quarta-feira, 26 de outubro de 2016

HÁ VALOR OU PREÇO AOS TUTELADOS PELOS DIREITOS DOS MANOS


Joilson Gouveia*

Havendo, pois, sã consciência, tino, bom senso ou a mais mínima inteligência, sobretudo responsabilidade, capacidade, habilidade e qualificação quando de seu uso dentro das normas, regras, resoluções e leis de tráfego e trânsito, é certo, correto e justo ou provável de que ninguém compraria um veículo para matar alguém atropelado, malgrado haja a provável probabilidade e possiblidade de o fazê-lo, e diga-se o mesmo quanto a aquisição de uma arma – ninguém a compra para matar alguém, ainda que haja a real possibilidade de o fazê-lo – compra-o para seu uso e a arma, para sua defesa e de sua família, mas, ainda assim, tanto num como noutro caso, urge que seja um exímio motorista ou, no mínimo, um bom atirador, para fazê-lo: matar alguém.
Em ambos os casos, pode ocorrer eventualmente, negligência, imprudência e imperícia nos seus usos, e/ou até mesmo o dolo, a vontade e intenção de o fazê-lo; claro!
Contudo, em ambos os casos, nem a arma nem o carro matam sozinhos, pois que precisam de um agente para ultimar seu intento, conforme o fim que se lhes sejam dados! Assim como nem todo motorista é um assassino, embora o seja em potencial, o possuidor e portador de uma arma também não é-o, inda que possa fazê-lo; ou não? Aliás, tenho a ambos e suficiente conhecimento, habilidade, capacidade e qualificada perícia em seus usos, no entanto, nunca atropelei nem matei a seu ninguém!
Enfim, tanto num caso como noutro, é preciso ser preciso nos seus usos; ou não? Para se habilitar a dirigir exige-se exames, perícias, treinos, cursos, testes e provas, assim há de sê-lo quanto ao direito de possuir, ter, portar e usar uma arma, mormente sendo um cidadão de bem, honesto, honrado, decente e digno trabalhador, para sua defesa própria e de sua família ou de terceiros, haja vista que os meliantes, bandidos e marginais ou os delinquentes infanto-juvenis tutelados pelas “Marias-dos-Rosários-da vida” e ECA as tem e não hesitam nem titubeiam em mandar suas vítimas “às cidades-dos-pés-juntos”, nem sequer avaliam o “valor e o preço” da vida de um ser humano! Ou não?
Abr
*JG

P.S.: uns esquerdistas diriam: “é preciso dar uma segunda chance e oportunidade ao meliante ou a todos delinquentes infanto-juvenis e mirins”, cujas coisas suas vítimas não tiveram, não têm nem terão se caídas ou se caírem em suas mãos armadas! Ou não?

2 comentários:

  1. Não concordo com a população armada, infelizmente nesse mundo agitadores que vivemos hoje uma batida de carro ou um simples esbarrão ou uma simples discussão por qualquer bobeira é motivo pra matar. As pessoas não estão preparadas pra terem armas. Vou citar um exemplo que eu vi e ouvi:
    Um motoboy de uma farmácia atropelou um cachorro sem querer, pois ele não o viu, o homem sai do portão xingando o motoboy de tudo o que era nome. Quando de repente ele falou: juro que se eu tivesse uma arma aqui, agora, eu te matava cara, juro. O motoboy falou: que isso cara eu não vi o cachorro e o homem aos berros gritava: eu juro que te matava, juro seu fdp. Então como armar um homem assim? O povo não está preparado, essa é minha opinião, haveria mais mortes ainda. A carteira de habilitação nem sempre é tirada da forma correta da mesma forma que muitos compraram a habilitação, irão comprar o porte de armas.
    Agora sou a favor que bandido não tem que ter segunda chance mesmo, até porque quantas chances ele tiver, ele vai matar em todas elas. É só observar quando chega natal e outras datas que eles tem liberdade, voltam a cometer os mesmos crimes, quando não cometem piores.
    Kelly

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  2. Cara visitante, Kelly, sou grato pela visita, leitura e, sobretudo, por comentares ao nosso singelo, simples e modesto texto, ao qual desconcordas “com toda população armada” – não disse isso; releia-o, sim?
    Perceberás que o silogismo sobre “carros e armas” busca refutar à afirmação ou premissa de que “uns comprariam veículos para atropelar pessoas” ou desafetos, dito por renomado cronista caetés sobre “valor e preço”, no blog dele: ver Ricardo Mota!
    Ainda que muitos conhecidos seus “comprem” sua habilitação ou falsifiquem sua CNH, o que não infere, implica e acarreta que todos o façam, né? Os vinhos falsos não depreciam, não descartam nem eliminam aos verdadeiros vinhos!
    Dirigir é uma arte, mas nem todos os habilitados são azes do volante, né?
    Assim é-o com uma arma, a despeito de ser um direito de todos, somente os que preenchem seus requisitos e pressupostos técnicos legais previstos adquirem-na, ainda que nem todos que as possuam sejam exímios atiradores!
    Perceba que inicio o texto falando na “sã consciência, tino, bom senso ou a mais mínima inteligência, sobretudo responsabilidade, capacidade, habilidade e qualificação quando de seu uso dentro das normas, regras, resoluções e leis de tráfego e trânsito, é certo, correto e justo ou provável de que ninguém compraria um veículo para matar alguém atropelado, malgrado haja a provável probabilidade e possiblidade de o fazê-lo, e diga-se o mesmo quanto a aquisição de uma arma – ninguém a compra para matar alguém, ainda que haja a real possibilidade de o fazê-lo – compra-o para seu uso e a arma, para sua defesa e de sua família, mas, ainda assim, tanto num como noutro caso, urge que seja um exímio motorista ou, no mínimo, um bom atirador, para fazê-lo: matar alguém.”
    Disse mais: não é a arma que mata e sim seu usuário, se a usa para esse fim; assim como o veículo que atropela e mata um pedestre; se acidente há, no mínimo, imperícia, imprudência ou negligência, mas se usado intencional, voluntário, espontâneo e querido (doloso) para matar alguém não implica que todos comprem um veículo para atropelar e matar aos seus desafetos.
    A exceção não faz a regra ainda que dela faça parte, sob pena de nem regra ser.
    Os assaltos, roubos, furtos e latrocínios ou crimes violentos letais intencionais recrudesceram nesses últimos treze anos, após o desarmamento, justamente por “assegurar e garantir” aos meliantes a “tranquilidade, convicção e certeza” de que suas vítimas estão vulneráveis, desarmadas e são presas fáceis ou indefesas, cujos “valor e preço” sequer são sopesados, avaliados e mensurados por eles; ou não?
    A grande verdade é que “o assassino não quer morrer e só mata na certeza de que não vai morrer” – palavras de um assassino de aluguel!
    Abr
    *JG

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