quinta-feira, 19 de outubro de 2017

BREVE RESPOSTA AO CRITICASTRO VESÂNICO ESCARLATE

Joilson Gouveia*

Abaixo transcrito temos uma breve resposta ao comentário de um leitor do Blog do Peninha, a saber:
"Sigmund Freud disse tudo ao assestar: "quem disso trata; disso cuida"!
Ao ensejo, insto ao CUlto criticastro de vesânicas diatribes a assistir ao seguinte vídeo, a saber: https://www.youtube.com/watch?v=sdXq1gQNw-o
Ou, caso não disponha de meios para assistir, ver e ouvir ao vídeo indicado, possas ler aqui ao seu inteiro teor, a saber:
"Época da ditadura: Hoje só podemos falar mal do presidente. Que merda!!!
Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar”.
Carlos Drumond de Andrade – boca zíper
O que se segue não é da autoria de Carlos Drumond de Andrade. É de um poeta louco, escritor, ou leitor anônimo do blogue. Mas, muito bom. Divirta-se como eu que dei boas gargalhadas.
Título: Época da ditadura ….
Na época da ‘chamada’ ditadura…
Podíamos namorar dentro do carro até a meia-noite sem perigo de sermos mortos por bandidos e traficantes.
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ter o INPS como único plano de saúde sem morrer a míngua nos corredores dos hospitais.
Mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por “assédio sexual”,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por “discriminação” por isso,
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinquência, sendo preso por estar “alcoolizado”,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental,
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados,
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Hoje a única coisa que podemos fazer…
…é falar mal do presidente!
Espero que lhe sirva de reflexão ou mesmo lição!
Abr

*JG

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