sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

A VERGONHA E O (DES)RESPEITO VERSUS A LIBERDADE DA LIVRE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO. OU: DIÁLOGO DE SURDOS. OU: A FOGUEIRA DAS VAIDADES!

Joilson Gouveia*


Antes de adentrar aos temas susodito, insto, pois, aos meus quase cem leitores, as devidas escusas e, sobretudo, anuência para transcrição de alguns axiomas, citações ou pensamentos a seguir: a) “O medíocre discute pessoas. O Comum discute fatos. O Sábio ideias”. – Provérbio Chinês; b) “Grandes mentes falam sobre ideias; metes medianas falam sobre fatos; mentes pequenas sobre pessoas”. – Eleanor Roosevelt.

Aliás, inclusive, noutros casos semelhantes, similares e símiles dissemos: prefiro discutir ideias aos fatos e pessoas, como já externei e repliquei e assim tenho esposado, aqui mesmo em nosso modesto blog, a saber:

Ora, pois, em se tratando de vergonha, pudor, opróbrio, respeito, consideração ou educação (urbanidade) – sempre demonstre a sua antes de exigir a minha – quem tem vergonha não envergonha – quem respeita é respeitado; nunca desrespeita – urge respeitar para ser respeitado, como já havíamos averbado sobre o respeito, o qual deve ser recíproco, mútuo e sinalagmático, uma via de mão-dupla, de per si e de cada um ou de cada qual, do um ao outro e deste ao um, a saber:

Todo aquele que preza, prima e pugna pelo respeito, por sua vez, há de respeitar ao outro e vice-versa, sobretudo às atribuições, obrigações e deveres inerentes ao cargo enquanto agente público! O Servidor público nada mais é que um cidadão a serviço do cidadão e do povo, in genere!

A quizila, imbróglio, celeuma e estardalhaço sobre o evento no interior de uma aeronave, onde um cidadão/advogado [soube-se ao depois tratar-se de um advogado, quando a “autoridade ofendida” mandou chamar à polícia, para sua detenção; como se pudesse ou coubesse tal cerceamento de liberdade] manifestou seu pensamento (sentimento) “sinto vergonha do STF” – um mero órgão colegiado de um dos poderes republicanos-democráticos: Judiciário; logo jungido, submetido, subjugado e subsumido ao Fator Real de Poder, do poderoso povo, sobretudo ao imperativo império da legalidade legítima: a LEI; enquanto guardião da Lei Maior – todos os demais poderes estão abaixo do cidadão enquanto parte integrante do povo.

De lembrar que, no caso presente, o suposto ofendido em sua “honra” (privativa, pessoal, individual e personalíssima) é aquele mesmo senhor que espezinhou, desdenhou, menoscabou, estuprou e rasgou à Carta Cidadã, juntamente com o então presidente do Senado, quando da oprobriosa, inescrupulosa e criminosa “queda sem coice”: https://gouveiacel.blogspot.com/2016/08/uma-queda-sem-coice-ou-pau-dado-em.html; que culminou com a defenestração e expulsão, da "inocentA" RÉ escorraçada do Poder, por crime de responsabilidade, no processo de impeachment chamado de G.O.L.P.E.!

Ademais, o dito cujo, desde a Ação Penal 470 – Mensalão – já vivia às turras com seu par: Joaquim Barbosa; lembram!? A ver aqui: https://gouveiacel.blogspot.com/2016/06/logica-esquerdalha-que-nao-ajuda-nem.html.

Enfim, depreende-se, do fato acima, que o impoluto vetusto, vestal e nobre paladino tomou (ou sentiu) às dores do (e pelo) STF: "eu tenho vergonha do STF"! O "ofendido" não é o STF; é apenas um mero membro deste: a parte do todo não é o todo! O cidadão falou do colegiado, instituição, entidade ou Órgão do Poder Judiciário: "a alta corte totalmente acovardada"! (?)

Ah! Inclusive, o mesmo autor da frase supradita, já dissera que o "Poder Judiciário não vale nada; o que vale é relação entre as pessoas" - a ver abaixo! Nesses casos pretéritos, mas recentes, nenhum dos membros da referida ALTA CORTE se sentiu melindrado, ofendido ou ameaçado!

Ademais, onde o cidadão ofendeu à honra – que é pessoal e de foro íntimo - do “ofendido”? Negativo! Desde quando dizer ou questionar a verdade é ofensa ou crime? Crime, no caso, foi de quem mandou detê-lo: imoral, abusiva, ilegal, ilícita, infensa, acintosa e criminosa arbitrariedade! Parabéns ao destemido passageiro! <3 (y)

Onde a OAB, que já anunciou que fiscalizará ao novo governo recém-eleito?

Para encerrar, reafirmo, repito e reitero: não sinto vergonha do STF; mas o repudio, repugno, repilo e rechaço e, no mais da vez, o objurgo por sentir asco de certos membros, que se acham ou pensam estar acima da lei e, especialmente, da LEI MAIOR; a saber:

Abr
*JG


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