terça-feira, 3 de setembro de 2013

IM(P)UNIDADE GARANTIDA, ATESTADA E APROVADA PELA CAMBADA DA ESPLANADA OU “TREZENTOS PICARETAS” CANALHAS, como dissera o molusco.


Joilson Gouveia*
Nos idos da década de noventa do século passado, um molusco barbado e amputado digital dissera ter uns “300 picaretas no Congresso Nacional”, parece que conhecia muito bem seus pares – aliás, até parece que são os mesmos até hoje, haja vista que, atualmente, sequer tiveram ou tem a coragem moral, honra, denodo, ética ou elã de CASSAREM sua insolência delinquência condenada DANADONA ou seria uma ratazana (?) e, sobretudo, o devido ou o mínimo respeito ao POVO brasileiro?
Contudo, antes de lerem a este, vejam o que discorremos na década de noventa do Século e Milênios passados sobre o tema atual, a saber: http://jus.com.br/artigos/2235/imunidade-ou-impunidade - sobre a prisão de advogado; mas que vem muito bem a calhar com a conivência parlamentar sobre aquilo que sempre denominamos de IMPUNIDADE, para lamentar.
Sem contar que a IMPUNIDADE influi diretamente no imaginário popular, no povo, no homem e no cidadão, notadamente no pensar mediano de nosso povão, mediocramente semianalfabeto ou totalmente analfabeto, politicamente falando e culturalmente, também, claro, que percebe as escâncaras que “os políticos podem tudo, e roubam tudo e a todos, e nada lhes acontece” e, bem como também NADA DEVOLVEM.
O que decorre, por conseguinte, ou implica, com efeito, em levar ao cidadão do povo, o silogismo de entender mediano e de medíocre inteligência, raso de virtude, de pouca moral e de mínima ética, a se ver tentado a fazer igual - ou mesmo pior - aos políticos e querer o mesmo tratamento, por parte da justiça e da mídia, e, também, querer se cobrir com o mesmo manto da IMPUNIDADE, fundado na pressuposta ISONOMIA negativa: se não deu nada para eles e para muitos dos juízes, que são premiados com abastadas aposentadorias, ao praticarem delitos; por que daria ou dará para eles, ora desvirtuados? Ou seja, INEXISTE REPRIMENDA, SANÇÃO OU CASTIGO adequado e proporcional ao gravame ou ao dano ao Erário!
O vulgo passa a querer almejar o mesmo tratamento, dado pela JUSTIÇA aos políticos e aos juízes e ministros denunciados pela imprensa - que são exonerados e, pronto: tudo fica resolvido e sanado, sem nada devolver, do que foi DESVIADO (?) PIOR: nada lhes acontece; mas saem (exonerados) com o sentimento do dever cumprido: se deram BEM e se ARRUMARAM em cargos estatais, felizes, satisfeitos e com as burras cheias, pesadas e gordas.
No entanto, haja operações midiáticas e amplamente divulgadas, mas nunca solucionadas!
Daí, aquele mero ou simples do povo se arvora de "um direito" (um pseudo direito, é bem verdade) para querer agir de modo semelhante aos governantes, na esperança de TER o mesmo tratamento que seus iguais - todos são iguais por lei, pela lei, conforme a lei e dentro dela.
Como cada povo tem o governo que merece e ele é reflexo do povo, seus atos são refletidos nessa mesma sociedade que cultua o vício citado pelo brilhante autor.
O governo é imagem do povo, pelo que disse o Autor, mas seus reflexos não se assemelham a todos dos povos, podem ser semelhantes, mas há, ainda, sutis diferenças!
Nem todos nós somos iguais, por lei, pela lei, com a lei, dentro ou fora dela - por princípio, não! Não somos todos iguais!
Abr
JG
P.S.: Aliás, é de se dizer que todo privilégio e/ou prerrogativa torna-se, efetivamente, numa odiosa sinecura, perversa vantagem especial e exclusiva discriminação. De mais a mais, tal privilégio e tais prerrogativas, mordomias e imunidades remontam à taxionomia de castas sociais ínsitas à monarquia, como se se pudesse admitir classes ou categorias de seres humanos ou mesmo de cidadania, a despeito de muitos assim procederem, i.e., uns, da chamada elite, se acharem mais cidadãos que outros e só pelo fato de terem um diploma ou um anel no dedo - muita vez, estes é que cometem os mais absurdos e hediondos dos delitos. E, in caso, os detentores de IMPUNIDADES, para lamentar-se todo povo e todo cidadão e todo homem de bem dessa sofrida Nação.

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