sábado, 3 de outubro de 2015

OS TREZENTOS DE NADA ESPARTANOS*

Joilson Gouveia*

Há, ao que se nos antolha, se nos parece, se percebe, se nota e se infere ou se pode concluir, do texto do arauto sobre o “presidente da câmara”, uma certa alegria, satisfação e um quase prazer, orgasmo ou gozo em assestar o que se lhe imputa – como o dito popular lembrado por amigo comum: “quem tem o rabo de palha não deve tocar fogo no rabo de palha dos outros” ou aqueloutro “quem tem telhado de vidro não atira pedras no telhado de vidro alheio” – o que não isenta, nem livra, nem imuniza e muito menos inocenta ao “governo” que aí está, que nem governa, nem manda, nem gere, nem administra e a nada soluciona, mas que tão só os põem na mesma vala, sarjeta, lodaçal, lama e pântano onde chafurdam os mesmos porcos; ou não?
Causaria espécie, estranheza, vergôntea e indignação se fossem diferentes, éticos, probos, legais e legítimos; claro! Por que nada dizes sobre o presidente do senado? Ah! Já sei: porque um assessor parlamentar júnior comissionado não deve cuspir no prato em que come, né? Bom menino!
O bom é que "recordar é viver", mas não é saber! Explico. O homo lusco dissera ter, no Congresso Nacional, uns "trezentos picaretas", lembram? Verdade ou não, é fato que, outrora como agora e hoje, o "guvernu" busca apoio na sua base aliada ou de sua coalizão coligada com bem mais que “os trezentos” – não os heróis espartanos; claro! -, para chegar numa tal "governabilidade", que dispensaria tal parceria, elo e amistosa união (ou seria conluio?), caso não fossem semelhantes, similares, iguais e afins; ou não? – “Diga-me com quem andas e te direi quem o és”!
Um poder legal, legítimo, constitucional, sério, honrado, honesto, decente, ético e probo não se verga nem negocia com picaretas, sob pena de não ser Poder. Questiono porque um governo probo, reto, legítimo, legal e constitucionalmente respeitador e cumpridor das leis e da Constituição não necessita de irmandades nefastas, nefandas, funestas ou oprobriosas parcerias com os tais "picaretas"; ou não?
O fato de "buscar apoio para a tal governabilidade", pois, todos vimos e soubemos das urdidas artimanhas e das ardilosas pedaladas, para aprovação de suas contas, despesas, gastos e orçamento - as quais o próprio TCU desconfiou, questionou, intimou, inquiriu, indagou, cobrou explicações e, enfim, desaprovou-as em 18 pontos distintos - resultou daí a imensurável "barganha mercadejada", num "toma-lá-dê-cá-da-feira-do-rato" (é a feira onde os patifes, cafajestes, gatunos e espertos vigaristas sempre se dão bem, pois nunca saem perdendo nas negociatas, mamatas e maracutaias), para aprovar suas contas, onde cada Parlamentar teve seu valor sem apreço, mas a preço-de-banana, graçola, quinhão e fatia repartidos, no "bolo" do orçamento, que deveria ser público, transparente e acordes às leis e, sobretudo, do povo, para o povo, pelo povo e com o povo, mas ainda não somos uma república séria, verdadeira e democrática ou um Estado Democrático, Humanitário e de Direito socialmente justo, para todos.
Os mais de 93% da população nacional brasileira querem uma única, justa, devida, legal, ética, moral, política, jurídica, regular, regulamentar, regimental, exclusiva e simplesmente simples coisa: IMPEDIMENTO, DEFENESTRAÇÃO, CASSAÇÃO e PRISÃO DE TODOS OS GATUNOS, RAPOSAS E AVES DE RAPINA DE NOSSO ERÁRIO, inclusive a expropriação de todos os seus bens amealhados de forma fraudulenta, ilícita e ilegal, não importa sua ideologia, partido, quadrilha, seita, cor, estatura ou status seja de colarinho ou sem colarinho de quaisquer matizes.
FORA, CORRUPTOS E CORRUPTORES! FORA, CORJA DE LARÁPIOS! SIMPLES!
Abr
*JG

P.S.: Postado no Blog do Bob, na Gazetaweb.com.

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