domingo, 21 de agosto de 2016

TERGIVERSAÇÃO SOBRE O MAL DA ELEIÇÃO; OU NÃO?

Joilson Gouveia*

Onde a lógica de se tentar imputar ao eleitor (pessoa, sujeito, indivíduo: seja ele consciente, culto, cidadão, politizado, diligente, ignaro, pobre, preto, branco, rico ou da “amada classe média” - sempre alcunhada pejorativamente de burguesia - alfabetizado ou analfabeto) por todas as mazelas, malefícios, estigmas perniciosos, inescrupulosos e criminosos de parlamentares corruPTos e corruPTores filiados ou integrantes de partidos?
Por acaso, esses tais “partidos”, que são verdadeiros tentáculos de um sistema político-eleitoral inexpugnável, indefectível, invulnerável, inviolável e imaculado, no qual e do qual é impossível contestar, comprovar, averiguar, mensurar, computar e aferir ou atestar ou até impugnar aos seus resultados computados porquanto não se ter a convicção, a certeza e a garantia de que seu voto, que é único, individual, secreto, pessoal, democrático, geral, universal e de todos, ainda que não seja um Direito posto que obrigatório, forçado, coagido ou compelido (sob pena de sanções, multas e restrições de direitos) a “escolher” aos adrede indicados ou “escolhidos pelos partidos”, os quais são sustentados, mantidos e preservados e até “criados” com recursos governamentais, através de fundos partidários? – Sobre este tema ver ao que dissertamos, discorremos e assestamos, oportuna, adequada e adredemente, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/06/por-que-sempre-sobra-para-o.html
Ademais, quantos maus-políticos são defenestrados dos “briosos quadros” desses tais “partidos”, mormente aqueles já indiciados, processados e condenados judicialmente, após devido julgamento?
Os objetivos desses “partidos” são consentâneos, condignos, inerentes e coerentes ou similares, semelhantes e iguais aos Objetivos Nacionais Permanentes de nossa Nação e País ou com o nosso Estado-Brasileiro?
Imputar ao Povo a culpa pela “escolha” de maus políticos é responsabilizar a ninguém ou imputar a sujeitos indeterminados, indivíduos anônimos, cidadãos ocultos, sigilosos e secretos, ainda que individuados e identificados biometricamente, onde sua simples digital serviria para comprovar que cumprira com seu papel (dever-direito de votar, mais dever que direito), ou não?
Aliás, o eleitor quando sufraga seu voto, no escrutínio universal sazonal em comento, não dá carta-branca ou outorga-lhes procuração com plenos poderes, para malversarem, desviarem, achacarem ou espoliarem ao Erário, e sim para serem dignos, diligentes, probos, éticos e assíduos defensores dos interesses do povo e não somente aos de seus eleitores ou dos ditos “representantes”, apaniguados e parentela ou dos “filiados”; ou não? – Vejam o que dissemos, a saber:
Ademais, até a própria lei da Ficha-Limpa, parece ser inócua, inóxia ou inerme aos seus fins pretendidos, consoante o neo entendimento da mais “alta corte totalmente acovardada”, como fora aduzido pelo indigitado “virtuoso” Luís 51!
Enfim, imputar ao povo é o mesmo culpar a polícia, que investiga a causa mortis e autoria do crime ao achar o cadáver e indiciar o criminoso ou à imprensa que noticia o delito ou o achado, como insinuam alguns escarlates! É, no mínimo, tergiversar!
Abr
*JG

P.S.: sem subterfúgios, qual “partidodefende aos interesses do Povo ou da Pátria? – “Pior que um governo corruPTo é um cidadão honesto que o defende”!

Nenhum comentário:

Postar um comentário