quinta-feira, 19 de abril de 2018

OS REAJUSTES ANUAIS, NOS MESMOS ÍNDICES E MESMA DATA ATUAIS!

Joilson Gouveia*


O busílis jamais foi jurídico, ético, legal ou financeiro nem fiscal – não pelo que se tem propagado o próprio governo e o titular da pasta fazendária estadual, que já colacionamos a basto aqui mesmo nesse blog do “Peninha” – o imbróglio, quizila e mixórdia é a politicagem da política mesquinha fundada no surrado, esfarrapado e ultrapassado escólio de Nicolau Maquiavel – “O Príncipe” – manual ou cartilha de cabeceira de muitos suseranos, que leciona o seguinte, a saber: “O bem se faz aos poucos. O mal, de uma vez só”. Nicolau Maquiavel, escritor italiano da época do Renascimento (1469-1527) – in http://www.oexplorador.com.br/o-bem-se-faz-aos-poucos-o-mal-de-uma-vez-so-nicolau-maquiavel-escritor-italiano-da-epoca-do-renascimento-1469-1527/ - daí a concessão dos lídimos, legais e constitucionais reajustes anuais à conta-gotas, parceladas e fracionadas ou em migalhas tal qual óbolos dominicais aos humildes pedintes genuflexos e servis às portas das igrejas. Ou seja, uma doação de bonomia do magnânimo e beneplácito piedoso do “Príncipe”!
Olvida o suserano que o escólio supra servia aos idos tempos medievais dos suseranos feudais ou, ainda, aos atuais déspotas e tiranetes de regimes escarlates, ainda existentes na combalida e espoliada América Latina, travestidos de democracias, onde a constituição e os direitos são “doados e concedidos” pelo suserano, que não segue às regras e normativos constitucionais de um Estado Democrático de Direito, cujo império é o da Legalidade legítima e derivada de seu Poder Constituinte, outorgado pelo poderoso povo.
Hodiernamente, governante que não segue, cumpre, respeita e obedece às Leis e às Constituições comete “crimes de responsabilidade” e, por conseguinte, podem e devem ser impedidos de governar, mormente por perjúrio solene e oficial, quando da posse e assunção do Poder, que jurara respeitar, cumprir e fazer cumprir às Leis e à Constituição.
Doutro lado, o mais estranho é o silêncio quieto, inerme, mudo e calado dos representantes do povo e a leniência, conivência ou omissão dos membros do Parquet federal e estadual e/ou procuradorias de justiça, estado e de contas.
Preferirão o consequente ou inconsequente absenteísmo iminente de um eventual e possível movimento paredista dos briosos que pugnam por seus lídimos direitos legais e constitucionais dos reajustes anuais, nos mesmos índices e mesma data – não há previsão para um futuro incerto procrastinado – acima dos índices inflacionários aferidos pelo governo, aos servidores civis e militares, ativos, inativos e pensionistas, da Administração Direta, fundacional e pública?
Abr
*JG

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