terça-feira, 4 de abril de 2017

CULPAR O POVO É ISENTAR OS VERDADEIROS CULPADOS!

Joilson Gouveia*

Ledo engano, pífio, tíbio, pueril, raso e ingênuo pensar ou ignaro equívoco senão grassa erro crasso pensar que tudo se resolveria ou será resolvido pelo eleitor ou mediante eleições: “voto nada decide; quem decide tudo é quem conta os votos” – Stalin: parece não ser bastante o mais desbragado, oprobrioso, vil, inescrupuloso e criminoso estelionato eleitoral/2014 (“onde fizeram o diabo para não perder as eleições”: não perderam, mas não venceram; temos dito!), “as eleições” no Equador, Bolívia, Venezuela e Colômbia, onde sempre cai o sinal da internet ou se trancam para o “cômputo” final, geral e total!
Temos eleições demais, democracia demais, cinismo demais e civismo de menos!
Reitere-se: “todo poder emana do povo e em seu nome será exercido por seus representantes” é uma fórmula mordaz de lograr, enganar e ludibriar ao “poderoso povo”, que detém plenos poderes de PÔR sem nenhum para DEPÔR, o qual é compelido, coagido e obrigado a votar, sob vara coarcta e compulsória além de multas e etc., onde os NÃO-VOTOS (abstenções, nulos e brancos) não refletem a insatisfação, o dissabor e o repúdio ou abominação, repulsa e contrariedade aos ditos votos-válidos, ainda que ínfimos, menores e aquém ao número de eleitores e cidadãos e cidadãs habitantes residentes e do exterior sufragados nessas invioláveis, invulneráveis e imaculáveis urnas-eletrônicas-seguras – que mais seguram e asseguram a mantença do status quo de nossos “representantes de si mesmos, apaniguados e parentelas, arraigados, aparelhados e incrustados nos Três Poderes até o terceiro-escalão, como soe acontecido.
Eis o que dissemos, a saber:
  • AINDA É LIVRE O LIVRE-PENSAR; É SÓ PENSAR! TENTE-O, SIM?
  • Joilson Gouveia*
  • Poderia jurar que "sumidade" era substantivo feminino! Mas, infelizmente, não o sou nem pretendo sê-lo, meu hilário, folgado, jocoso e risível criticastro!
  • Simples: “Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo. Buda.
  • Aliás, pensar é livre, como nos dissera Millôr Fernandes: "o livre-pensar é só pensar"!
  • Uma coisa, a toda evidência, que nem mais o faz vário jovens universitário-e-secundarista, mormente aqueles "inocentes-úteis-da-linha-de-frente"; os ditos (ou malditos) socialistas sinceros! – Segundo Nelson Rodrigues: “Não há ninguém mais bobo que um socialista sincero. Ele não sabe nada. Apenas aceita o que meia dúzia de imbecis lhe dão para dizer”. E o pior: dizem. É fato!
  • Eh! Ainda é livre-pensar o pensar, neste país, por enquanto...
  • Ademais, pensar é tarefa hercúlea e muito difícil e mais árdua que vário trabalho ou certo labor mecânico, físico ou braçal, como bem lecionara Henry Ford “Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos se dediquem a ele.
  • Abr
  • *JG
  • P.S.: Simples: “Marxista é uma espécie de masoquista reacionário.” – Millôr Fernandes! ;)
Enfim, não há democracia cidadã, cívica, digna, patriótica, decente, honesta, honrada, séria, serena, legal, constitucional, institucional e justa, onde “todos são iguais perante a lei” (deveria sê-lo), mas esta (Lei) não é igual, indiscriminada e indistintamente (igualmente) aplicável para todos.
Há os desiguais tutelados-privilegiados por prerrogativas de foro, por exercício de cargos e funções, onde “as altas cortes totalmente acovardadas” mais servem e têm servido para Soltar Todos Finórios quando não indenizar aos já sentenciados e condenados reclusos em presídios e penitenciárias que ela mesma processou, julgou e condenou-os, por estarem em celas desumanas, degradantes e desconfortáveis.
Imputar ao povo e ao eleitor toda a responsabilidade é ignorar à realidade! É, pois, praticar o escólio dogmático-doutrinário gramscista e do surrado decálogo de Lênin, onde “a culpa é sempre dos outros”! Culpar ao povo é culpar a ninguém e isentar aos “nossos representantes”. Ou não?
Abr
*JG

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