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| Joilson Gouveia* |
A Gazetaweb.com editou longa matéria sobre o seguinte fato, a saber: “Presidente recebeu apoio de
dezenas de juristas contrários ao impeachment”,
na qual destaca que: em discurso lido, clara, explícita e obviamente redigido por assessores,
claro: eLLa, que se diz “presidentA”, esbravejou, vociferou,
bradou o bordão, refrão e jargão dos comunapetralhistas: “Não vai ter golpe”!; O que é inverossímil,
induvidoso, concreto e real, convenhamos, pois que, de fato, não vai haver nenhum golpe, porquanto o que está em
tramitação legítimo the due processo of law – o devido processo legal, constitucional jurídico, político e
ético processo ou remédio de IMPEDIMENTO, ora iniciado
e em tramitação, após inanes, inermes e inóxias tentativas esdrúxulas, espúrias
e anômalas de sobrestamento
ou nulidade do referido junto ao STF – a Alta Corte é cúmplice de golpes?
Lógico, óbvio e claro que não! Ainda que digam que seja “altamente acovardada”!
Prova maior, plausível e bastante que
determinou seu retorno à competente Casa Legislativa, para prosseguimento,
empós aprovação dos pressupostos de admissibilidade, o qual será processado e julgado,
no Senado. Dizer que há golpe demonstra ignorância, desespero e amplo desconhecimento
das regras, normas e preceitos jurídicos-constitucionais e legais do país,
mormente sobre o tema IMPEACHMENT, que hoje
é alcunhado de golpe, mas antes nunca fora, desde Sarney até FHC, o que mais
intentaram foi IMPEACHMENT. Vide, pois, aqui o que já dissemos, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/03/nao-vai-ter-golpe-ou-fracassado.html
e depois estes, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/03/o-nero-de-araques-nao-passa-de-uma.html
e http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/03/o-script-escarlate-de-enredo-loquaz.html
O tal evento de “apoio” a eLLa em nada muda, altera ou impede o rito do processo
em curso e em prosseguimento, rito este acatado, orientado e julgado pelo próprio
STF!
Ora, o “apoio de dezenas de profissionais do meio jurídico, inclusive
de Juristas, advogados, promotores, magistrados e defensores públicos”,
no “Encontro
com Juristas em Defesa da Legalidade”, para mim é puro factoide ou
espetacularização, haja vista que nenhum dos presentes ao evento escarlate votará prol ou
contra, no Processo de Impedimento. Por que essa dezena de “doutos juristas”
não encampa sua defesa, no processo, e impede o “golpe”? Outorgue-lhes a devida
procuração ad judicia et extra judicia!
Agora, como se nos antolha e transparece,
por óbvio, a espetacularização midiática desse “evento foi organizado para demonstrar contrariedade a ações recentes
do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na
primeira instância, como a divulgação de áudio de conversa telefônica entre
Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.(Sic.) - A bem da verdade, o investigado,
quando ainda presidia ao nosso espoliado, aviltado e depenado ou achacado
Brasil, se disse a favor da Liberdade de Expressão,
naquela bombástica revelação editada no Wikileaks, que tornou seu
divulgador num persona no grata
aos EUA e, portanto, fugitivo e asilado noutros países, disse eLLe, à época: “a culpa é de quem
escreveu ou de quem fez bobagens e não de quem divulgou essas bobagens”; lembram?
Ademais, em que país sério do mundo, um
presidente dá couto, guarida, valhacouto ou liga para “suspeitos de crimes investigados judiciais e policiais”,
inclusive concedendo eventual salvo-conduto ou carta de alforria ministerial no
“papel” enviado, para ser assinado e ser usado, no caso de necessidade? – Se o
papel fora assinado antes, o que eLLe assinou na
solenidade de posse? Por que o “papel mostrado por eLLa” não continha o Brasão
da República? Só mesmo aqui, né? Há, pois, evidente, óbvio, patente e claro o premente,
iminente e eventual justo receio de que seja processada, também, por obstrução ou tentativa
de obstruir a Justiça. Ou não?
Disse mais: "Não importa se a arma do golpe é um fuzil,
uma vingança ou a vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder.
Esse tipo de sinônimo, esse tipo de uso inadequado de palavras é o mesmo que
usavam contra nós na época da ditadura para dizer que não existia preso
político no Brasil quando a gente vivia dentro das cadeias espalhadas pelo país",
eis outra inverdade, nessa época, os ditos presos eram criminosos terroristas, subversivos,
sequestradores, assassinos e ladrões, que haviam intentado impor a Ditadura do Proletariado, que optaram pela luta armada de guerras e guerrilhas urbana e rural, fato confessado por
ex-cumpanheiros ou camaradas de então, o que é público e notório, pelo que jamais lutou por nenhuma democracia. A mitomania é práxis dos comunapetralhistas!
Enfim, restam-lhe poucas sessões, para sua
defesa e contradita ao imputado no bojo do Processo de Impedimento, inclusive
até rejeitaram colacionar e anexar ou apensar ao bojo do processo as explosivas
“colaborações premiadas” de seu ex-líder petista, Delcídio Amaral, o que se espera que o Senado as
receba e as faça apensar, bem como também as desgravações de Aloísio
Mercadante, que sequer teve prisão decretada como o fora ex-líder petralhista, para
que haja um julgamento equânime, justo, impassível e imparcial; claro!
Abr
*JG
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