quinta-feira, 2 de março de 2017

A QUERELA DE VILAR VERSUS VERA GUIMARÃES SOBRE AUTODEFESA

Joilson Gouveia*

Transcrevo aqui uma parte do texto do renomado Blog do Vilar, no qual trata de sua ponderada, pertinente, coerente, procedente e justa preocupação com os efeitos e consequências que poderão advir das declarações, de uma jornalista entrevistada pela Rádio Jovem Pan, disseminadas para todo o Brasil, senão vejamos, a saber:
·      “Pois todo ser humano tem o direito de reagir, dentro dos meios necessários (como diz a lei), contra uma agressão que é injusta.
·        Muitas vezes isto não se faz com a arma de fogo. É como o cidadão que reage à violência física praticada por alguém desarmado, com o intuito de não ser vítima de uma violência corporal. Neste caso, pode ocorrer um fato sem que nenhum dos dois – vítimas e agressor – esteja com arma de fogo. Como é que alguém em sã consciência pode ser contra isso.
·       Eis a declaração de Vera Magalhães:Eu queria discordar. Por mais que não haja uma comprovação que o Estatuto do Desarmamento reduziu o número de homicídios ou acidentes com armas, eu não acho que os civis são aptos, são preparados, são treinados, para usar a arma de fogo sem causar mais danos. EU SOU CONTRA A AUTODEFESA (grifo meu). Eu não acho que o cidadão de bem deva se armar para se defender de bandido. Ele não é treinado para isso. Ele não tem o mínimo traquejo e preparo para usar armas (...)”.
·       É preciso observar esta fala por partes. Primeiro: a jornalista reconhece que o Estatuto do Desarmamento não teve efeito positivo algum em relação à segurança pública, seja no número de homicídios ou acidente. É que, e mais uma vez eu repito isso!, bandidos não seguem lei. Eles vão se armar de qualquer jeito. Quem segue a lei é o cidadão de bem. (Sic.) in http://www.cadaminuto.com.br/blog/blog-do-vilar/300128/2017/03/01/sou-contra-a-autodefesa-diz-a-jornalista-na-jovem-pan-como-assim-o-direito-independe-de-arma
É ínsito, inerente e próprio da dialética democrática, numa Democracia, que assegura, garante, concede o Direito e faculta-o ao livre exercício e a liberdade da livre manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato, que bom que ainda seja assim.
É, pois, um direito dela assim pensar e até agir e proceder assim; é da verve dos esquerdistas que “amam a humanidade e são os salvadores do mundo, pacifistas de carteirinha e das cartilhas leninista e gramscista”, abominam a violência e fazem passeatas vestidinhos de branco e com “pomba-da-paz”, de Picasso, nas suas camisetas – são os sequazes inocentes úteis seguidores e defensores de Che, Fidel, Lênin, Stalin e etc., em protestos assegurados e garantidos pelas polícias militares que os próprios querem extinguir. É típico!
Voltemos. Quanto ao tema ARMAS sobre o qual já discorri por diversas vezes, em nosso modesto, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/02/arma-poder-possuir-sem-poder-portar-e.html.
É bem verdade de que o cidadão de bem “não é treinado para isso, nem tem o mínimo traquejo e preparo para usar armas” – digo isso no nosso texto, como poderão ver – mas, ainda assim, o que o impede, obsta e o veta de “treinar”, se “preparar” e “ser traquejado para isso” senão o atual Estatuto do Desarmamento, que até permite ao cidadão de bem TER ARMAS, mas VETA seu porte e, portanto, seu USO! Ou não?
O Direito De Defesa ou de AUTODEFESA, como bem destacado pelo Blog do Vilar, é um Direito legítimo, legal, constitucional, natural, instintivo, racional e humano (do sujeito, indivíduo, pessoa e, sobretudo, do cidadão de bem) CONTRA quaisquer agressão iminente, violenta e injusta ou mesmo ameaça à integridade física sua e de sua família, e até de terceiros, se for o caso!
Meu caro Villar, não te agastes, ela é somente uma típica e genuína esquerda caviar ou esquerda limusine, como bem retrata Rodrigo Constantino, a saber:
·         Se você quer integrar a esquerda caviar, então jamais pode deixar de lado uma bandeira do pacifismo. Um típico membro é presença garantida nas passeatas pela paz, com as camisas brancas e a pomba estampada, percorrendo as ruas confortáveis e seguras das zonas nobres das capitais do Ocidente. Ser pacifista no Sudão é muito perigoso. É bem mais divertido bradar em nome da paz quando a polícia garante sua segurança.”
·      “O pacifista pretende se colocar como o único que realmente deseja a paz. Note a arrogância do próprio termo. Se é um pacifista, então quem discorda só pode ser pela violência.”
·        A visão pacifista coloca em risco a segurança externa e interna. O mesmo tipo de ladainha serve para abrir o caminho aos bandidos comuns dentro das cidades. Em primeiro lugar, tais criminosos são sempre tratados como ‘vítimas da sociedade’. Em segundo lugar, acredita-se que basta dar carinho e oferecer uma flor para que desistam dessa vida e se tornem cidadãos decentes.”
·       Um típico esquerdista caviar prega leis de desarmamento alegando e isso impedira as pessoas de possuir armas, e o faz enquanto participa de uma roda em que circula um cigarro de maconha. Droga ilegal!
·      "Mas os pacifistas podem insistir em sua cruzada moral, de preferência morando em condomínios repletos de segurança particulares. Detestam a violência, e, por tabela, as armas. Pena que muitos discordam dos pacifistas, e encontram o caminho livre graças às suas medidas bem-intencionadas. E são justamente os mais pobres, que não podem pagar seguranças ou andar em carros blindados, que sofrem mais. A pomba da paz acaba produzindo o terror.(Sic.) – Esquerda Caviar. P 211/218.
Enfim, já nos advertira Nelson Rodrigues, apud Rodrigo Constantino in op. cit., a saber: “É fácil amar a humanidade; difícil é amar o próximo”.
Bem por isso, urge endireitar (de novo, de uma vez e para sempre) o nosso Brasil.
Abr

*JG

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