sábado, 7 de maio de 2016

INOCENTES ÚTEIS OU FANTOCHES DE MANIQUEÍSTAS SINISTROS!

Joilson Gouveia*

É cediço, ressabido e consabido porquanto público, notório, legal, positivado e alçado ao patamar constitucional de nossa Carta Cidadã de 1988 – que sequer fora aprovada, defendida e assinada pelos que se diziam defensores dos trabalhadores do Brasil, quando de sua promulgação. É fato histórico. –, de que toda pessoa é livre para ir-e-vir, ou estar, ficar, sair, mover ou permanecer e, sobretudo de expressar e manifestar seu pensamento, enquanto sujeito de Direitos, o qual, por ser Sujeito de direitos, parece olvidar, desconhecer ou ignorar aos liames, limites e esquadrias ou espaços desses seus Direitos, mormente quanto aos seus respectivos consequentes e imanentes Deveresnão há direitos sem deveres e vice-versa sobretudo do Respeito imanente, recíproco, mútuo, sinalagmático e bilateral Direito do outro ou dos outros e dos demais.
O proêmio suso citado decorre e se impõe ante aos vários episódios retratados na mídia e na grande rede mundial cibernética sobre “os inocentes úteis” de sempre, ainda que renovados ou rejuvenescidos por jovens e adolescentes que sequer sabem expressar ao seu livre, nuto e alvedrio sobre aquilo que “pensam que pensam”, porquanto “usados por pensadores inteligentes defensores do criticismo ou coletivismo de matizes sinistras sestras” com o desusado método de “hodiernas práticas arcaicas, superadas e ultrapassadas”, numa Democracia ou num Estado Democrático, Humanitário e de Direito, mormente depois de institucionalizado em 1988, contra o qual se insurgiu aquele supracitado partido, que nem concordou nem assinou a CF/88, mas brada, vocifera e esbraveja bravatas, bazófias, litanias e bordões desconexos tais como: “em defesa da democracia, ou pela constituição ou pelos direitos e outros quejandos”.
Urge, pois, trazer a lume, por conta de tais “acontecimentos”, o dito de Geraldo Vandré: “Protesto é coisa de quem não tem Poder”! Sábias palavras!
Ora, num Estado Democrático, Humanitário e De Direito, há Poderes, Instituições e Órgãos republicanos democráticos que devem ser instados quando os Direitos-Deveres ou vice-versa do cidadão, pessoa, indivíduo ou sujeito detentor dos Direitos estejam sendo aviltados, desdenhados, espoliados, desdenhados, desobedecidos ou descumpridos, dentre os quais destaquem-se Ministérios Públicos nas três esferas de Poder, órbitas e instâncias, as Procuradorias, Defensorias e seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil e as respectivas polícias federal, estadual e guardas municipais, sem falar nas respectivas Comissões de Defesa dos Direitos Humanos nas Casas Legislativas.
Nossos estudantes, usados como massa de manobra de ardilosas raposas velhacas, não devem ser manipulados, manietados e moldados como massas amolgáveis ao maniqueísmo fatalista de pensadores criticistas que os tornam inocentes úteis aos seus fins e meios sórdidos, inescrupuloso e criminosos, as debacles estratégias do “invadir, ocupar, resistir e nunca desistir” – que mais depredam patrimônios de todos, além de furtarem ou roubarem – pugnam não pela “fome do saber”, mas de “merendas” para comer haja vista que sequer sabem e se dão conta que o partido da tal “pátria educadora”, que detém os piores índices educativos, escolares, humanos e sociais, “invadiu, ocupou, resistiu e parece não querer desistir” (daí a iminência de ser defenestrado do “puder”) no qual já está a mais de catorze anos! Onde o pensamento crítico dos loquazes criticistas mendazes adeptos do agnosticismo maniqueísta ou dualista?
Essa “fome” não é por (ao que se denota e se pode inferir), para e/ou pelo Saber; é fome de comer merendas! Ou não?
Abr

*JG

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