domingo, 19 de fevereiro de 2017

A DESDITA MALDITA DE UMA “ESQUERDA CAVIAR”!

Joilson Gouveia*

Desdizer, negar, omitir, mentir, lograr, enganar, dissimular, ludibriar ou imputar e culpar aos outros de tudo aquilo que praticam, fazem e que, realmente, são é mais que uma praxe dogmática habitual, usual, permanente, perene e constante da esquerda e, sobretudo, de seus esquerdistas, bem por isso transcrevo abaixo alguns trechos da obra de Rodrigo Constantino, que tão bem define, demonstra, constata e disseca a “Esquerda Caviar”, a saber:
·         A esquerda é mestre na arte de pregar uma coisa publicamente e fazer o oposto na esfera privada. Talvez o melhor exemplo seja a postura em relação às escolas públicas, sempre defendidas com fervor ideológico, em detrimento da receita liberal dos vouchers, postuladas por Milton Friedman e que permitiria o acesso dos amis pobres às melhores escolas privadas.
·         Mas os típicos esquerdistas não querem saber dessa escolas públicas na prática. Al Gore, Bill Clinton e, sim, até Barack Obama são exemplos de esquerdistas que não pensaram duas vezes: enviaram seus filhos para caras instituições privadas de elite.
·         O mesmo vale na hora de cuidar da saúde. Hospital Público? Nem pensar! Essa nata da esquerda não coloca seus pés delicados em um hospital público nem que a vaca tussa. Eles se tratam nos melhores e mais caros hospitais privados, e logo depois pregam as maravilhas do Obamacare, da saúde universal, do SUS, que os pobres precisam enfrentar em um calvário pela sobrevivência.
·         A elite petista, aqui no Brasil, é clientela VIP do Sírio-Libanês ou do Albert Einstein em São Paulo, os melhores e mais caros hospitais privados do país. Mas o discurso não muda: a esquerda monopoliza as boas intenções para com os pobres, pois prega a solução estatal...sempre para os outros! (...)
·         Para preservar as aparências, apelam constantemente para o uso de “um peso, duas medidas”. Basta se dizer esquerda para ganhar uma espécie de salvo-conduto para cair em contradições e ficar isento do mesmo critério com que os outros são julgados. Pertencer à esquerda é suficiente para ficar blindado contra as críticas: como ousa questionar minhas lindas intenções.
·         Típico da esquerda caviar é ter memória seletiva, não recordar das bandeiras e dos ídolos defendidos no passado que se mostraram terríveis com o tempo. A autocrítica é algo simplesmente raríssimo quando se trata dessa turma. “Esqueçam o que eu dissecostuma ser o mantra da esquerda caviar, para poder pular de galho podre em galho podre como se nada tivesse acontecido. (...)
·         No Brasil, o fenômeno da esquerda limusine foi agravado durante o regime militar, que criou os “filhotes da ditadura”. Qualquer um que tenha sido contra a ditadura, vista como de “direita”, com o tempo ganhou estima de grande defensor da liberdade e da democracia. Nada mais falso! Boa parte da esquerda lutava para implantar outra ditadura, como aquela existente em Cuba até hoje.” Sic. Sem grifos no original.
Aliás, “desdizer o dito” (e até escrito), como no caso em comento do “príncipe de Sorbonne”, que vociferou seu brado: “as esquerdas são burras”, no Brasil, que a outra face da mesma moeda esquerdista o imputa ser de “direita” num ardiloso engodo dissimulado, para escamotear a “estratégia da tesoura”, cujo ponto de apoio central tem sido o PMDB, ludibriando aos ignaros, ignotos e néscios medianos medíocres subliteratos “dessepaiz”, os quais até podem ter a coragem de seguir ao dito atribuído ao “Barão de Itararé:
(...), com mais dignidade e altivez, tivesse buscado socorro no iconoclasta Apparício Torelly, o Barão de Itararé. O jornalista e humorista, que foi vereador pelo Partido Comunista no Rio de Janeiro após a ditadura Vargas, ao ser cobrado por ter mudado de opinião, não se apertou e sapecou: “Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar”. Sic.
De fato, triste não é, mas também não é nenhuma “dignidade e altivez” em se tratando de ideias, mas mera, simples e pura hipocrisia, falso, loquaz e mendaz, tal e qual o laureado escritor-censor o fez na sua premiação: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/02/a-balburdia-premiada.html, fazer diferente do que diz, prega, defende e pensa: “faça o que eu digo e não o que eu faço”! Ou não? No mínimo, também, contrapõe-se aos seus ideais, idiossincrasias, ideologias, premissas e princípios, sobretudo nos campos Éticos e/ou Morais.
Enfim, bem por isso dizemos, dissemos, editamos, repetimos e reiteramos: urge endireitar, outra vez, de novo e para sempre, o nosso espoliado, aviltado, achacado país!
A redemocratização debacle foi apenas um joguete enganador ardiloso!
Abr

*JG

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