quinta-feira, 6 de julho de 2017

COCIENTE ELEITORAL NÃO REFLETE O CONSCIENTE ELEITORAL

Joilson Gouveia*

Cociente eleitoral não reflete o consciente eleitoral; aquele é quantidade e este qualidade eleitoral. Quantidade inconsciente de multidão de massa medíocre da mediocridade meridiana ilógica, inóxia e insana trivial, mera e comum, inerente ao “soberano-povo-de-araques”, que pensa e até crê que é representado por “representantes” (deLLes mesmos e dos interesses dos “partidos”) sempre imanentes aos intentos coletivistas igualitários, que usam dos idiotas-úteis analfabetos, subliteratos idiotizados, doutrinados e lobotomizados desde secundaristas e universitários da linha-de-frente, na condução das imensas massas ignaras, ingênuas, inocentes e ignorantes da Sociedade e de uma população desprovida pensamentos críticos, livres e próprios, que se encantam e se deixam enganar com os “encantadores de asnos de sempre”, daí a existência de 35 "partidos" de matizes, bandeiras e ideologias escarlates, para manter afiadíssima a mesma tesoura de sempre, desde os idos do professor de Sorbonne, estribada no inconsciente de um quociente decorrente de coeficientes eleitorais, para ter-se ideia de que a debacle redemocratização nos “devolvera” a democracia que todos tínhamos de 1964 a 1985: “éramos felizes” – reitere-se sempre!
O sistema eleitoral foi urdido, tecido, tramado e imposto, para que o “poderoso-povo” fosse convencido de que seria muito bem representado, através de sufrágios em pleitos eleitorais sazonais, temporários, alternados, diversos e distintos ou de livre-escolha das mesmas personagens sorridentes de sempre, alterando apenas as siglas partidárias dentre os 35 “partidos”, fatiando o poder entre as parcelas e porções deLLes e entre eLLes próprios, mormente dos aparelhados, incrustados e arraigados nos Três Poderes, sobretudo nos três-primeiros escalões de Poder, todos isentos, imunes e impunes pela odiosa prerrogativa de função e abjeto foro privilegiado imanente ao cargo ocupado da incomensurável máquina administrativa governamental republicana tabajara, que mais tem-se servido do povo que prática, real e efetivamente tem-lhe servido, todos mantidos por apenas 14,33% dos pagadores-de-impostos, generosamente apelidados de contribuintes, dentre os 210 milhões de brasileiros e de brasileiras.
Todo o busílis reside no “povo que não sabe escolher os seus representantes”: é o refrão retumbante de suas cantilenas, litanias e ladainhas retóricas quase sempre coadjuvados por integrantes da mídia ou imprensa-livre alçada ao crítico patamar de “agentes-de-transformação-social”, exímios condutores da opinião-pública, sobretudo dos opacos resultados obtidos nas “seguras, invioláveis e invulneráveis” (em nada transparentes) das urnas-eletrônicas-digitais, da venezuelana Smartmatic (máquina automática inteligente – rejeitada em mais de 50 países) de George Soros, perpetuando ao averbado por Stalin: “Voto não decide nada. Quem conta os votos decide tudo.” Atualizando-se o dito: “Voto nada decide; quem o programa decide tudo”.
E, assim foi, assim tem sido, assim é e assim será, a menos que haja impressão em três vias do voto sufragado pelo eleitor, nas referidas urnas, para aferição, impugnação, contestação e confirmação ou comprovação dos resultados, como sói acontecido na vizinha Argentina. Por que não?
Fora disso é tudo ilusão, engodo, logro, trelência sem solução, salvo uma intervenção marcial castrense federalizada, para endireitar e salvar nossas gerações e de filhos e netos. Ou não?
Abr
*JG

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