sábado, 4 de maio de 2019

"A CIÊNCIA, QUE ESCLARECE FATOS, MISTIFICA VALORES".

Joilson Gouveia*


I. PRÓLOGO – É mais que ressabido, ostensível, público, notório e notável – embora sejam sonsos, dissimulados, escamoteados, sorrateiros, falsos e mentirosos conquanto jamais admitem, reconhecem e confessam, mas, também, não desdizem, sequer negam nem refutam, repelem, rechaçam ou contrapõe-nos - de que sempre [nunca desistem nunca] buscam destruir à família, à propriedade (privada) e, sobretudo, o Cristianismo (ou à religião) ou, enfim, a todo Ocidente – o que é pior, estúpido, insano, ilógico e muito mais grave: é ver, ler, ouvir e saber de que há ditos ocidentais engajados nessa hercúlea luta deLLes; como se não fossem ocidentais: autoproclamados cultos pensadores-críticos, intelectuais, inteligentes, cientistas, ateístas, materialistas, secularistas, profanos, mundanos etc.

Já editamos, reiteramos e replicamos, em nosso modesto blog, sobre a constante preocupação deLLes sobre nossa Fé, religiosidade, crença ou sobre a Existência ou não, de Deus. A ver:
  • Simples: “Um sábio geralmente tem idéias próprias sobre Deus!! Sócrates as tinha.
  • A introspecção é o característico da filosofia de Sócrates. E exprime-se no famoso lema conhece-te a ti mesmo – isto é, torna-te consciente de tua ignorância – como sendo o ápice da sabedoria, que é o desejo da ciência mediante a virtude.
  • E alcançava em Sócrates intensidade e profundidade tais, que se concretizava, se personificava na voz interior divina do gênio ou demônio. “Conhece-te a ti mesmo” – o lema em que Sócrates cifra toda a sua vida de sábio. O perfeito conhecimento do homem é o objetivo de todas as suas especulações e a moral, o centro para o qual convergem todas as partes da filosofia.
  • Para Sócrates, Deus é uma inteligência onipresente, onisciente, onipotente, absolutamente invisível ao homem. Deriva a prova da existência de Deus da finalidade do mundo. A ordem cósmica (o providencial de acontecer) é obra de um Espírito inteligente e não do acaso. Para Sócrates, a alma participa da natureza divina e é dada por Deus ao homem; a vida não depende do corpo, depende da alma; através da união da alma ao corpo, a alma se macula, e só reconquista sua pureza pela libertação do corpo. Para os sábios Deus é a força da natureza do ser! - BONS ESTUDOS!” In https://brainly.com.br/tarefa/1724801
  • Insto edição desta sinopse, ao menos, por favor, sim? “Nada obstante, pois, nesse sentido, urge lembrar que ignorar, desdenhar, não aceitar, não conhecer e até mesmo desconhecer, tampouco tentar negar ou negar ou até mesmo opinar (doxa) sobre (“a existência ou inexistência” de) Deus em nada O afetará: nem O diminuirá nem O aumentará; inclusive já dissemos, repetimos, reiteramos e replicamos sobre as “verdades vermelhas dos escarlates” e suas idiossincrasias(…) in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/08/a-sempiternidade-excelsa-e-divina-do.html 
II. REFUTAR, RECHAÇAR E REPLICAR É PRECISO - Enquanto tentam negar, destruir, desconstituir e desconstruir, contrario senso, refutamos, replicamos e treplicamos: “eLLes nunca desistem nunca”; somos urbanos, democráticos, dialéticos e replicantes, bem por isso, insto aos meus quase cem leitores e aos demais que a este virem, acessarem ao link a seguir: http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/04/28/o-imperio-do-senso-comum/, e captem, percebam e notem das dissimuladas, sub-reptícias, subliminares e sorrateiras catilinárias temporalizadas ou secularizadas, nas ofertadas libações heréticas, estribadas nas blasfêmias de um “cientista” que abomina Fé, crenças, doutrinas, religiões e, sobretudo, desdenha o Cristianismo, tal e qual o citado Richard Dawkins.

Ao ensejo, urge transcrever excertos de Roger Scruton, Uma filosofia política: argumentos para o conservadorismo:
  • “As visões científica e religiosa podem ser conciliadas, embora com dificuldade, em uma única consciência. Você pode acreditar que o destino da alma humana, visto da perspectiva religiosa, tem pouco ou nada a ver com o destino do corpo humano, visto da perspectiva da ciência. Entretanto, geralmente se entende que a visão cientifica mina e substitui a perspectiva religiosa, e que, quando as pessoas a aceitam, acham difícil acreditar em vida após a morte. Então, começam a aceitar a perda provocada pela morte como algo absoluto e permanente. Em resposta a isso, protegem-se contra o sofrimento. Uma perda permanente de algo precioso é difícil de suportar. Desvalorizando a vida humana, você consegue tornar mais fácil a aceitação da perda dela. Paradoxalmente, a perspectiva científica, que parece restituir o aguilhão da morte, levou a uma diminuição de nossas lamentações, e a uma disposição de tratar a morte com mais leveza. Além disso, a ciência, que esclarece fatos, mistifica valores. É difícil para alguém que adota a mentalidade recomendada por Richard Dawkins encontrar qualquer outra base para a moralidade além da análise custo/benefício dos utilitaristas. Uma postura calculista diante da morte toma o lugar do respeito sagrado, que por tanto tempo encheu nossos pensamentos de proibições. E começa a parecer irracional – ou mesmo imoral – privar doentes terminais do único refúgio conhecido de seus sofrimentos”. Loco citado. Op. Cit. P.94/95.
E, diz-nos muito mais Roger Scruton, sobre o calculista irracional (ou imoral) e cientista, a saber:
  • “Alguns consideram as religiões como ‘memes’, segundo o sentido popularizado por Richard Dawkins: complexos mentais que assumem determinadas posições nos cérebros das pessoas e os utilizam (tal como um vírus usa seu hospedeiro) para se propagar1. Outros veem as religiões como resíduos mentais complexos, derivados de disputas, desaparecidas há muito tempo, na luta pela sobrevivência. Outros argumentam que as religiões existem e sobrevivem porque contribuem para a seleção de grupo2, criando a coesão social e a capacidade de sacrificar-se que dão às comunidades que as possuem uma vantagem competitiva”.
  • -1Essa é a posição de Dawkis em O Gene Egoísta. Trad. Rejane Rubino. São Paulo, Companhia das Letras, 2007; e em Climbing Mount Improbable, London, Viking Penguim, 1996. Dawkins tem uma visão negativa da religião e a descreve como vírus parasitário que destrói a vida que coloniza. (...)
  • -2Ver, por exemplo, David Sloan Wilson, Darwin’s Cathedral: Evolution, Religion and the Nature of Society, Chicago, University of Chicago Press, 2002.
  • “A tese de que as religiões sobrevivem e se disseminam por serem funcionais não é de maneira alguma nova e foi defendida, com base em premissas divergentes, por Montesquieu, Hume, Feuerbach, Schopenhauer e Nietzsche. (...) o mundo é representado nos enigmáticos, mas imprescindíveis, símbolos, gestos e histórias de um credo vivo. (...)
  • Em suma, o potencial de sobrevivência da religião não é, no final das contas, tão diferente do potencial de sobrevivência da habilidade matemática, pois é um subproduto de uma de suas características: a sacralização da verdade.
  • A diferença é que as verdades sacralizadas numa religião não são reveladas, mas ocultadas, por suas doutrinas explícitas e disponibilizadas aos crentes por meio das crenças, mas não em suas crenças.3
  • -3Disso não se seguiria que o meme religioso é um mutualista em relação a seu hospedeiro. A única coisa necessária é que seu hospedeiro seja uma criatura guiada pela verdade, alguém que classifique e separe seus conteúdos mentais de acordos com a realidade revelada neles. P.156/158. 
III – EPÍLOGO – Encerramos citando sempre o mesmo escólio de Scruton:
A religião abrange todas as coisas – a raiz da filiação coletiva, o tronco da obediência, os ramos da fé e as folhas e flores da liturgia e da adoração. E para compreender o que isso nos proporciona, não devemos analisar apenas a crença e a doutrina, mas também o modo como a vida com religião difere, em todos os níveis, da vida sem ela. Isso é algo que deveríamos ter aprendido com o grande clássico de Durkheim: As formas Elementares da Vida Religiosa. Mas isso deve ser reafirmado insistentemente, sobretudo porque entre os pensadores iluministas persiste a ilusão de que religião consiste apenas em um conjunto de crenças há muito refutado pela ciência, às quais, não obstante, as pessoas se apegam por causa do conforto que proporcionam”.

Aditamento: se nos antolha pouco, ínfimo ou nada inteligente, coerente, sensato ou razoável ver, ler, ouvir e saber que há religiosos socialistas ou "socialistas religiosos", porquanto inconciliável, incompatível e inaceitável tal convivência ou "conveniência".
Abr
*JG

Um comentário:

  1. Pois é amigo Joilson, a fé transcende as religiões. Precisamos ter fé para perceber que há uma força superior de onde emana toda a inteligência, desde as simples ligações entre os átomos, o que permitiu o surgimento da vida e a concepção do Universo. Alguém já defendeu: "Só existe o que pode ser observado!" Física quântica ou das infinitesimais partículas subatômicas. Excelente abordagem. Aplausos.
    Comentários de um brother, postados por mim: JG*

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