segunda-feira, 17 de setembro de 2018

FALSIFICAR O PASSADO E DERRUIR O PRESENTE É A RETÓRICA MENDAZ DE SEMPRE

Joilson Gouveia*


Dois séculos de uma emancipação que “não foi totalmente consolidada”, é o que diz:

·     “O historiador Cláudio Jorge Gomes de Morais avalia que a emancipação de Alagoas, onde mais de um milhão de pessoas ainda vivem abaixo da linha de pobreza, ainda "não foi totalmente consolidada" porque o "empobrecimento é modelo de sistema" herdado dos tempos que nosso território pertencia a Pernambuco.
·     "O atraso e a desigualdade vigentes nos dias atuais não são naturais e ainda são mantidos como sistema imposto por uma oligarquia que continua produzindo indiferença", avalia o historiador, que é mestre em história da Educação e, atualmente, leciona no Centro Universitário Cesmac, em Maceió”. (Sic.) – Na íntegra e sem destaques in https://gazetaweb.globo.com/portal/especial.php?c=61320.

Quanto mais leio aos webjornais, mas fico em dúvidas e não me convenço de que tivemos governos nos últimos trinta anos, mormente nos últimos três lustros, 15 anos para sermos exatos, onde fervilhavam aos borbotões variados e diversos programas sociais, que haviam tirado “o Brasil da pobreza e do Mapa da Fome, da ONU”. Lembram das promessas dos 10 milhões de empregos? Restaram-nos, apenas, “12,5 milhões de desempregados”, demitidos no último triênio, um pibinho vergonhoso e um IDH de 79º lugar, por três anos seguidos, dente 168 países, com índices de analfabetismo inaceitáveis!
·    
    Dados do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) mostram que, até 2014, o número de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza em Alagoas era de 1.046.441. Uma década atrás, os miseráveis representavam contingente ainda maior, 1.903.791 pessoas nos 102 municípios do estado”. (Sic.) - In loco citato supra.

De lembrar que, ainda assim, nesse período, computavam como “trabalhadores e empregados”, a todos os cadastrados como “dependentes do Bolsa Família”, a ver na íntegra: https://gouveiacel.blogspot.com/2015/11/programa-social-de-bolsa-familia-onde_2.html. Comparem ambos os dados; sem falar nos milhares de fraudes; já descobertas! Atualmente, temos o seguinte quadro resumido, conforme postado nas redes sociais:
·      IBGE: 52 milhões de brasileiros estão abaixo da linha de pobreza*
·      *Dados de 2016. Fonte: Postagem do MBL.
·      ESSE É O LEGADO DE 14 ANOS DE 10"GOVERNOS ESCARLATES"! - Ademais, se diz muito por aí: "Eu sou pobre, por isso, vou votar no PT, pois o PT tirou milhões da pobreza" - tirou, e muito, mas não devolveu sequer um centavo, depositou tudo na conta deLLes"!
·      - "Quer dizer que o PT tirou milhões da pobreza e esqueceu de você? :D
·    "A esquerda ama tanto os pobres que cada vez que chega ao poder aumenta o número deles". Indro Montanelli. Ora, "se pobres votam na esquerda então convém aos políticos de esquerda multiplicarem o número de pobres para se perpetuarem no poder" - autor desconhecido.
·     Pérola ou relíquia: "O pobre pensa com o estômago... é por isso que se distribui tanta cesta básica". LISL, 1999.  Antes de transformar o programa de cestas básicas "mudando" o nome para Bolsa Família"!
·      “Basta você pagar dez reais ao baiano que ele vota em que você quiser e mandar”! – LISL, 2018!
·      “Pobre tem que ter orgulho de ser pobre”! – LISL, o presidiário e INELEGÍVEL!
·      - “Eu quero que o pobre seja rico”! – Jair Messias Bolsonaro!
·         Abr
·         *JG

Percebe-se, a essa altura do enredo e conjuntura atuais, que os esquerdistas de esquerda e à esquerda são descompromissados com a História, a realidade e a verdade dos fatos, como bem assestado por Nicolás Gómez Dávila: Falsificar o passado é o método que a esquerda usa para produzir o futuro”. Inclusive, também, já havíamos dito que “a verdade é vermelha”, a saber: a) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/12/a-verdade-e-vermelha.html; b) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/11/a-unica-verdade-e-realidade-aristoteles.html, e; c) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/10/uma-cinica-apologia-censura-e-silencio.html. Enfim, tem-se a “pós-verdade” ou “pós-mentira”?

·      Sem emancipação social
·      Segundo o historiador Carlos Jorge, emancipação política de Alagoas "não foi totalmente consolidada"
·     A melhora no índice de miséria, entre 2001 e 2014, não esconde o latifúndio ainda vigente na sociedade local. "Nós até avançamos na emancipação política, mas não temos ainda emancipação social. Nossa desigualdade funciona dentro de uma perspectiva que produz indiferença", avalia o mestre.
·     Embora a sociedade local tenha se modernizado desde sua independência do vizinho Pernambuco, 201 anos atrás, "isso não significa necessariamente mudança, mas adaptação ao sistema", na avaliação do professor, para quem a emancipação política ainda não foi plenamente construída.
·   Dois séculos após a emancipação política, o historiador, que é pernambucano do Recife, avalia que a estrutura social dos dias atuais guarda resquícios de uma "ética particular" caracterizada pelo imediato e pela vantagem, tão comuns entre representantes da elite local atual, a exemplo do passado”. (Sic.) – In loco citado.

Note-se que o dito entrevistado é useiro e vezeiro da verve ideológica escarlate, a quem instar-se-ia informasse onde, no mundo, houve uma consolidação total de emancipação social e sem desigualdade e sem indiferença? Aliás, já havíamos discorrido, já não é bastante falsificar o passado, a ver:
b) https://gouveiacel.blogspot.com/2018/07/da-verve-dos-socialistas-palavra.htmlAqui, voltamos ao escólio de Nicolás Gómez Dávila: “para corromper o indivíduo basta ensiná-lo a chamar de ‘direitos’ os seus desejos pessoais e ‘abuso’ os direitos alheios”. É o que mais têm feito esses escarlates; ou não?

·      Mortalidade infantil ainda é presente
·     "A ideologia dominante ainda é o que prevalece", avalia o educador. "Quem está na extrema miséria pouco importa (à elite dominante)", complementa. Mesmo assim, dados oficiais, aqui e acolá, mostram alguma melhora, mostram que os sobreviventes vão, aos poucos, se multiplicando.
·     É o caso da mortalidade infantil, que apavorava Alagoas na segunda metade do século passado, mas vem caindo regularmente, de acordo com o Ministério da Saúde (MS). Em 2010, para cada 30,9 mil nascidos vivos, havia uma morte. Em 2014, este índice caiu para 15,04. Em 2017, desceu para 13,4.
·     Se mais pessoas nascidas vivas continuam vivas, dados oficiais mostram também que o número de pessoas extremamente pobres (que não conseguem sequer repor calorias) caiu de 1.055.157 em 2001 para 399.675 em 2014, ainda de acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA).
·     O professor também atenta para a necessidade de "não se ignorar a educação de base", questão "basilar" para o desenvolvimento da região Nordeste e de Alagoas também. "Com investimentos sólidos em educação, a Coréia do Sul avançou e tem PIB (Produto Interno Bruto) parecido com o do Brasil". (Sic.)

Note-se a mesma ladainha, litania, cantilena enfadonha de sempre, afinal desde a debacle redemocratização alçaram ao Poder, onde ainda estão – alguém o avise sobre isso – a despeito de todas essas “verdades” acima, não se sabe até agora se retiraram milhões de pobres da miséria e extrema pobreza, inclusive nunca se “investiu tanto em educação” aos moldes Paulo de Freire, daí estarmos na 79° dentre 168 países, em IDH!
Cita a Coréia do Sul, mas adoram à do Norte, enquanto regime e modelo ideal de “democracia” tanto quanto à da Venezuela e à de Cuba!

·      Investimento em educação é necessário
·       Aliás, para explicar nossa atual situação, Cláudio Jorge relembra Florestan Fernandes, sociólogo brasileiro falecido em 1995, e afirma que "O Brasil é um gigante com pés de barros", motivo pelo qual é necessário, avisa, investir ainda mais em educação, "conscientizando a população de seus direitos".
·      Para o mestre em Educação, a elite não tem interesse em ter educação de base. "Educação muda pessoas, e pessoas mudam o mundo. Só assim é possível acabar com tanta indiferença social", analisa Cláudio Jorge, segundo o qual um dos grandes desafios é "reduzir o índice de analfabetismo político também". (Sic.) Id ibid.

A “elite”! Que elite? A culpa é sempre dos outros, e dos ricos! É típico, desde sempre! Ora, a elite está no Poder, nesses mais de trinta e dois anos de (10“governos”) de esquerdistas de esquerda e à esquerda, meu caro “professor”, esse é o legado da “Pátria Educadora”, que está próximo do fim dessa ERA maldita; é bom, é muito bom mesmo JÁ IR se acostumando, e aceitando!
Enfim, sobre “emancipação política de Alagoas”, já havíamos dito o seguinte, ver aqui:
Abr
*JG















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