sábado, 19 de agosto de 2017

UMA INEXISTENTE ISONOMIA DO MANIQUEÍSMO VESTAL

Joilson Gouveia*

1 - Preâmbulo. Antes de adentrar aos fatos trazidos à baila, como sói acontecido, no renomado senão o mais popular, democrático, visitado e comentado dos blogs caetés, desta feita sobre o “embate”, contenda ou duelo, disputa e lide entre o “bem e o mal” derivado de uma ação rotineira, trivial, comum e banal – que não se tivesse sido filmada - não teria sido sabida ou conhecida, criticada e “opinada” ou gerado a celeuma, imbróglio ou mixórdia que tem “causado” ou “bombado”, nas redes sociais e entre grupos de WhatsApp, bem por isso urge transcrever o seguinte, a saber:
·   Nesse sentido, especialmente quanto à mediocridade meridiana ou mediana de subliteratos, semianalfabetos e analfabetos funcionais que preferem opinar (expressar ou manifestar meras opiniões, palpites, pitacos, suspeições e suspeitas ou incertezas e desconfianças et al.)
·      Opinião é conceito de quem não tem ciência, conhecimento, saber, consciência, certeza e convicção em face das evidências irrefutáveis, irreprocháveis e indiscutíveis ou aferidos, atestados e comprovados fatos.
·         Uns preferem falar, dialogar e discutir sobre pessoas aos fatos ou preferem estes às ideias, ideais, pensamentos, ideologias e doutrinas, bem por isso, imperioso citar Simone de Beauvoir: “o opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os oprimidos”; e, principalmente, ao inolvidável Albert Einstein, a saber:
Pessoas sábias falam sobre ideias, pessoas comuns falam sobre eventos e pessoas medíocres falam sobre pessoas”!;
Duas coisas são infinitas: o universo e a burrice humana. Mas a respeito do universo ainda tenho dúvidas”.
·       Entrementes, para encerrar ao preâmbulo, convém citar uma frase de autoria desconhecida que bem retrata a mixórdia, celeuma e imbróglio sobre o affair (evento anunciado e, infelizmente, ao ilustre personagem) trazido à liça pelo preclaro “Peninha”, em seu conceituado, respeitado e renomado Blog – in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/08/aversao-abominacao-e-objurgacao-repudio.html

2. Obtemperação ou ponderação necessárias - A despeito de castrense da reserva remunerada, deixo patenteado que os desconheço, seja aos briosos do feito quanto ao ilustre meritíssimo e, sobretudo, aos termos da decisum lavrada, exarada e editada, mormente ao alvará expedido que livra a solto a indigitada moradora “guardiã” de instrumentos beligerantes, apenas “armas-de-fogo” (só oito, nada mais que isso) de seu “namorado”, logo nem teria a “posse” das mesmas e etc. e tal. - Aliás, malgrado digam que sou corporativo e etc. e tal. Porém, bem pouco me importa! Sejamos comuns, nesse instante!
Todavia, convenhamos todos nós, pois, como sói acontecido, e não somente no fato, caso e evento em comento, mas o que se tem visto soçobrar, no mais da vez, mormente na mídia brasileira [que mais tem desinformado que informado, sobretudo desde o famigerado “politicamente correto” ou dos tais “direitos dos manos”, especial, notada, particular, específica e principalmente após disseminação de “estudos, orientações e resoluções” da ONU, que sugere, propõe e propugna a “extinção das briosas estaduais” – consentâneo, acorde e alinhado ao desiderato adrede tecido, tramado e urdido no “foro de São Paulo”, do qual nada se ouve, se vê e se lê, nessa mesma mídia] senão uma desconexa, descabida, incompreensível e ininteligível comiseração, moderação ou estrupo deturpado dos fatos, por exemplo, a saber: “suspeito é preso em flagrante, com 500kg de drogas” – Suspeito? Ou: “homem morre em troca de tiros com a polícia” – Um cidadão de bem não trocaria tiros com a polícia; convenhamos! Ou mais: “quem deveria ser socorrido: um traficante ou policial, no caso de ambos feridos mortalmente”; lembram?
Mais ainda: qual destaque foi dado por essa atoleimada mídia, na morte do brioso cabo mineiro, ceifado pelos “suspeitos” carrascos cruéis assaltantes?
Daí termos dito, repetido, reiterado e replicado sobre uma soçobrada glamorização fanática aos “excluídos sociais”, dessa perversa Sociedade:
Aqui abro um parêntesis sem fugir ao tema, a saber:
·     Comece a luta dentro de sua casa. Chame as suas filhas, os seus filhos, tôda a família, para uma conversa, e diga-lhes que não esperem muito senão de si mesmos. Que a impunidade é a resposta que nesta terra se dá a tantos crimes contra a vida, contra a honra, contra o patrimônio. Mata-se no Rio de Janeiro, em um mês, duas vêzes mais que em Londres, em um ano. A vida de um ser humano, na Capital brasileira, é a única mercadoria deflacionária: vale apenas um pedaço de chumbo. Os bandidos cortam a barriga de um pobre chefe de família que volta para casa, roubam-lhe os embrulhos, e, sorrindo, deixam o infeliz estirado numa poça de sangue. Casais são assaltados e levam tiros no rosto. A violência, o latrocínio, a morte fria campeiam impunemente pela cidade - e não se vê uma atitude decisiva, um grito de advertência, como se estivéssemos acostumados a isto, como se tudo fôsse natural. A impunidade forja os maus exemplos. Novos bandidos surgem. Novas quadrilhas de marginais se formam - e a impunidade continua. O Chefe de Polícia pode fazer justiça, fazer limpeza, livrar a cidade de assassinos irrecuperáveis - mas, apenas os assassinos que vieram dos morros, que vieram da sarjeta, que vieram do SAM desaparecem. Os abastados ficam”. – Sem grifos no original. Fonte: http://memoriaviva.com.br/ocruzeiro/30051959/300559_2.htm - *Revista “O Cruzeiro”: 30 de maio de1930.
·      Quando comecei a ler o texto acima, sobre o RJ da década de 30, me assustei, pois pensei se tratar de narrativa sobre nossa terra caetés de hoje, um relato sobre a nossa “EX-Cidade Sorriso e Ex-Paraíso da Águas”, que seria uma premonição ou a previsão de Nasser?
·   De resto, destaque-se que a IMPUNIDADE é uma velha octogenária e bastante conhecida MATRIARCA da VIOLÊNCIA desenfreada e, também, sempre alimentada pelas drogas, antes pela “inofensiva maconha”, hoje, pelo Crack, pelo Oxis e pela mesma velha, comum e vulgar “cannabis sativas” que querem LEGALIZAR com as insistentes “marchas”, que pervertem nossas crianças e jovens, nossos adolescentes, nossa juventude juvenil. Disse, em 1997: PAIS ADOTEM OS SEUS FILHOS, ANTES QUE OS TRAFICANTES O FAÇAM; quando comandei ao BPEsc.
·     De comum, tão antiga quanto à indigitada matriarca é a equivocada, caolha e descabida visão que o remédio adequado, necessário e cabível se limita ao “Chefe de Polícia”, para a assepsia social dessa delinquência juvenil, pois, ainda querem “policiais correndo atrás de bandidos”. Foi-se esse tempo – reitere-se. Chega de atuar nas consequências!Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2011/08/cruzada-contra-impunidade-por-david.html

3. Mutatis mutandis (locução latina, com significado de "mudando o que deve ser mudado", de mutatus,-a, um, particípio passado de muto,-are, mudar + mutanda, -orum, as coisas que devem ser mudadas) Com as mudanças necessárias ou convenientes (ex.: os argumentos usados no outro caso valem, mutatis mutandis, também para este). Ora, pode-se, pois, inferir desse affair senão uma verossimilidade plausível incrível ou símile similitude similar ao caso no qual um certo RÉU/condenado atribuiu à suposta finada todos os feitos, desfeitos e malfeitos, atos e desatinos, mandos e desmandos, sendo dessemelhante apenas que o “namorado” não é de cujus ainda, como à suposta indigitada finada “culpada”, a fortiori deixou ambos se livrarem soltos; ou não?
Entretanto, para muitos opinautas (opinião de internautas) num caso o magistrado é “parcial, cruel e injusto carrasco”; noutros é exemplo de justiça, justeza, clareza e certeza consoante às regras do devido processo legal enquanto Direito-Garantia constitucional, cuja Constituição mais tem sido espezinhada, vilipendiada e aviltada ou rasgada, literalmente, por quem a deveria preservar, guardar, zelar e bem cumprir fielmente, mormente nos casos da “queda sem coice”, sobretudo no mais recente: “velório de provas vivas”, sem “carregar o caixão”; ou não? – Há lembrar que Venezuela, Cuba, Bolívia, Colômbia, Equador, Guatemala e etc. também as tem; ou não?

4. Ocaso. Enfim, uns apregoam, bramem e vociferam com iracunda certeza e convicção de que o O Poder Judiciário não vale nada. O que vale são as relações entre as pessoas”. – vide ao quadro abaixo, em nossos Blog”. In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/12/ele-foi-chegou-ouviu-falou-e-calou-todos.html - outros cidadãos comuns, como eu, e vário doutos, exímios e escolados “jurisconsultos” creem na isonomia inexistente conquanto nem todos serem iguais perante a lei nem esta ser igual, indistintamente, para todos eLLes. Ou seja, quando o pau que bate Chico sequer alcança Francisco! Eis o maior risco, ameaça e perigo! Aqui encerro como iniciei, citando excertos do “parêntesis” supra, a saber:
·      Dedicamos esta reportagem, primeiro às mocinhas, mesmo às mais sensatas, lembrando que a virtude precisa ser protegida. Depois, aos pais de família, para que conheçam os perigos que suas filhas (e os seus filhos) correm todos os dias, tôdas as noites nesta cidade. Ao Presidente da República, que, afinal, também tem filhas, e sabe o que isto representa. Finalmente, aos juízes íntegros, para que não deixem impunes tais crimes, a fim de que, exausto, cada pai de família atingido não venha a fazer justiça com as suas próprias mãos. In http://memoriaviva.com.br/ocruzeiro/30051959/300559_2.htm - sem destaques no original.
Abr
*JG

P.S.: A constituição tem sido apenas um mero, simples e belo texto literário! Não?

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