quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

ESTADO NÃO SE PRESTA AO CIDADÃO E CIDADÃ DE BEM, MORMENTE AO BRIOSO CASTRENSE E DEMAIS AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA!

Joilson Gouveia*

De há muito se tem visto, ouvido, lido, assistido nas tevês e vídeos nas redes sociais senão uma glamorização do vilão ou do contumaz bandido (assassino, criminoso, assaltante, ladrão, delinquente, meliante, traficante, sequestrador, marginal e etc.) mas, sobretudo, uma condescendência, conivência, tolerância ou condoída comiseração atoleimada por parte de doutos, intelectuais, especialistas e “ólogos” de todos os gêneros e matizes, desde Robin Hood, Ali Baba e os 40 ladrões, Barrabás ou aos ladrões (bom e mau) na Crucificação de Cristo.
Tem-se visto, mormente de uma imensa gama da “imprensa-livre” tornada a fórceps em preocupadíssimos, proficientes, profícuos e progressistas “agentes de transformação social” na indefectível, intransigente, insistente e incomensurável defesa de sentenciados: presos e condenados (“injustiçados” ou “vítimas da Sociedade injusta” ou “excluídos sociais” do Estado), consoante asseverado por organismos internacionais e nacionais de “defesa dos direitos humanos” – eu diria e digo: “dos manos” -, os quais sequer veem os milhares de enfermos agonizantes, moribundos e mortos nas portas, filas e corredores dos nosocômios sucateados, com mais de 25.500 leitos desativados no último lustro!
Ademais, os mais de 58 mil mortos/ano, nesses catorze anos, que perfazem mais de 750 mil mortos, não os comovem, mormente quando nosso policiais militares e civis são ceifados pelos coitadinhos injustiçados, a saber: http://blitzdigital.com.br/artigos/quantos-policiais-morrem-por-ano-no-brasil/. Para eLLes, humanos são os coitadinhos presos injustos.
Pior: ainda há instituições estatais, governamentais e não-governamentais sustentadas, mantidas e pagas pelo cidadão e cidadã contribuintes para defendê-los e pugnarem para livrá-los das prisões, quando deveriam envidar seu esforços na defesa do cidadão e cidadã decente, honesto, honrado e de bem, que vivem enclausurados, assustados, amedrontados e apavorados em seus “asilos invioláveis”, apenas no texto constitucional: sua casa deixou de ser seu abrigo, trincheira e guarida inviolável faz tempo, desde o Foro de São Paulo e ECA, que tutela os coitadinhos de “marias-do-rosário-da-vida” e demais progressistas.
Ora, se as cadeias, presídios e penitenciárias estão superlotadas e em condições subumanas ou em nada condignas, como assestado por eLLes, daí fazem jus à polpudas e generosas indenizações, o que dizer de suas vítimas e de familiares destas que perderam entes queridos por causa desses “coitadinhos injustiçados”?
Por que o Estado há de preocupar-se mais com a segurança deLLes que dos cidadãos e cidadãs contribuintes, mormente com a proteção, segurança e seguridade dos briosos castrenses e civis imolados por esses facínoras?
Em suma, para esvaziar os xilindrós superlotados, Rachel Sheherazade bem disse: Simples: “adotem um bandido”!
Abr

*JG

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