domingo, 19 de fevereiro de 2017

INOPORTUNO E INADEQUADO OU AÇODADO IMPENSADO?

Joilson Gouveia*

As coincidências não existem”! - é o que sempre vocifera, reverbera e esbraveja um arauto escarlate que se diz “jornalista”, quando não passa de mero vassalo servo fiel ou capacho da plutocracia enquanto “assessor parlamentar júnior” dos cleptocratas, argirocratas e aristodemocratas que se dizem representantes dos interesses e direitos do POVO – aqueles mesmos “trezentos picaretas” ou até mais que isso, como bradara o “alma mais ‘onesta’ dessepaiz”, que já é HEXA-RÉU ou mesmo hepta, se contado mais o processo da Operação Marquês, em Portugal!
Entrementes, a despeito de ser um ferrenho defensor e pugnar pela legalização ou regulamentação dos direitos castrenses, principalmente quanto ao inalienável, impostergável e sacrossanto direito-de-greve, como e enquanto ultima ratio in extremis. Ou seja, cessadas todas as possibilidades de conversação, discussão, transação e negociação de seus legítimo direitos legal e constitucionais, que é-nos negado enquanto servidores castrenses porquanto sermos considerados militares – eis uma das razões que propugno pela desmilitarização ou desvinculação do Satus castrense Militari ou Status Bellum, por óbvias, claras, justificadas razões, premissas e princípios do dever-poder das briosas serem bem díspares de nossos congêneres briosos federais (treinados, adestrados, preparados e prontos para eliminar o inimigo em combate beligerante no teatro operacional) enquanto nós, forças auxiliares, regulares, permanentes, disciplinadas, hierarquizadas e ostensivamente fardadas porquanto somos preservadores e mantenedores da ORDEM e SEGURANÇA PÚBLICAS ou, como tenho dito, verdadeiros protagonistas, garantidores e asseguradores dos direitos (sociais, civis e políticos) incolumidade, integridade e tranquilidade dos dignos cidadãos honestos, honrados, decentes e de bem de nossa Sociedade.
Com efeito, malgrado, nada obstante e a despeito dessa defesa quanto ao direito-de-greve, se nos antolha mera ou casual “coincidência” o anunciado esbravejado brado paredista de nossos congêneres civis e parceiros à paisana, todos os anos sempre às vésperas do festivo tríduo profano ou carnavalescogoverno nenhum trabalha nesses diasos pressionados ou prejudicados são APENAS os dignos cidadãos e cidadãs, honrados, honestos, decentes de bem, que nos pagam os nossos subsídios com seus impostos, jamais os déspotas suseranos; ou não?
Os cidadãos e as cidadãs sentir-se-ão muito mais apreensivos, inseguros, temerosos e aterrorizados do que já o são – a rigor nem deveriam brincar o carnaval ante à conjuntura nacional – mas o samba, o som, o suor e as bebidas são as únicas alegrias de que dispõem, para aliviar suas apreensões, medos, pressões e tensões.
Ora, o suserano e suas autoridades irão sentir o inesperado ou açodado movimento paredista? O povo ser-lhe-á parceiro ou simpático nessa lide? Cremos que não! Ou não?
NÃO SERIA INSENSATO INOPORTUNO E INADEQUADO OU AÇODADO IMPENSADO?
Abr
*JG

P.S.: ou, também, anelam cair na folia?

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