sábado, 1 de outubro de 2016

SUA EXCELÊNCIA, O CANDIDATO!

Joilson Gouveia*

Indaga-nos a todos, em seu Blog, o perspicaz, satírico, astuto, arguto e sagaz literata caetés e tupiniquins: “Até que ponto somos melhores que os candidatos postos?”
A priori, ao invés de indagar deveria responder-nos, acaso haja respostas ao questionamento por ele posto, mas, ainda que não sejamos melhores, certamente não somos piores que os tais “candidatos”, haja vista que somos todos seres humanos iguais em direitos e obrigações, consoante premissa legal constitucional: ISONOMIA: “todos são iguais perante a Lei” – mas, infelizmente, a lei ainda não é igualmente aplicada, posta e imposta a todos igualmente, indistintamente, numa equidade equânime e equitativa senão para todos ao menos para os fatos semelhantes, similares, símiles e simétricos, mormente quando insertos na Jurisprudência acordada, pacífica e mansa! Ou não?
Segundo, uma vez eleitos tais “candidatos”, já se acham, pensam ou se tornam diferentes daqueles que “o outorgaram a procuração de seus representantes” pelo voto sufragado – esquecendo que nada mais são e serão (pelo menos deveriam sê-los) que meros servidores públicos e empregados do povo que o “escolheu” e, também, dos que não o escolheram – haja vista que, enquanto POVO somos seus patrões, ainda que se sintam excelências em nada e de nada excelentes, excepcionais ou extraordinários.
Terceiro, uma vez eleitos, diplomados e nomeados para seus cargos, no mais da vez, ocupam outros distintos daqueles a que foram “selecionados” pelo povo, daí os “empregados” ou servidores públicos “contratados” pelo povo já não mais presta-lhes contas de seus serviços, se arvoram de uma empáfia arrogante soberba deixando de ser excelências para exercerem suas insolências, estribados numa odiosa prerrogativa de foro por exercício de função pública, eis, pois, o grande nó górdio ou busílis da nossa jovem democracia tupiniquins: pomos; mas não depomos!
Quarto, se é o povo que outorga deveria ser o mesmo a destituir, defenestrar, expurgar e CASSAR a outorga, nunca os seus pares – seus pares são parelhas e parceiros demais da conta; ou não?
Enfim, ainda que “jabutis não subam em árvores” ou postes, posto que postos lá por alguém, por óbvio, claro e certamente, é imprescindível que possamos dispor de meios, modos, maneiras, mecanismos e remédios para tirá-los de lá; ou não?
Urge, pois, o quanto antes e definitivamente dar cabo, termo e fim de tais benesses, privilégios, prerrogativas ou mordomias desses ditos “jabutis” - http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/09/precisamos-acabar-e-com-o-foro.html
Abr

*JG

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