domingo, 26 de fevereiro de 2017

O INOLVIDÁVEL ESCÓLIO DE EÇA DE QUEIROZ

Joilson Gouveia*

Há evidências a toda prova de que o brasileiro e a brasileira, o cidadão e a cidadã honesto, honrado, decente, digno, trabalhador, consciente e de bem não é muito chegado e afeito à Política, especialmente a desses nossos “representantes” de araques, praticantes de homéricas surubas – ou seriam “roméricas - e orgias com o Erário.
Todavia, é imprescindível trazer à baila, à tona e a lume o inolvidável escólio de Platão: “O castigo dos bons que não fazem política é ser governados pelos maus”. Ou, no mesmo sentido, o ensinamento do preferido das esquerdas assestado por Bertold Brecht: “Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem.”
E mais ainda ao dito lapidar de Eça de Queiroz, cuja sentença na “frase atribuída ao escritor português (1845-1900) é: “Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos, pelo mesmo motivo.
Entrementes, malgrado se atribua uma indevida, descabida e injusta agnosia, amnésia ou omissão e até covardia de uma imensa gama de cidadãos e de cidadãs que abominam à Política, urge relembrar, rememorar para jamais olvidar umas coisas simples, muito simples, simplíssimas senão meras, comuns e triviais, a saber:
1.     Desde a debacle redemocratização, após o maior erro senão o mais gravoso, danoso, letal e fatal, para a Democracia, foi da aduzida, alegada e indigitada “odiosa ditadura-militar”, ao conceder ANISTIA  ampla, geral e irrestrita aos subversivos sublevados terroristas – era uma ditadura sui generis, por sinal, pois havia eleições sazonais federais, estaduais e municipais, Congresso Nacional e demais Poderes, Instituições e Órgãos republicanos funcionando, inclusive eleições indiretas quinquenais, para a Presidência da República, até o “Diretas, já!”, de Dante de Oliveira, do menestrel das Alagoas e do senhor diretas: Ulisses Guimarães, dentre outros.
2.     Daí vieram as “fiscalas do Sarney” e “os filhotes da ditadura” (após eleição indireta e da estranha e inesperada morte de Tancredo Neves) com seu cruzado e, logo depois, emergiu o meteórico midiático global caçador de marajás”, derruído pelo impeachment, até então cívico, legal, cidadão e democrático – inclusive aqueles que o chamam hoje de G.O.L.P.E. intentaram-no mais de 50 vezes: de 1990 até 2002; doravante foi e é GOLPE!
3.     Aí surgiu um renomado professor (que nada mais fez que desdizer seus ditos e escritos) que nada fez pelos demais professores e pela Educação brasileira; um trabalhador (que nunca trabalhara, mas se aposentou por perder o mínimo, dedo!) que nada fez pelos trabalhadores e criou sua criatura, uma “coração valentA”, que jamais lutou pela Democracia senão pela ditadura do proletariado, como confessado pelos seus comparsas, companheiros, cúmplices, camaradas e alimárias da mesma súcia matula escarlate perversa e assassina de antanho.
Ora, o que caracteriza uma saudável, salutar, saneada, sanativa e benéfica Democracia é a variada alternância, sucessiva, temporária, periódica e sazonal de poder no Poder.
Ainda que não tenhamos partidos de matizes conservadoras ou à direita e de Direita, por sua vez, a Esquerda já confirmou, por mais de quatro ou cinco lustros, o dito e desdito pelo renomado ilustre professor de Sorbonne: “a esquerda é burra, no Brasil”; eu diria mais: burra, dissimulada, desonesta, ímproba, incompetente, inescrupulosa e, especialmente, criminosa, como amplamente noticiado pela imprensa nacional e internacional; ou não? O Brasil é pentacampeão; eLLe é hepta: Hepta-Reú!
Urge, pois, endireitar de vez nosso país, e já! Bem por isso oportunizar, deferir, conceder e ascender uma personagem despojado dos matizes ideológicos samaritanos progressistas que nos legou mais de 23 milhões de desempregados: creem que pobre gosta da esquerda, daí multiplicarem a pobreza dos pobres ou sua mantença mediante bolsas-esmolas, para perpetuação no Poder – avalia-se a eficiência e eficácia de um programa social pelo números de pessoas que deixam de precisar dele e nunca por sua recrudescente majoração.
Abr
*JG

Nenhum comentário:

Postar um comentário