sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O BRIOSO CASTRENSE CAETÉ NÃO DEVE SER ELEITO SÓ SERVE PARA ELEGER OS MESMOS E DE SEMPRE (?)


Joilson Gouveia*
É estranho, anormal, anômalo, imoral ou ilegal e inconstitucional?
Procedente o temor ou receio no ar, do uso político da corporação, é isso mesmo? No passado, usaram-na para eleger candidatos majoritários, e usando de meios inconfessáveis? O temor é ao uniforme ou ao fardado ou aos dois? Já dissemos que o uniforme da briosa caetés representa a majestade ou império da lei e a autoridade do governo.
Há um justo receio ou seria ao óbvio, eventual, claro e efetivo uso político da categoria castrense estadual caetés, que se fora unida e tivesse unidade de objetivos, metas e propósitos voltados aos interesses e direitos dos castrenses estaduais ativos, inativos e pensionistas e num único partido somente seu e de integrantes castrenses para os castrenses, com os castrenses e pelos castrenses e somente de castrenses compromissados com nossos interesses e direitos legítimos, legais e constitucionais dos castrenses, que são ínfimos em face de tantos deveres. Temos tido muito mais deveres que direitos, prerrogativas, privilégios, benesses ou benefícios. Somos os primos pobres daquele quadro de humor de um antigo programa de TV.
Sei que, para os últimos governantes, centenas de parlamentares e muitas outras autoridades constituídas, que nos preferem ter sempre ao seu inteiro dispor e aos seus serviços ou como fora dito: um castrense ao seu dispor e de preferência a tiracolo; mas que nos veem e nos tem como coisas desprezíveis, recicláveis, subservientes ou seus lacaios e meros servos servis e desprovidos de quaisquer direitos, pois para esses nem seres humanos somos quanto mais cidadãos.
Seria, pois, o nosso castrense uma subespécie, sub-raça ou subclasse de pessoas, indivíduos ou sujeitos destituídos de cidadania e, portanto, nem seríamos humanos e nem mesmo cidadãos ou até mesmo como muito pensam: meros seres abúlicos, sofrem de atimia, autômatos ou anímicos e, portanto, nem humano ou nem cidadão é e nem deve ser, pois alijados, desprovidos e desassistidos de direitos por estar fardado ou uniformizado perderíamos o que nunca tivemos: cidadania.
Ledo engano! Pueril pensar!
O nosso castrense deixou de ser aquele ser ignorante, aquele sujeito néscio ou mero indivíduo agnóstico e aquele ingênuo comum imbecil que cria nas sazonais promessas de políticos de carteirinhas.
Malgrado não existir aquilo que propugnamos desde os idos de 1997, a criação de um partido nacional de ativos e inativos castrenses estaduais, como se fora dito outrora, a saber: http://jus.com.br/artigos/1579/os-servidores-publicos-militares-e-os-vetos-constitucionais e, mais recentemente, no nosso Blog, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/09/briosos-uni-vos.html, que versam sobre a criação do Partido Nacional dos Castrenses Estaduais do Brasil– PNCEB – de briosos da PM e do CBM.
Outra coisa: por mais alta que seja a graduação ou patente ou posto nenhum deles irá compelir, forçar ou ameaçar ao subordinado a votar num dos mais diversos candidatos – acho até que os partidos de que fazem parte os atuais candidatos castrenses ativos e inativos usam-nos como estratégias para enfraquecer-nos e deixarmos de ter representantes eleitos pela, para, com e da briosa em prol da briosa.
Mas dia virá que iremos acordar!
Abr
*JG

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