sexta-feira, 31 de março de 2017

LAMÚRIAS DISSIMULADAS DE UM CAMALEÃO ESCARLATE

Joilson Gouveia*

O simulacro sub-reptício, subliminar e dissimulado de todo exímio, esperto e expert escamoteado esquerdista/comuna/socialista/gramscista, alcunhado de “zé Dirceu” (nenhum comuna/socialista admite sê-lo; perceberam?) numa minuciosa crítica infensa ou mera diatribe detalhada ao sistema judicial-penal-criminal atual, inclusive foi um dos “contra” ao trabalho do sentenciado, nas antigas colônias-penais-agrícolas, fazendo cláusula-pétrea, no Art. 5°, os seguintes incisos, a saber:
  • ·         XLVII - NÃO HAVERÁ penas:
  • ·         de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do Art.84, XIX;
  • ·         de caráter perpétuo;
  • ·         de trabalhos forçados;
  • ·         de banimento;
  • ·         cruéis;
  • ·         XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
  • ·         XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
  • ·         L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;
  • ·         LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
  • ·         LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;”

Diga-se, ao ensejo, que “trabalhos forçados” são aqueles que o preso não tenha vontade de fazê-lo por livre-nuto, alvedrio e intenção espontânea ou vontade voluntária.
A população carcerária poderia muito bem ser a força-motriz e laboral, nas manutenções, construções e pavimentações de vias e estradas e trilhos, nesse imenso país, como fora até antes da Carta-Cidadã, bem como na conservação, limpeza e pintura de logradouros públicos e próprios do Estado e dos Municípios, que seriam deduzidos de suas respectivas penas, sem nenhum prejuízo das progressões devidas e merecidas, como outrora.
Aliás, o dito cujo as conheceu de perto (e por dentro) a ambas: esteve preso na indigitada ditadura-militar e, também, nessa democracia-de-araques, mas digamos que seja uma democracia.
Ademais, há exatos 53 anos, graças aos briosos castrenses brasileiros, fomos salvos deLLes, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/preito-de-eterna-gratidao-aos-militares.html
Enfim, instando vênias devidas ao meu amado-mestre-mosqueteiro, o distinto “humanista” (verdadeiro “zérói dos escarlates”) não me sensibiliza, nem comove tampouco me engana. Acaso, se tivessem vencido, em suas guerrilhas urbanas e rurais, numa sublevada subversão, insubmissa, terrorista e explosiva, quando foram às armas pela anelada ditadura-do-proletariado, onde os presos teriam um imenso paredon, tal qual em Cuba. Ou não?
A melhor contribuição que eLLe daria não ao país, mas, sobretudo, à nossa espoliada, aviltada, vilipendiada, “desviada e doada” nação seria abrir-o-bico, para que possamos ENDIREITAR NOSSA NAÇÃO, o quanto antes e o mais breve possível; sair do fundo-do-poço dá muito mais trabalho; ou não?
Abr

*JG


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