segunda-feira, 5 de novembro de 2018

NENHUMA AUTONOMIA É MAIOR QUE A SOBERANIA DEMOCRÁTICA POPULAR OU DA MAIORIA DE UMA NAÇÃO!

Joilson Gouveia*


Essa tal liberdade de expressão é absoluta, ampla, irrestrita, total e geral? Ter (ou ser e dispor) de autonomia elide à soberania de um Estado Democrático, Humanitário e de Direito? Este deve servir de valhacouto, bunker ou trincheira aos contumazes “foras-das-leis”?

Já dissemos, repetimos, reiteramos e replicamos, basta ver em nosso modesto blog, do qual nossos quase cem leitores têm ciência sobre o que a nossa “Carta Cidadã, do senhor diretas, Ulisses Guimarães”, não está lavrada, promulgada, insculpida, inscrita e escrita noutro idioma que não no nosso elementar, corriqueiro, trivial e curial vernáculo do idioma escrito, falado e discutido: o Português; para que os ilustres, perlustrados e doutos ministros do STF deem ou tentem dar outros significados ao que está prescrito nos preceitos, premissas e princípios destacados no seu bojo, texto e contexto! – A saber:

Os ditos “guardiões da carta cidadã”, os escolados membros do STF, que mais têm aviltado, rasgado, adulterado e estuprado aos seus princípios, preceitos e normas do que tutelado, protegido e defendido, mormente quando deram “uma queda sem coice” na defenestrada, escorraçada e expurgada do Poder, no processo de Impeachment, em especial quando atropelam à inviolabilidade parlamentar de deputados e senadores, sobretudo quanto ao mister da “liberdade de expressão” ou da “livre manifestação do pensamento [ideias, ideais, ideologias, símbolos, gestos e palavras”; (sendo vedado o anonimato)] o qual, depois do inalienável, impostergável, intransigente, intransponível, indisponível e sacrossanto “direito à vida e à locomoção: livremente ir, estar, ficar, permanecer e vir; figura dentre os mais elementares, essenciais e fundamentais “Direitos do Cidadão”! Ora, pelo que se pode inferir, essa liberdade de expressão não tem sido “autônoma, ampla, geral, irrestrita e absoluta” aos Parlamentares, mas aos “resistentes” há de ser?

Para não alongar, trataremos apenas do “livre pensar” (que “é só pensar”, como dito por Millôr Fernandes) que o STF tem assegurado, aos “universitários e seus professores” (doutrinadores) ou “acadêmicos”, ditos “pensadores-críticos”, reconhecendo uma “autonomia” às universidades – como se fora ilhas nas quais a lei maior, a ordem, o respeito e a disciplina não têm nenhuma valia - que fere à própria soberania constitucional e estatal do Estado Democrático, Humanitário e de Direito que se pretende ter no Brasil, desde 05 de outubro de 1988, com a promulgação da Carta Cidadã, à qual os “atuais resistentes” (do “partido vencido e derrotado” no último escrutínio democrático) sequer assinaram-na, posto que sempre foram CONTRA, e, agora, usam-na como escudo de “resistência”.

Aliás, desafio aos doutos ministros proferirem palestras, seminários ou congressos e conclaves ou emitirem seus pensamentos nessas “ilhas”, mas dês que “livres, dissidentes, díspares, diversos e diferentes ou contrários e neutros” ao dos tais “resistentes”, para ver se não serão escalpelados vivos, no tal ambiente “autônomo”! Autonomia sem respeito às leis e ao “Alter” (O outro) é mera anarquia senão abjeta tirania! É, pois, o que se tem visto, ouvido e sabido da esdrúxula, anômala e espúria anomia, dessa autonomia!

A propósito, eis aqui, pois, o dito de um socialista utilitarista e maior defensor do liberalismo: “O fato de um grupo de indivíduos, uma sociedade inteira, ou mesmo uma época compartilhar uma opinião não prova, de modo algum, que seja verdadeira. O número de adesões a uma opinião não é critério de verdade. Ao contrário, a história nos ensina que as ideias mais resistentes, as que tiveram maior impacto sobre o progresso da humanidade, foram ideias de indivíduos dissidentes e perseguidos”[Jonh Stuart Mill, apud Mauro Cardoso Simões: “Jonh Stuart Mill: utilitarismo e liberalismo”, p.90.

Onde o diálogo, o debate, a discussão urbana, científica, dialética democrática, urbana, cidadã e civilizada nessas “ilhasautônomas?

Demais disso, antes da liberdade de ensinar há a plena liberdade de aprender, como já havíamos dito, a saber:
·         A Priori, a liberdade precípua é assegurada ao “aprender”; é o aluno que deve exercer essa liberdade de aprender aquilo que lhe apraz e não só aquilo que convém ao “professorensinar – inciso II, do Art. 206. A premissa de livre escolha é assegurada ao aprendiz! Ou não? – Na íntegra in https://gouveiacel.blogspot.com/2016/04/a-quizila-escola-livre-veto.html

Ah! Busquem mais sobre o tema: “escola sem partido” e “lei da mordaça” em nosso blog, mais este, a saber: https://gouveiacel.blogspot.com/2016/04/esquerdear-ou-esquerdar-sempre.html

Enfim, os tais “resistentes” lobotomizados atoleimados e carpideiras escarlates apenas seguem ao escólio de Gramsci: “não tomem quartéis, tomem escolas e universidades, não ataquem blindados, ataquem ideias”! Ainda que não tenham a mais mínima ideia de que não passam de idiotas-úteis, como bem definido por Olavo de Carvalho: “O idiota útil, por definição, é idiota demais para saber que é útil e quem o utiliza”, o que corrobora ao vaticinado por Nelson Rodrigues quanto ao “socialista sincero”: Não há ninguém mais bobo que um socialista sincero. Ele não sabe nada. Apenas aceita o que meia dúzia de imbecis lhe dão para dizer”. E o pior: dizem. É fato! In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/espumas-ao-vento-ou-sonhos-marinhos-de.html, na íntegra! – In https://gouveiacel.blogspot.com/2017/08/ao-socialista-sincero-escudeiro-do-alma.html
Abr
*JG

P.S.: A maior desgraça da democracia, é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”. - Nelson Rodrigues.




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