quarta-feira, 1 de março de 2017

QUAL ESCOLHER: INSTRUMENTO OU INIMIGO; DO POLÍTICO?

Joilson Gouveia*

Vale a pena não olvidar à máxima de Friedrich Nietzsche: "Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos."
Assim sendo, ainda que sejam “considerados humanos” os políticos, é desse modo que nos veem: “instrumentos” ou “inimigos”; especialmente quando divergimos de “suas políticas” e/ou ideologias; já os primeiros são os meios, modos, maneiras e “instrumentos”, para condução, ascensão e permanência deLLes, no Poder! Um cão jamais larga seu osso, ainda que o enterre!
Foi-se o tempo ou a era em que a Política, enquanto Arte ou Ciência inerente ao dito por Aristóteles (‘o homem é naturalmente um animal político’) – para bem governar a Pólis, a Urbe ou Civitas – usadas para a busca incessante, perene e permanente ou tinha por seu desiderato: “o bem-estar-comum social e de todos”, onde olvidaram ao dito de Platão: “O castigo dos bons que não fazem política é ser governados pelos maus”. Temos sido, por mais de seis lustros!
É, pois, o que sói acontecido, especialmente nessas plagas caetés, desde a nossa bicentenária “emancipação” em 1817, de Pernambuco, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/02/em-defesa-dos-caetes-historia-exige-e.html.
E, para o nosso maior castigo, deu-se (e dá-se, presentemente) aquilo que fora previsto por Bertold Brecht, a saber: “Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem.”
Ademais, se não fora bastante o “castigo” decorrente de uma permanente, perene e habitual “omissão” ou covardia dos bons desse castigado estado-membro desmembrado daquele, por sua vez, ainda tem-se experts e espertíssimos prestidigitadores ou exímios marqueteiros, que tornam bons ou maus de sempre, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/05/o-bem-e-o-mal-so-o-sao-as-mais-das.html.
Enfim, como bem nos adverte Rodrigo Constantino*, tudo isso ocorre com a colaboração de proficientes, profícuos e produtivos jornalistas, formadores de opinião ou como se autodenominam “agentes-de-transformação-social” – aqueles mesmos que pugnaram por Democracia e uma imprensa-livre, para exercerem a liberdade em noticiar os fatos e, por conseguinte, a verdade dimanada deles (“A única verdade é a realidade”, segundo Aristóteles) – senão vejamos, a saber:
· É possível enganar muita gente por pouco tempo, ou pouca gente por muito tempo, mas é bem mais difícil enganar muita gente por muito tempo.
· Ironicamente, a mesma imprensa fala em “era da pós-verdade”, fingindo que não tem nada a ver com o fenômeno, que não tem deixado suas preferências partidárias falarem mais alto do que vossa excelência, o fato. Os manuais de jornalismo são rasgados em nome da agenda política, e os leitores sentem a traição, partem em busca de fontes alternativas de notícias e opinião.
·          O jornalista deve ser transparente quanto à sua visão ideológica, em vez de tentar dissimulá-la. O público não é tão trouxa assim.
·         Não é fácil deixar a própria visão de mundo fora das análises, claro. Mas o jornalista deve ao menos tentar. E mais importante: deve ser transparente quanto à sua visão ideológica, em vez de tentar dissimulá-la. O público não é tão trouxa assim.” (Sic.) * In http://istoe.com.br/e-o-duplo-padrao-que-mata/.
A rigor, de há muito tem-se olvidado ao escólio de Abraham Lincoln, a saber:
Nenhum mentiroso tem uma memória suficientemente boa para ser um mentiroso de êxito” - “Podeis enganar toda a gente durante certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar sempre toda a gente. Ou como dito por Bertold Brecht: Quem não conhece a verdade não passa de um tolo; mas quem a conhece e a chama de mentira é um criminoso”, e Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este sim é um criminoso."
Abr

*JG

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