terça-feira, 25 de dezembro de 2018

UM MITO E A IMPRENSA FEROZ. OU: QUEIROZ VERSUS ADÉLIO!

Joilson Gouveia*


Ainda que detestem, resistam, insistam e não queiram admitir e reconhecer senão à derrota sofrida, democraticamente, e abominem o MITO, que induvidosa, irrefutável e inquestionavelmente é mesmo um mito: apoiado por mais de 75% dos brasileiros e brasileiras; só mesmo um MITO, para tornar toda (ou quase toda) a imprensa num fenomenal, monumental e gigantesco Sherlock Holmes a perscrutar, vasculhar, fuçar, investigar e “descobrir” falhas, equívocos e erros ou possíveis e eventuais crimes nas “movimentações atípicas” de um ex-assessor de um ex-deputado, num período de um ano (2016/2017); coisas, fatos e feitos jamais vistos nos últimos dezesseis anos!

É ou não é um Mito? O cara fez a imprensa redescobrir seu papel precípuo! Ou não? É, pois, a toda prova e evidência, para dizer o mínimo, senão desbragada hipocrisia, cinismo ou eufemismo, ou aquela passagem bíblica: “vês um cisco no olho de seu irmão; embora tenhas uma trave no próprio olho”; na debalde tentativa de descobrir cabelo em ovo, de aves, répteis e quelônios!

- É o minus tentando justificar ao maximus ou, por outro lado, dizer que é tão ou mais desonesto quanto os que cometeram delitos, antes e depois, daí não merecerem nenhuma pena, sanção ou reproche; como se o delito do outro o absolvesse dos seus!

Eis, pois, o brado vociferado da imparcialíssima imprensa: “cadê o Queiroz”?
- Será que o Queiroz, também, “vendia cosméticos nas horas vagas”? Ou, quem sabe, “tem um PGBL de R$ 9,5 milhões”, ou, talvez, tenha “trabalhado catando bostas de elefantes, no zoo do RJ”? Ou, enfim, sua mulher tenha deixado uma “pensão de R$ 30 mil mensais”, sem nunca ter trabalhado em lugar nenhum? Ou, talvez, tenha comprado um sítio e um tríplex, para surpreender seu marido! (?)

- Eh! Vejam só como são as coisas: enquanto tentamos saber quem pagou (e ainda paga) à célere, samaritana e generosa banca de AdEvogados mineira, que tutela, defende e assiste ao desempregado delinquente Adélio Bispo, que atentou contra à vida do Mito e, por conseguinte, também da nossa espoliada democracia; a mídia procura por Queiroz!

Ora, ora, pois, pois, os mais de 75% dos brasileiros que apoiamos o Mito, queremos saber quem foi que mandou matar o Mito?
Por que o bandido recebera mais de 18 ligações, no fatídico dia 06 de setembro de 2018, de várias pessoas influentes e ligadas aos partidos de esquerda e quem preparou o “álibi” do assassino (“registrando sua entrada no Congresso Nacional”); quem pagou as viagens e hospedagens do meliante desempregado, que dizem ser um “lobo solitário” a “mando de Deus” – como se esquerdista fosse teísta e não materialista!?

– Teria sido alguém assaz altruísta, bondoso, caridoso e piedoso, mas com posses bastantes para, num piscar de olhos, bancar toda à bancada mineira e a mais cara das minas-gerais ou do centro-oeste e planalto central! Quem seria esse benevolente “João-de-deus”?
Ainda que sejam pérfidos e perniciosos materialistas, ateístas, profanos, mundanos ou pagãos – como são os coletivistas, humanistas e igualitaristas esquerdistas de esquerda e à esquerda (comunista/socialista/marxista/leninista/trotskista/stalinista/gramscistas e fabianistas) ou progressistas e petistas!

- Todos vimos comungarem sob os holofotes, num domingo antes das eleições e (nunca mais foram à missa) depois de derrotados: disseram que um religioso, que não quer aparecer, fez a caridade de bancar à bancada advocatícia mais cara de Minas Gerais, e a imprensa sequer vê nada de obscuro, anormal, estranho ou oculto e misterioso ou enigmático nisso tudo, porquê?

Em menos de um mês, descobriram tudo do Queiroz; mas nada sabem do Adélio (ou de seus comparsas, cúmplices, parceiros e mandantes) e dos “probos, profícuos e proficientes empresários” (“fenômenos empresariais”) filhinhos de Mercadante, Dilma, Dirceu e do dito “alma mais ONESTA”: réu/condenado/presidiário e processado em mais oitos processos iguais ou similares!

Enfim, para eLLes e segundo eLLes, Salvador Allende sempre esteve correto: “A objetividade não deveria existir no jornalismo, porque o dever supremo do jornalista de esquerda não é servir a verdade, e sim servir a revolução”. Em discurso no primeiro congresso nacional de jornalistas de esquerda. El Mercúrio, 9 de abril de 1971. “Tudo pela causa”!
Abr
*JG


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