domingo, 5 de fevereiro de 2017

ARMA: PODER POSSUIR SEM PODER PORTAR É NÃO TER NENHUM PODER!

Joilson Gouveia*

A grande verdade é que, pelo Estatuto do Desarmamento, sancionado no primeiro (des) governo escarlate, a regra é a proibição do porte, cuja posse de armas é a exceção – Art. 6°, da Lei 10826, de 22, de dezembro de 2003 - ED.
A proibição alcança até aos que a própria lei excepciona portar armas, quando em serviço, exclusivamente em serviço, de serviço e a serviço de segurança, fora disso o porte de arma é vetado, ilegal e proibido.
Ou seja, todo cidadão pode possuir armas, desde que preencha os pressupostos legais do ED, mas nenhum cidadão DEVERÁ portá-la, i.e., tê-la consigo e ao seu dispor e alcance, para uso imediato, quando e se preciso for. Eis, pois, o “nó de Górdio”: poderá tê-la, mas não deverá portá-la ou usá-la quando preciso!
Doutro giro, enquanto os meliantes, marginais, delinquentes e criminosos infanto-juvenis, desprovidos de registro, cadastro e de porte-legal, portam suas armas (de uso permitido e até de uso restrito) e de grosso calibre e, livremente, ao seu livre-nuto, alvedrio e bel-prazer, ceifam as vidas de cidadãos (com ou sem posse de armas), “institucionalizando a pena-de-morte” aos homens e mulheres de bem, honrados, honestos e decentes “dessepaiz”.
Os “excluídos sociais” ou denominados “vítimas da sociedade”, mormente infanto-juvenis (crianças e adolescentes) podem tudo, menos estudar e trabalhar, “nessepaiz”. Eis a cruel, crua, dura e nua verdade!
Entrementes, contudo, ainda que esteja coberto de razões procedentes, pertinentes e contundentes do autor do texto em liça, esposado e questionado por Bene Barbosa, urge destacar que não basta ter, possuir e portar uma arma para defesa, é preciso ser preciso no seu uso, manuseio e capacidade, habilidade, técnica, e, sobretudo, coragem para usar, se preciso for! Pois, não sendo preciso em seu uso, seu erro poderá ser-lhe perigoso, danoso, gravoso e fatal para si próprio ou aos seus entes queridos – sem seu uso preciso, exato, indispensável, certo e correto, a vítima poderá ser o usuário impreciso, imprudente, imperito ou negligente. Ter sem saber usar é o mesmo que não ter!
Não sou contra ao direito de defesa do cidadão, mas sou CONTRA ao comércio "legal" de armas (sem contar o ilegal - que rende muito mais aos "comerciantes"), para se exercer o sacrossanto e inalienável direito de autodefesa urge que o cidadão saiba USAR essa defesa, seja uma ARMA DE FOGO ou não.
Ter uma ARMA sem saber usar é o mesmo que ter veículo automotor ou automóvel e não saber dirigir ou CONDUZÍ-LO, conforme o CTB, daí os altos índices de mortes no trânsito: por INABILIDOSOS IMPRUDENTES habilitados aliados às más SINALIZAÇÕES DAS VIAS MALFEITAS E MÁS CONSERVADAS, para não dizer estreitas, esburacadas, inseguras e escorregadias.
O atual ED veta esse direito, o direito de portar uma arma, a despeito de o plebiscito ter sido favorável ao DIREITO de TER, possuir e dispor de uma ARMA, para sua autodefesa e de sua família, mas o ED, ainda assim, VETOU seu PORTE, seu USO, sua CONDUÇÃO, seu TRASLADO - de que adianta TER uma e NÃO PODER dispor de seu uso, NÂO PODER PORTAR? É ter um veículo e NÃO USÁ-LO, para sua locomoção.O ED é contra ao PORTE, não ao POSSUIR, ao TER.
Mas, também, deixou LIVRE, LEVE e SOLTO seu "comércio" legal e ILEGAL, daí o excessivo número de armas fora do CONTROLE do Estado e de seus ÓRGÃOS policiais, e, por conseguinte, o excessivo índice de assassinatos, de homicidas. Há mais homicidas que cidadãos?
De que adianta PROIBIR o COMÉRCIO, o USO e PORTE de ARMAS se não há a fiscalização, supervisão, policiamento e o CONTROLE dessa proibição? O ED passa a ser INÓCUO sem esse CONTROLE. É LETRA MORTA E SEM VIDA.
O Reino Unido sofreu tragédia semelhante, aprendeu com a DOR e quase ACABOU com todas as armas da Bretanha...
É hora de aprendermos com a DOR dessas famílias dilaceradas e ACABAR de vez com o livre comércio de armas ou IMPLEMENTAR RÍGIDO, RIGOROSO, IMPLACÁVEL e EFETIVO CONTROLE delas!
Já o disse antes, a saber:
O Brasil é, essencial, histórica e constitucionalmente, uma Nação PACIFISTA e anti-beligerante, então como justificar a existência de mais de quatro fábricas de armas de fogo ou indústrias afins, no nosso País? Vão-se fechar essas fábricas e causar um problema social aos seus trabalhadores, empresários e respectivos familiares? Não, lógico que não!” ...Leiam lá! :D
Sou contra ao LIVRE comércio de armas e ao uso indiscriminado dela, como o já disse antes.
Abr
*JG
PS: O cidadão, com sua ARMA em casa, está a SALVO de assaltos? Ele terá coragem de enfrentar e atirar nos assaltantes ou saberá como fazê-lo?
Para que cada CIDADÃO tenha a sua arma urge que SAIBA atirar e ter a CORAGEM de MATAR ou MORRER, mas sem sacrificar sua família!

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