)” (Sic.) In http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2017/11/28/o-coronel-o-deputado-e-uma-historia-da-velha-alagoas/ - Sem destaques no original
Obtemperando, ponderando e desconcordando de alguns pontos.
A despeito das contundentes diatribes contumazes às assessorias, gabinetes e casa militares, que são cargos legais, regulares e regulamentares, previstos em leis e constituições de cada Estado-membro federativo e, inclusive, na União, mormente nos três Poderes republicanos e nos três níveis: União, Estados e Municípios; ao que se nos antolha do caso narrado pelo criticastro “Peninha” [contenda, duelo ou lide entre um oficial superior e um parlamentar estadual – “que nega a ocorrência registrada em delegacia”(Sic.), porquanto referido castrense não servir, no momento atual e caso presente, em nenhuma delas (assessoria, gabinete ou casa militares) posto que exerce o comando numa unidade operacional do interior] o que descarta (na prática) “a velha prática”, na realidade. Portanto, não é o caso nem foi o caso e desconheço tal e tais hábitos.
Malgrado a práxis de muitos preferirem ou optarem servir nos anelados gabinetes, para adrede, célere e açodada ascensão na carreira em face da proximidade ou “intimidade” abusiva, abusada e aborrecida ou geradora de “filhos” ou até mesmo pela “gorda gratificação”, no mais da vez, por conta indicativa de seu “Q.I.” profissional – o velho, surrado e carcomido “quem indica”; claro!
Noutras palavras: em verdade, os castrenses, lotados nesses cargos acima referidos, não estão de serviço, em serviço e a serviço das pessoas, sujeitos e indivíduos dessas instituições, órgãos e poderes republicanos, mas tão-só por ligação funcional/orgânica/organizacional/estrutural e institucional; se há compadrio, promiscuidade, “intimidade” ou algo que o valha é intuito personae, restrita, pessoal, individual, particular, privada e de cada qual ou com cada um que assim se sinta: vassalo, servo, serviçal, “chumbeta” ou lacaio de certos próceres de tais Órgãos, Instituições e Poderes republicanos, conforme a verve de que são useiros e vezeiros de um “castrense a tiracolo”, a saber:
  • Sei que, para os últimos governantes, centenas de parlamentares e muitas outras autoridades constituídas, que nos preferem ter sempre ao seu inteiro dispor e aos seus serviços ou como fora dito: um castrense ao seu dispor e de preferência a tiracolo; mas que nos veem e nos têm como coisas desprezíveis, recicláveis, subservientes ou seus lacaios e meros servos servis e desprovidos de quaisquer direitos, pois para esses nem seres humanos somos quanto mais cidadãos.
  • Seria, pois, o nosso castrense uma subespécie, sub-raça ou subclasse de pessoas, indivíduos ou sujeitos destituídos de cidadania e, portanto, nem seríamos humanos nem mesmo cidadãos ou até mesmo como muitos pensam: meros seres abúlicos, sofrem de atimia, autômatos ou anímicos e, portanto, nem humano ou nem cidadão é e nem deve ser, pois alijados, desprovidos e desassistidos de direitos por estar fardado ou uniformizado perderíamos o que nunca tivemos: cidadania?
  • Ledo engano! Pueril pensar! – A ver, na íntegra, in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/08/o-brioso-castrense-caete-nao-deve-ser.html
E dissemos mais, a saber:
  • O nosso brioso, induvidosamente, representa de maneira clara, ostensiva e presentemente a “autoridade do governo, a majestade da lei, a certeza da ordem, a confiança, a tranquilidade e incolumidade das pessoas e da segurança pública, enfim, representa a paz social”, mas, infelizmente, nem Estado e nem Governo e nem mesmo todo o cidadão o VÊ assim, e, no mais da vez, nem mesmo os seus SUPERIORES HIERÁRQUICOS – O QUE É LASTIMÁVEL!
  • Dia virá – é o que auguro e desejo e espero - que entenderão que o brioso é a mais simples, pura, real, singular e ostensiva presença do GOVERNO e do ESTADO e da DEMOCRACIA ao alcance direto do cidadão ou do POVO e da SOCIEDADE, que é sua razão de ser e existir e sua mais delicada missão: preservação de vidas humanas e de ordem e de segurança públicas ou de TODOS – e não somente de nobres autoridades, órgãos e instituições dos Poderes Constituídos, exclusivamente, não e não deve ser mesmo – Aliás, já o dissemos e reiteramos exaustivamente, vejam em nosso Blog e sites. (...) nada, ninguém ou nenhum órgão ou instituição dos tais Poderes Institucionais e/ou constituídos funciona sem um brioso a tiracolo – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/10/quantos-mais-serao-ceifados-imolados-ou.html
Enfim, resta claro, pois, que o affair em liça nada diz respeito às “ligações perigosas” de castrenses de assessorias militares, que deem espeque à cumplicidade, promiscuidade e intimidade tanto quanto o respeito, de que já tratamos repetida, replicada e reiteradamente, que é mútuo, recíproco, bilateral ou sinalagmático ou existiria promiscuidade unilateral, individual e unipessoal?
Ainda que urja o devido esclarecimento, apuração necessária e comprovação do eventual duelo, contenda, briga ou noticiada agressão e seus verdadeiros motivos, razões, causas e os porquês; ou não?
Abr
*JG
P.S.: As assessorias, gabinetes e casa militares são cargos e funções legais e constitucionais insertas nas missões das briosas, mormente da caetés; claro!

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